Yuri sabia que eles estavam errados e que não tinham o direito de manter ela tão no escuro. Afinal, era muito injusto, mas ainda assim, tratava-se de César.
Ele respeitava o alfa supremo demais para ultrapassar seus limites, e isso era algo que ele não conseguia se levar a fazer.
Apenas César tinha o direito de revelar o segredo para ela. A escolha pertencia a ele e somente a ele. Não era o seu lugar, de maneira alguma. Sem mencionar que ele era apenas o seu consiglieri.
Suspirando apologeticamente, Yuri levantou-se do sofá, saiu e curvou-se para ela. "Me perdoe, mas não tenho resposta para a sua pergunta. Tenho certeza que César irá te contar quando estiver pronto. Então, por favor, tenha paciência com ele." Ele era sincero.
Adeline cerrava os dentes em absoluto desprazer, suas mãos acariciavam o pelo de Dasha extremamente ásperas de irritação. A pobre gata teve que saltar para longe dela, com medo de se machucar.