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"Você é a única mulher que eu quero, e só você existe." César soava entediado até a alma, verdadeiramente desinteressado da situação com Vera. "Você me perdoa?"
"Não," Adeline respondeu, com uma expressão obstinada no rosto. "Eu vou te perdoar quando eu bem entender." Ela desviou o olhar dele.
"Mas eu-"
"Não! Eu não vou te perdoar, mesmo que você me force. Na verdade, vai piorar as coisas, então cuidado!" Ela fungou para ele, nem mesmo dando a ele a chance de dizer uma palavra. Um rubor havia pintado acima de suas orelhas e bochechas.
César ficou inerte por alguns segundos, apenas a encarando, antes de cair e se deitar na cama ao lado dela. "Mas eu posso te tocar, não posso?"
Adeline não recusou. Ela se virou de lado, cobrindo-se adequadamente com o edredom. César deslizou para baixo dele e seus braços envolveram seu estômago para colá-la contra ele.
"Vou considerar isso como um sim," ele disse antes de morder o ombro dela, um sopro suave escapando de seu nariz.