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96.42% [ASOIAF] O Leão vermelho e a Criança louca. PT / Chapter 26: Olhar de Safira

Capítulo 26: Olhar de Safira

Logo de manhã, antes que o sol nascesse, antes que os pássaros cantassem, Gwayne cruzou os portões do vilarejo seguindo rumo ao castelo e de lá para os andares subterrâneos, para lavar do sangue que estava em sua mão. Quando retornou, o sol já estava dando sua cara timidamente.

Thri estava deitado em sua cama, ele se deitou ao lado e deu um tapa na bunda dela, a fazendo bocejar e virar para o lado dele.

— Conseguiu o que queria? — perguntou ela, com voz de sono.

— Sim, volte a dormir.

Ele dormiu por apenas algumas horas, não queria tardar suas tarefas, acordou antes de Thri, mas já era um pouco tarde. Ele desceu para a cozinha.

— Está pronto? — Gwayne perguntou, vendo deliciosos pães no forno.

— Quase milorde. — disse a serva, com um sorriso.

Ele pegou um pão que tinha sido feito mais cedo e partiu para a entrada, onde encontrou Cerella.

— Bom dia, acordou tarde hoje. — disse ela, estava com o vestido coberto de suor.

— chegou da aula de dança?

Ela cruzou os braços.

— O que você fez ontem a noite?

Gwayne a beijou na testa.

— Algo importante.

— Perdeu as notícias. — disse ela, olhando para o horizonte com rosto triste. — nosso avô irá partir em uma semana para se juntar a hoste de Lorde Stafford Lannister em Lannisporto.

Gwayne pareceu intrigado.

— Preciso falar com ele, onde ele está?

— Está no salão, eu acho, preparando as coisas.

Eles avistaram barris de vinhos sendo retirados do porão e levados para a despensa.

Cerella riu.

— O dia está chegando, preciso me lavar.

Então, Sor Lymond chegou atravessando a sala do salão e abriu sorriso ao encontrar.

— Que bom que está aqui, Gwayne. Temos coisas para conversar, irei me juntar a hoste do Sor Stafford para defender o ocidente, levarei poucos homens e passarei no acampamento de Lorde Wulf para falar com ele sobre.

— Bom, na última vez que eu disse isso, eu fiz errado... Desculpe por aquilo, mas tenho que fazer novamente. — Sor Lymond suspirou. — Será o Lorde de Vikary enquanto eu não estiver, eu sei que fará um bem.

— Farei... Mas você não estará aqui para meu casamento? — perguntou ele, intrigado.

— Estarei, os Roxton devem estar chegando.

Sor Lymond estava certo, pois na tarde do dia seguinte o som de um berrante anunciava a comitiva de Lorde Roxton, Gwayne foi rapidamente colocar sua roupa, sem esconder quem era, vestiu suas vestes de couro branco, com detalhes em vermelho e um leão rampante. As servas o ajudaram gentilmente a colocar uma capa vermelha soltando gracejos e sorrisos.

Daeron não tinha aparecido desde então.

Depois, ele saiu e foi para o lado de seu avô e sua prima na entrada do castelo, estavam todos lá. Sor Patrick, Sor Desmond, Septa Loren, Thri, o intendente Walter e o Meistre.

De ambos os lados, os cavaleiros da casa estavam enfileirados, com lança e escudo ostentando o estandarte Vikary.

Atrás, o povo comum se abarrotava para ver a chegada dos visitantes.

Pela estrada principal, vinha três fileiras de cavaleiros pomposos, com suas armaduras brilhantes e seus capacetes ornamentados, carregavam o estandarte dos Roxton em suas cores. Atrás, podia-se ver uma enorme carruagem branca e azul, com detalhes dourados e os anéis de sua casa ornamentos em volta. Os cavaleiros abriram ala para a carruagem parar bem no início da escadaria, que finalmente revelou o que havia atrás, outras duas carruagens e os homens que viriam para se juntar a nossa causa, quinhentos homens bem armados e equipados, prontos para lutar e morrer pele senhora de Roxton e seu futuro marido.

Gwayne sorriu ao vê-los.

Um dos cavaleiros de Roxton abriu a porta da carruagem e fez uma reverência quando Lorde Luwyn deu as caras, com toda sua polpa e esplendor em vestes finíssimas. Assim como a senhora sua esposa sua, Lady Elinor Costayne, com suas duas filhas descendo logo após ela, então, finalmente a mais graciosa das pessoas que desceram da carruagem, superando todos em beleza e pomposidade, a futura senhora Reyne, Lady Olivia Roxton.

Gwayne desceu até ela, a pegando pelas mãos e a ajudando a descer.

Ambos sorriram a se ver.

— Meu senhor. — disse ela, fazendo uma reverência áurea.

— Minha senhora. — respondeu ele, coroando a mão dela com um casto beijo.

Depois, ele reverenciou as outras senhoras e Lorde Luwyn, que estava com um sorriso de orelha a orelha.

Parecia para Gwayne, que a felicidade de sua filha era até mais importante que o ouro de Castamere.

Ele avistou também atrás de Lorde Luwyn, alguns homens mais velhos e pomposos, ele pensou ser os senhores vassalos de Roxton.

Sor Lymond se juntou a eles, abraçando senhora Olivia como uma filha e reverenciando Lorde Luwyn.

"Bom ver você, bom amigo" — disse ele, para Luwyn.

— Esse é o cavaleiro que destruiu o exército de Lorde Edmure Tully, e que foi consagrado cavaleiro por Sor Jaime Lannister. — exclamou Lorde Luwyn, com resto cheio de admiração para seus vassalos e cavaleiros. — e agora será meu filho pela lei, que comemoremos a isso!

Sor Lymond bateu palmas e vieram duas fileiras de servos e o intendente, eles iriam ajudar os senhores e senhoras a encontrar seus quartos no castelo, e também levariam seus pertences a seus respectivos quartos.

Cerella desceu e reverenciou a Lady Olivia, que fez o mesmo. Depois, Thri.

Ela chegou e a reverenciou de forma rápida, com um sorriso no rosto.

Olivia a olhou com um olhar suspeito, mas só durou até ver o pingente da fé em seu pescoço. Elas trocaram um sorriso breve.

Os guardas de Lorde Luwyn entraram na carruagem e retiraram um grande baú ricamente ornamentado.

Lorde Luwyn olhou para Gwayne e disse.

"Isso é o presente de casamento"

Gwayne sorriu.

"Levem para meu quarto, perguntem aos serviçais." — disse ele, subindo as escadas com Sor Lymond, já começando a discutir sobre o casamento.

Lorde Luwyn olhou para trás e olhou Lady Olivia com os braços entrelaçados com o de Gwayne, e sorriu feliz, voltando-se para Sor Lymond, o confidenciando algo.

— Eu não acreditava completamente nos sonhos de minha filha, mas depois que a sua carta chegou contando os feitos de seu neto na guerra, é a homem que ela sempre falou!

Gwayne chamou um dos servos e ordenou que mandasse o cavalariço preparar seu cavalo.

"Você me levou por entre seus jardins floridos, deixe-me levá-la a um dos meus lugares favoritos, minha senhora." — disse ele, de forma doce.

"Estou ansiosa por conhecer, meu senhor" — respondeu ela.

O garoto cavalariço veio trazendo um enorme bucéfalo do estábulo, já encilhado.

Gwayne a segurou pela cintura e a colocou em cima do cavalo, montando logo atrás.

Senhora Olivia enrusbeceu e soltou sorrisinhos para Cerella.

Gwayne guiou o cavalo entre aquele amontoado de pessoas, e os soldados abriram caminho para eles. Ele cavalgou para a saída oeste, pela rota da praia.

Gwayne a ajudou a desmontar e a pegou pela mão, caminharam juntos pelas areias da praia enquanto guiava o cavalo pela rédia. A água estava extremamente azul, um reflexo perfeito do céu, o sol ardia quente. Era uma bela tarde no bosque d'ouro, os pássaros cantavam nas árvores e as gaivotas davam rasantes nas águas e retornavam com peixes um suas bocas, no horizonte do oceano navios mercantes deslizavam pelas ondas e conchas coloridas se exaltavam entre a areia branca.

"É um belo lugar, será meu lugar favorito também" — disse ela, com a voz suave. "Minha primeira vez vendo o mar do ocidente."

Ela o olhou profundamente nos olhos.

— Vamos sentar... — ela apontou para uma rocha pequena e sorriu. — ali, é perfeito.

Eles se sentaram e conversaram e Gwayne contou tudo que ela precisava saber sobre o bosque e o ocidente.

— Conte-me sobre o seu sonho, Olivia... — disse ele, gentilmente. — mais detalhadamente.

"Meu pai me levou em uma viagem para vila velha quando eu era uma garotinha, mas peguei uma doença de um daqueles essosi sujos, eu quase morri e então, sonhei. Eu fiquei entre a vida e a morte durante meses, quando a mãe e a donzela me visitaram."

Gwayne a olhou interessado.

"A donzela pediu para me manter intocada e a mãe me revelou que eu iria ser a mãe de uma dinastia"

Ele estava com rosto austero sobre o sol e ela elevou sua mão até seu rosto.

— Meu leão... — disse ela, com a voz atraente. — agora me fale sobre o seu, o quê lhe foi revelado?

— O guerreiro me disse que eu seria a espada que faz o reino renascer.

"Me vingue! Mate o corvo e deixe o garoto erguer-se às alturas! Salve a rainha! Salve o reino dos homens! Viserys! Gudrunn"

Ele repetia essas palavras desesperadamente, mas não vejo sentido. — disse ele, com a voz firme e rosto impassível. — que corvo eu devo matar, que garoto se erguerá a altura e a rainha...

— Nós descobriremos o que essas palavras significam juntos, vamos começar pela primeira coisa. "Gudrunn" — murmurou ela. — o que é?

— Eles são uma família da ilha de Drum, nascidos do ferro que se converterem à fé dos sete após uma tempestade no meio do mar, Lorde Wulf e sua família viram o guerreiro naquele dia entre as luzes dos trovões. Segundo Wulf, houve uma batalha nos céus e o próprio guerreiro subjulgou o Deus afogado. — Gwayne suspirou.

Os olhos de Olivia estavam brilhando de empolgação e maravilha.

Gwayne tocou o rosto dela com a enorme mão.

— Você entende? — perguntou ele. — o guerreiro apareceu como um colosso no meio do oceano e subjulgou um monstro, isso é maior do que todas as lendas que já contaram para assustar crianças, esse é o poder dos deuses. Mas...

— Mas? — indagou ela, curiosa.

"O pai do céu julga todo homem com justiça, mas não houve misericórdia nem justiça no que acontece a nossa pobre princesa, como os deuses poderiam ser tão cegos ou indiferentes para permitir tal horror?" — Gwayne se pegou pensando nos textos do Septão Barth.

— Nada... — respondeu ele, continuando.

Os Gudrunn passaram muitos vilarejos a tocha em Essos por seguirem Deuses errados, o guerreiro disse que eles estariam ao meu lado e por isso meu avô foi atrás deles e contou sobre meu sonho.

"Aerea" — ele deixou escapar.

— O mal a faz companhia, Gwayne. — Disse Olivia.

— Mas eu irei de encontro a ela, eu prometi que a salvaria.

Lady Olivia segurou sua mão e apertou buscando segurança.

"Do sangue o reino renascerá, e Aerea estará comigo quando isso acontecer." Ele se levantou e ela ficou ao seu lado, seu rosto brilhava dourado como o sol e seus olhos como safiras.


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