Dentro do carro, Mari pressionou um botão no volante, e uma passagem subterrânea se abriu à frente. Ela acelerou, entrando no túnel que a levou a uma saída discreta, conectada à rua principal. Enquanto dirigia, comentou:
_" parece que a criminalidade não tá diminuindo. Acho que vamos ter que aumentar o grupo.
Daniel, sentado no banco traseiro, olhou , pela janela, entediado.
_" que coisa...vou procurar algumas pessoas...
Mari sorriu de leve , mas não disse nada. Minutos depois, chegaram à creche. Daniel pegou o cesto de doces e se despediu:
_" tchau, irmã....
As crianças estavam no portão, braços cruzados e bicos emburrados, claramente ainda chateados por ele não ter aparecido no dia anterior. Daniel, com um sorriso calmo , explicou:
_" desculpa, gente. Minha irmã não deixou eu voltar ontem. Mas eu trouxe doces...
Assim que viram o cesto de doces, os rostos das crianças se iluminaram, e eles esqueceram o motivo da raiva. Daniel começou a distribuir os doces, garantindo que todos recebessem.
De repente, uma mulher apareceu na entrada da creche, acompanhada de sua filha. Ela usava um uniforme das forças especiais, o que chamou a atenção de Daniel. Ele a observou rapidamente e pensou:
_" ela é forte.....
A filha dela apontou animada para Daniel e disse:
_" mamãe, é ele ! O moço que brincou comigo!
A mulher avaliou Daniel com um olhar crítico. Embora estivesse ciente de que ele tinha algo de peculiar, sua aparência jovem e aparentemente fraca a tranquilizou. Suspirando, ela se apresentou:
_" bom dia. Me chamo Eva...
Daniel apertou a mão dela com um sorriso educado.
_" bom dia, senhora....
Eva estreitou os olhos por um instante, como se tentasse entender algo sobre ele , mas logo suavizou a expressão, deixando o clima mais leve.
Continua.....