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72% ADRENALINE POWER PARAPENTE TEMPORADA 1 (ANTES DE RODRIGO) / Chapter 18: será uma nova chance?

Capítulo 18: será uma nova chance?

Margarida aguarda na margem do rio, observando o movimento suave das águas enquanto espera pela balsa que a transferência para casa. Ela sorriu ao avistar Ricardo se aproximando, trazendo consigo uma energia contagiante e uma felicidade radiante.

RICARDO: (sorrindo) Margarida!

Margarida retribui o sorriso e caminha até a balsa, onde Ricardo a ajuda a embarcar. O rio, sereno e majestoso, reflete os raios do sol da tarde, criando uma atmosfera serena e tranquila.

RICARDO: (com alegria) Estamos quase em casa! Mal posso esperar para chegar lá.

Margarida assente, sentindo o coração caloroso pela presença de Ricardo. Ela observa o filho de Ricardo, um menino pequeno e vivaz, brincando à beira da água.

MARGARIDA: (sorrindo) Ele é tão adorável.

RICARDO: (orgulhoso) Sim, é o meu pequeno aventureiro!

Enquanto a balsa se move suavemente pelo rio, Ricardo se aproxima do filho, pegando-o nos braços com cuidado e amor. O menino ri, agarrando-se ao pai com entusiasmo enquanto a travessia continua.

RICARDO: (brincando) Ei, olha só quem está se divertindo na balsa!

Margarida observa o momento, uma mistura de ternura e alegria tomando conta dela ao ver a interação entre pai e filho. Ela sente o coração se aquecer com a cena encantadora, testemunhando o vínculo especial entre os dois.

Enquanto a balsa avança rio adentro, Margarida sorri, absorvendo a beleza do momento, a paz do rio e a felicidade que transporta aquela família reunida. A travessia, embora curta, se torna um momento de amor e conexão, deixando uma lembrança calorosa e reconfortante para Margarida.

Sérgio, um homem com um semblante sereno e uma mochila nas costas, chega à pequena vila de Era Nova. Ele observa com curiosidade as construções simples e acolhedoras, enquanto o sol poente embeleza o horizonte com tons dourados.

Ao entrar na vila, ele é recebido com sorrisos calorosos e cumprimentos afetuosos dos moradores locais, que percebem a presença de alguém novo na comunidade.

MORADOR 1: (amigável) Bem-vindo a Era Nova, estranho! Nunca te vimos por aqui.

SÉRGIO: (sorrindo) Obrigado! Eu sou Sérgio. Acabei de chegar por aqui.

À medida que Sérgio interage com os moradores, ele percebe a hospitalidade e a simplicidade da vida na vila. Ele é convidado a se reunir com eles ao redor de uma fogueira, onde começar a compartilhar histórias e experiências.

SÉRGIO: (animado) Vocês são um povo incrível. Permita-me contar um pouco da minha história...

Sérgio começa a narrar sua jornada, suas viagens, encontros e desafios. Ele fala sobre lugares distantes e pessoas que conheceram ao longo de sua vida, cativando a atenção dos moradores com suas histórias emocionantes e longevidade.

Os moradores ouvem atentamente, envolvendo-se nas narrativas de Sérgio, encantados com a maneira como ele retrata as diferentes culturas e experiências vividas ao redor do mundo.

À medida que a noite avançava, Sérgio e os moradores compartilhavam comentários, reflexões e uma sensação de conexão única. A presença de Sérgio se torna um marco na comunidade, enquanto ele se integra à vida tranquila e acolhedora da Era Nova, trocando vivências e construindo laços afetivos com aquele povo simpático e hospitaleiro.

Paulo, após um longo período, retorna à cidade da Galileia com uma mala cheia de memórias e um coração repleto de experiências vívidas mundo afora. Ele caminha pelas ruas familiares da cidade, observando as mudanças sutis e relembrando os lugares que um dia chamou de lar.

Ao chegar à praça central, ele encontra conhecidos e amigos que o recebem com sorrisos e abraços calorosos.

AMIGO: (surpreso) Paulo! Há quanto tempo! Você está de volta?

PAULO: (sorrindo) Sim, estou de volta para ficar.

A notícia de sua volta começa a se espalhar pela cidade, e as pessoas se reúnem ao redor dele, ansiosas para ouvir sobre suas aventuras e descobertas durante o tempo que esteve fora.

Paulo compartilha histórias de lugares distantes, culturas diversas e aprendizados que adquiriu ao longo de sua jornada. Ele expressa gratidão por todas as experiências vividas, mas também revela o amor e a saudade que sempre nutriu por Galileia, seu lar de coração.

À medida que ele conversa com os moradores, surge um sentimento de reconexão com a cidade, um senso de pertencimento que se fortalece a cada sorriso, a cada reencontro.

PAULO: (emocionado) Galileia sempre foi e sempre será o meu lar. É bom estar de volta.

Ele contempla a cidade com um olhar renovador, apreciando a familiaridade e a sensação reconfortante de estar de volta à comunidade que moldou parte de sua história.

Paulo, agora decidiu encontrar novamente raízes na Galileia, começa a se integrar à vida da cidade, reencontrando seu lugar entre amigos, vizinhos e nos corações daqueles que o acolhem com carinho e alegria pelo seu retorno tão esperado.

Petronio, imerso na calma e na rotina tranquila da cidade onde passou um tempo, começa a sentir a inquietação crescer dentro de si. Ele percebe que algo está mudando em sua âmago, um sentimento que o sinaliza sobre a iminência de sua partida.

Enquanto caminha pelas ruas conhecidas, Petronio observa a cidade com um olhar mais reflexivo. Ele se detém diante de lugares que marcaram seus dias ali, sentindo uma mistura de nostalgia e preparação para o que está por vir.

PETRONIO: (consigo mesmo) Está chegando a hora de seguir em frente.

Ele repassa mentalmente suas experiências na cidade, os amigos que fizeram, os momentos especiais que viveram. No entanto, mesmo apreciando a estadia, ele percebe que seu tempo ali está se esgotando.

Ao interagir com os habitantes locais, ele se sente despedido se aproximando. As conversas com os amigos se tornam mais melancólicas, os abraços parecem enviar um peso extra, como se todos os comentáriosm que logo seria hora de dizer adeus.

PETRONIO: (refletindo) É hora de voltar para Belo Horizonte.

Ele se vê dividido entre a alegria de reencontrar seu lar e a tristeza de deixar para trás um lugar que, de certa forma, se tornou um segundo lar para ele.

À medida que o sentimento de despedida se intensifica, Petronio começa a fazer planos para sua partida, preparando-se para retomar seu caminho, trazendo consigo as memórias e aprendizados preciosos que adquiriu durante sua estadia nesta cidade acolhedora.

Franklin, com sua experiência e paixão pelo voo livre, encontra-se nas proximidades da nova fazenda de Santa Cruz, observando os amplos campos e o céu aberto, um convite para alçar voo nos ares.

Ele é abordado por Lucas, o filho do dono da fazenda, um jovem curioso e cheio de entusiasmo, observando com fascínio o equipamento de parapente.

LUCAS: (animado) Uau, isso é um parapente? Sempre quis experimentar voar em um!

FRANKLIN: (sorrindo) Sim, é um parapente! Você gostaria de dar uma volta?

Lucas concorda com a empolgação, mal conseguindo conter a ansiedade pela oportunidade de voar nas correntes de ar. Franklin prepara o equipamento com cuidado, explicando os procedimentos de segurança enquanto os dois se preparam para colar.

Com a ajuda de Franklin, Lucas se acomoda na cadeira do parapente, pronto para a aventura que se aproxima. Com um breve momento de expectativa, Franklin corre pela encosta, lançando o parapente ao ar e levando-os suavemente para cima.

O vento acaricia seus rostos enquanto o parapente ganha altitude, proporcionando a Lucas uma visão extraordinária lá de cima. Ele fica maravilhado com a paisagem que se desenrola diante de seus olhos, os campos verdes se estendem até onde a vista alcança.

LUCAS: (encantado) Isso é incrível! Nunca vi nada parecido!

FRANKLIN: (sorrindo) É uma sensação única, não é?

O voo prossegue serenamente, com Franklin compartilhando sua experiência e sabedoria sobre o voo livre, enquanto Lucas absorve cada detalhe da experiência única de flutuar nos céus.

Ao pousar suavemente, Lucas transborda de paixão e gratidão pela aventura inesquecível que acabou de vivenciar. Franklin sorri, contente por proporcionar a Lucas um momento tão especial e por compartilhar sua paixão pelo voo com um jovem ávido por novas experiências.

Sérgio é acompanhado por Mauro Augusto, pronto para pegar o ônibus em direção a um destino distante. Enquanto caminham em direção ao ponto de ônibus, eles são acompanhados por um grupo de pessoas, uma turma animada e curiosa que se junta a eles na jornada.

SÉRGIO: (para Mauro Augusto) Parece que teremos uma viagem mais movimentada do que o esperado.

MAURO AUGUSTO: (rindo) Parece que sim. Vamos ver onde essa jornada nos leva.

O grupo se formou em volta de Sérgio e Mauro Augusto, uma mistura eclética de personalidades e histórias. Alguns são mais falantes, outros mais observadores, mas todos acompanham a expectativa e a animação pela viagem iminente.

À medida que se aproxima do ponto de ônibus, a energia do grupo cresce, permeada por risos, conversas animadas e expectativas sobre o que encontrarão no destino final.

SÉRGIO: (sorrindo) Bem, parece que nossa viagem terá uma companhia bem animada.

MAURO AUGUSTO: (concordando) Parece que sim. Será uma jornada interessante.

Enquanto aguardam a chegada do ônibus, o grupo se sente em uma atmosfera de camaradagem e motivação, pronto para embarcar nessa aventura em conjunto, levando consigo a promessa de novas experiências e encontros durante a trajetória até aquele lugar distante.

Margarida, Rodrigo e Ricardo chegam em casa após uma emocionante experiência do Campeonato Mineiro de Parapente. A paixão ainda está estampada em seus rostos, enquanto relembram as emoções vividas durante o evento.

MARGARIDA: (sorrindo) Foi um dia incrível, não foi?

RODRIGO: (animado) Foi demais! Ver papai voando alto e competindo foi sensacional!

RICARDO: (orgulhoso) Obrigado por terem ido me apoiar, foi especial para vocês aí.

A casa está impregnada com o espírito do evento, com o troféu e as lembranças trazidas pelo campeonato. Margarida se dedica a preparar um jantar especial para comemorar a participação de Ricardo, enquanto Rodrigo mostra entusiasmo em ajudar a arrumar a mesa.

Enquanto se prepara para o jantar, juntam-se histórias emocionantes do campeonato, relembrando os momentos mais marcantes e as habilidades impressionantes demonstradas por Ricardo durante uma competição.

A alegria e o orgulho transbordam na atmosfera da casa, preenchendo cada canto com uma energia contagiante. Margarida, Rodrigo e Ricardo celebram não apenas a participação no campeonato, mas também a união e o apoio mútuo que conseguiram o dia de conciliação para todos.

À mesa, entre risadas e histórias compartilhadas, eles desfrutam de um momento de união e gratidão, celebrando não apenas o desempenho de Ricardo, mas também os laços afetivos que os unem e os momentos preciosos que vivenciaram juntos durante essa jornada no campeonato mineiro.

Dona Mirtes, em um momento de tranquilidade na fazenda, avista Alexandre arrumando suas coisas, preparando-se para uma jornada em direção ao nordeste. Ela percebe a determinação no olhar dele, entendendo que sua missão é crucial e pessoal.

Dona Mirtes se aproxima, observando o sobrinho com uma mistura de preocupação e apoio, confirmando a importância da busca que ele está prestes a empreender.

Dona Mirtes: Alexandre, meu filho... Você está partindo para o Nordeste?

Alexandre assente, sua expressão séria, porém específica, transmitindo a urgência de sua missão.

Alexandre: Sim, tia. Preciso encontrar respostas sobre o que aconteceu com minha sobrinha. Não posso mais esperar.

Dona Mirtes abraça Alexandre, sentindo um aperto no coração ao vê-lo a partir da busca da verdade que pode trazer alívio ou desespero. Ela confirmou a confiança e a determinação dele para desvendar um mistério que assola a família há muito tempo.

Dona Mirtes: Cuide-se, meu querido. Que você encontre as respostas que busca e que traga conforto aos corações aflitos.

Com palavras de apoio, Dona Mirtes auxilia Alexandre a se afastar, desejando-lhe coragem e força para enfrentar os desafios que o aguardam no nordeste. Enquanto ele parte, ela permanece com uma confusão de sentimentos, esperando fervorosamente por notícias que possam trazer um desfecho para a incerteza que paira sobre a família.

Sebastião, do alto do morro da Fazenda Nova Galileia, avista Alexandre partindo em direção ao nordeste. Ele observa de longe, seus olhos fixos no horizonte enquanto a figura de Alexandre se torna cada vez menor no caminho que ele escolhe seguir.

Sebastião sente uma abertura no peito ao testemunhar a partida de Alexandre. Um turbilhão de emoções o invade, e lágrimas involuntárias começam a rolar pelo seu rosto. Ele se permite expressar os sentimentos que mantinha guardados por tanto tempo.

Sebastião: (em voz baixa e emocionada) Eu sinto... sinto por você, Alexandre.

A brisa suave que sopra no alto do morro parece levar consigo as palavras de Sebastião, levando seu pesar e suas emoções para longe dali. Ele se recolhe em seus pensamentos, desejando poder oferecer conforto a Alexandre, mas compreendendo que esse é um caminho que ele precisa trilhar sozinho.

Sebastião fica ali, olhando para o horizonte por um tempo, absorvendo a tristeza e a saudade que a partida de Alexandre despertou nele. Ele sabe que as palavras não ditas emparelharam no ar, esperando o momento certo para serem expressas, enquanto ele aguarda, com esperança e temor, pelos desdobramentos que essa jornada colaborativa para todos na fazenda.

Dona Mirtes, envolvida em suas atividades na fazenda, recebe uma carta inesperada. Ao abrir o envelope, seus olhos percorrem as linhas do texto com surpresa e perplexidade. Ela leu atentamente, uma mistura de emoções se agitando dentro dela.

A carta revela informações há muito tempo guardadas em segredo: Reginaldo, o homem com quem ela teve um breve encontro no passado, é seu irmão. Ele teve dois filhos, Ricardo e Antônio, tornando-os seus sobrinhos. A carta menciona também a possibilidade de Rodrigo, o jovem com quem ela tem uma ligação especial, ser seu sobrinho também.

Dona Mirtes sente o coração disparar ao absorver a magnitude dessas revelações. Ela relembra o encontro com Reginaldo anos atrás, um episódio que parecia isolado e sem consequências, agora revelado como uma conexão familiar profunda.

As peças do quebra-cabeça se encaixam em sua mente, explicando laços que ela nunca imaginou ter. O turbilhão de sentimentos a envolve, desde a surpresa até um senso de pertencimento recém-descoberto.

Dona Mirtes senta-se, deixando uma carta relacionada sobre seus joelhos. Ela reflete sobre o impacto dessas revelações em sua vida e no relacionamento com aqueles que agora sabem fazer parte de sua família. Uma mistura de emoções a envolve enquanto ela considera as mudanças iminentes em sua vida, resultando nessas novas descobertas sobre sua linhagem e na possibilidade de novos laços familiares.

Herculano, com uma expressão séria e preocupada, observa sua mãe, que reside no Mato Grosso, lidando com problemas de saúde. Ele compartilha sua preocupação com sua esposa, falando sobre a importância de visitar sua mãe o quanto antes.

HERCULANO: Amor, estou muito preocupado com minha mãe. Receba notícias de que ela não está bem de saúde.

Esposa de Herculano: Oh, querido, claro que devemos ir vê-la. Ela é sua mãe, e sua preocupação é compreensível.

A decisão está tomada. Herculano sabe que é hora de ir ao encontro de sua mãe, e a preocupação o impulsiona a tomar medidas imediatas. Ele começa a fazer os preparativos para a viagem ao Mato Grosso, querendo levar sua esposa para apoiá-lo nesse momento delicado.

Os dois começam a organizar as malas, visando uma viagem com cuidado e consideração. Herculano se certifica de que tudo esteja pronto para uma jornada, enquanto sua esposa oferece apoio e conforto emocional durante os preparativos.

Ao se preparar para partir, Herculano reflete sobre a importância de estar ao lado de sua mãe nesse momento desafiador. Ele sabe que a presença e o apoio deles serão valiosos para ela, mesmo diante da distância que os separam. Com o coração cheio de preocupação e esperança, eles partem em direção ao Mato Grosso, prontos para apoiar e cuidar da matriarca da família.


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