Dante ergueu a cabeça e, para seu horror, viu centenas de Acromântulas descendo das copas das árvores. Seus olhos brilhavam com uma fome insaciável, e o som do farfalhar das patas das aranhas se misturava com o rugido inquietante da floresta. A visão era de um pesadelo tornado realidade, e o pânico ameaçou engolir Dante. Mas ele afastou o medo com uma força de vontade implacável. Não havia tempo para hesitação; o instinto de sobrevivência estava em alta.
Ele lançou um último feitiço de explosão, criando uma distração temporária que iluminou a escuridão ao redor. O som do impacto ecoou pela floresta, sacudindo as árvores e fazendo as Acromântulas hesitarem por um momento. Dante não esperou para ver o efeito completo. Com um grito de determinação, começou a correr, seus pés batendo com urgência no chão coberto de folhas e galhos.
A corrida através da floresta era um desafio em si mesma. O terreno irregular, coberto de raízes e pedras, fazia com que cada passo fosse um teste de equilíbrio e força. As árvores, altas e imponentes, lançavam sombras profundas que se moviam com o vento, criando um efeito quase hipnótico. Dante lutava para manter o foco, desviando das raízes que ameaçavam tropeçá-lo e das rochas que poderiam fazê-lo cair.
A massa de Acromântulas o perseguia implacavelmente, um enxame de patas e presas que avançava com uma velocidade surpreendente para criaturas de seu tamanho. Dante sentia a pressão do número crescente de aranhas atrás de si, como se estivesse sendo empurrado por uma onda de pavor. Ele lançava feitiços por cima do ombro, mas a quantidade de criaturas era esmagadora. Cada feitiço parecia ter um efeito temporário, com as aranhas recuando apenas para avançar novamente em um instante.
A adrenalina o mantinha em movimento, mas o cansaço estava começando a pesar. Seus músculos estavam queimando, e a respiração estava pesada e irregular. O som das patas das aranhas batendo contra o solo era ensurdecedor, e ele mal conseguia ouvir seus próprios pensamentos. Cada movimento era um ato de sobrevivência, cada feitiço um esforço desesperado para manter a horda de aranhas a distância.
Dante sabia que precisava de uma estratégia. Ele se lembrou das observações que fizera e do conhecimento adquirido sobre as Acromântulas. Ele sabia que elas eram inteligentes e que o simples combate direto não seria suficiente para garantir sua segurança. Precisava de um plano para criar uma abertura, um momento de trégua para encontrar uma saída.
Enquanto corria, ele olhou ao redor em busca de algo que pudesse usar a seu favor. A vegetação densa da floresta oferecia alguns recursos, e ele percebeu que poderia usar isso a seu favor. Ele se lembrou das teias que havia visto, das árvores cheias de teias grossas e pegajosas. Se pudesse criar uma distração e usar as teias para atrapalhar as aranhas, talvez conseguisse ganhar algum tempo.
Com um grito de concentração, Dante lançou um feitiço de fogo em um grupo de teias à sua esquerda. O fogo se espalhou rapidamente, iluminando o ambiente com uma luz brilhante e criando uma cortina de calor. As Acromântulas hesitaram, recuando diante das chamas, mas Dante sabia que isso não as deteria por muito tempo. Ele precisava usar essa brecha para avançar.
Enquanto o fogo criava uma barreira temporária, Dante correu com mais intensidade, desviando de teias e galhos baixos. Ele sentia o calor nas costas, mas não parou para olhar. Seu objetivo era alcançar a borda da floresta, onde esperava encontrar uma saída para a segurança. O som das aranhas continuava a persegui-lo, mas estava se tornando mais distante à medida que ele avançava.
No entanto, a sorte de Dante estava prestes a mudar. À medida que se aproximava da borda da floresta, ele avistou uma nova ameaça: uma grande teia tecida nas árvores, bloqueando seu caminho. As Acromântulas haviam antecipado sua tentativa de fuga e estavam criando um obstáculo para impedir sua saída. Dante parou abruptamente, seu coração batendo forte no peito enquanto analisava a situação.
As teias eram espessas e quase impenetráveis, uma barreira sólida que ele não conseguiria atravessar facilmente. Ele precisava agir rápido. Com uma respiração profunda, ele lançou um feitiço de explosão para criar uma brecha na teia. O feitiço explodiu com um estrondo, queimando parte da teia e criando uma abertura. Mas a explosão também atraiu a atenção de mais Acromântulas que estavam escondidas, e elas começaram a descer das árvores, cercando-o novamente.
Dante estava cercado, e a situação estava se tornando desesperadora. Ele se viu lutando contra uma nova onda de aranhas, suas patas se movendo com uma rapidez assustadora. Com um movimento ágil, ele usou seus pregos transfigurados para criar uma defesa adicional. Os pregos voavam pelo ar, perfurando as carapaças das Acromântulas e criando uma barreira de metal que ajudava a manter as criaturas afastadas.
Enquanto lutava, ele percebeu que precisava encontrar uma maneira de criar uma abertura final. Ele olhou ao redor e viu uma pequena brecha à sua frente, uma área onde as árvores estavam um pouco mais espaçadas. Se pudesse alcançar essa brecha, poderia ter uma chance de criar uma distração definitiva e finalmente escapar.
Com a determinação renovada, Dante avançou em direção à clareira, lutando contra as aranhas que o atacavam. Ele lançou feitiços de fogo e de explosão com uma intensidade crescente, sua magia se tornando um turbilhão de energia e luz. As Acromântulas estavam recuando, mas novas ondas de criaturas continuavam a surgir, tornando cada passo um desafio.
Quando finalmente chegou à brecha que tinha naquela arvore, Dante usou seu último feitiço de explosão para criar uma distração final. A explosão lançou uma nuvem de fumaça e detritos, obscurecendo a visão das aranhas e criando um momento de confusão. Aproveitando a brecha, ele correu com todas as suas forças, movendo-se rapidamente através da brecha e em direção à borda da floresta.
Mas as Acromântulas não eram tão facilmente enganadas. Elas começaram a avançar novamente, e Dante sentiu uma nova onda de pânico. Ele sabia que precisava de um plano de escape rápido. Com um esforço final, ele conjurou um feitiço de fogo para criar uma barreira de fogo novamente que ajudou a afastar as aranhas que estavam muito próximas.
Dante continuou a correr, seu corpo exausto e seu ritmo diminuído. A borda da floresta estava agora ao alcance, mas ele enfrentava um novo desafio: uma fileira de aranhas estava tecendo suas teias na entrada, criando uma barreira quase impenetrável. Ele parou por um momento, seu coração acelerado enquanto avaliava a situação.
Ele sabia que precisava agir rapidamente. Com um último esforço, ele conjurou um feitiço de fogo e apontou para as teias à sua frente. As chamas se espalharam rapidamente, queimando as teias e afastando assim as aranhas então ele teve uma ideia louca a passar no meio do fogo e para não se queimar conjurou o feitiço de água "Aguamenti" e rapidamente lançou uma quantidade de água o suficiente para fazer um túnel no mar de fogo a sua frente, Dante se esgueirou pelo túnel, sentindo o calor das chamas e o frescor da água ao mesmo tempo.
Finalmente, ele emergiu na borda da floresta, os terrenos de Hogwarts se estendendo diante dele. Mas a luta ainda não havia terminado. As Acromântulas continuavam a persegui-lo, e Dante sentia o peso da exaustão física e mental. Ele corria com todas as suas forças, seus músculos queimando e sua respiração irregular.
Quando estava próximo aos portões do castelo, ele olhou para trás e viu as Acromântulas paradas na beira da floresta, hesitando diante da linha de demarcação. Elas pareciam relutantes em cruzar para os terrenos protegidos de Hogwarts, e Dante sentiu uma onda de alívio.
Dante chegou aos portões do castelo e se deixou cair no chão, exausto e ofegante. O esforço da batalha e a fuga extenuante haviam deixado seu corpo drenado. Ele se apoiou nas mãos e nos joelhos, tentando recuperar o fôlego enquanto observava a borda da Floresta Negra. As Acromântulas, frustradas e aparentemente derrotadas, estavam recuando lentamente. Seus olhos brilhavam com uma raiva insaciável, e suas mandíbulas se moviam freneticamente, emitindo sons ameaçadores que ecoavam na noite.
Dante sorriu, um gesto que misturava alívio com triunfo. Com um esforço final, ele ergueu o dedo do meio para as aranhas, um gesto desafiador que sabia que elas não entenderiam, mas que expressava seu desdém. As Acromântulas, perplexas com a audácia de Dante ficaram ali ainda por 10 minutos antes de se afastarem, desaparecendo nas sombras profundas da floresta.
Com o tempo já tendo sido passado Dante agora com um pouco recuperou suas forças, uma nova movimentação chamou sua atenção. No lado direito da área onde as Acromântulas estavam, Dante viu várias figuras emergindo das sombras da floresta. Eram centauros, seres híbridos metade cavalo e metade homem, como ele havia lido nos livros. Eles se moviam com uma graça imponente e uma destreza surpreendente, empunhando lanças, arcos e flechas, e espadas reluzentes.
Os centauros avançaram rapidamente, seus corpos musculosos e pelagens douradas reluzindo sob a luz da lua. Eles estavam preparados para a batalha, e sua presença imponente imediatamente criou uma sensação de esperança renovada. Cada centauro era uma visão de força e habilidade, e Dante sentiu uma mistura de admiração e alívio ao vê-los em ação.
O líder dos centauros, um imenso ser com uma crina prateada e uma cicatriz antiga atravessando seu rosto, estava à frente. Seus olhos brilhavam com uma determinação feroz enquanto ele brandia uma lança longa com precisão letal. Os outros centauros seguiram-no, formando uma linha de combate que parecia impenetrável.
"Avancem!" o líder dos centauros ordenou em uma voz profunda e retumbante. "Não deixem uma única Acromântula escapar!"
A cena que se desenrolou diante de Dante foi de uma batalha épica e feroz. Os centauros avançaram em formação, suas lanças cortando o ar com um som agudo. Cada golpe era um exemplo de habilidade e força, e as Acromântulas que tentavam se aproximar eram derrubadas com uma eficiência impressionante. As lanças atravessavam as carapaças das aranhas com facilidade, enquanto os arcos disparavam flechas que acertavam alvos em movimento com uma precisão mortal.
Os feixes de luz da lua filtravam-se através das copas das árvores, criando padrões dramáticos de luz e sombra que dançavam no campo de batalha. As flechas cortavam o ar, brilhando com um brilho prateado antes de atingir suas presas. Cada flecha que encontrava seu alvo fazia com que uma Acromântula emitisse um grito agudo, uma nota de agonia que ecoava na floresta.
Enquanto isso, o líder dos centauros estava no centro da ação, sua lança girando e perfurando as Acromântulas que se aproximavam. Seu movimento era fluido e gracioso, como uma dança de guerra, e ele parecia ser um mestre na arte do combate. Com cada investida, ele enviava aranhas para trás, seu poder e habilidade evidentes em cada golpe.
Os outros centauros também mostravam uma destreza impressionante. Um grupo de três centauros estava coordenado com uma eficácia quase mágica, lançando flechas que se cruzavam no ar, criando uma rede de destruição que eliminava qualquer Acromântula que tentasse atravessar. Outro grupo estava em uma batalha corpo a corpo, suas espadas cortando as aranhas com precisão enquanto suas crinas brilhavam ao sol da noite.
Dante observava a batalha com um misto de espanto e fascínio. A luta dos centauros era uma exibição de poder e coordenação, e ele estava maravilhado com a habilidade com que eles enfrentavam a ameaça. Cada movimento era meticulosamente calculado, e a determinação em seus rostos era palpável.
No entanto, a batalha não era fácil. As Acromântulas eram criaturas ferozes e implacáveis, e elas não estavam dispostas a recuar sem lutar. Elas atacavam com uma ferocidade desesperada, suas patas afiadas e mandíbulas se movendo em um frenesi de ataque. As aranhas avançavam em ondas, tentando sobrecarregar os centauros com seu número.
Os centauros estavam lutando contra a maré de aranhas, e Dante podia ver a exaustão começando a se instalar em seus movimentos. Eles estavam lutando há algum tempo, e as Acromântulas estavam se mostrando um adversário formidável. Apesar da habilidade e força dos centauros, a batalha estava se tornando cada vez mais difícil.
Os centauros estavam lutando contra a maré de aranhas, e Dante podia ver a exaustão começando a se instalar em seus movimentos. Eles estavam há bastante tempo envolvidos na batalha, e as Acromântulas estavam se mostrando um adversário formidável. Apesar da habilidade e força dos centauros, a batalha estava se tornando cada vez mais difícil. O número de aranhas parecia interminável, e suas investidas furiosas tornavam o campo de batalha cada vez mais caótico.
As estratégias dos centauros estavam começando a falhar, e a pressão das Acromântulas estava se tornando insuportável. Então, de repente, um clarão ofuscante iluminou o campo de batalha. Dante ergueu a cabeça, seus olhos arregalados diante da cena impressionante que se desenrolava diante dele.
Iae pessoal mais um capitulo blz, eu to com a estrategia de escrever dois capitulos por dia mas eu só libero 1 por dia para quando chegar final de semana vocês não ficarem sem cap tá legal valeu.