Após um longo e revigorante passeio, Ravina e Aaron sentaram-se em um penhasco na montanha para descansar e apreciar a vista.
"Há algo sobre montanhas…" ela disse, parecendo curtir a brisa fria.
"Dizemos que as montanhas são o céu da terra." Ele disse.
"Eu posso ver isso," ela disse, olhando à frente, com os braços em volta dos joelhos.
Ele a observou em silêncio, imaginando como poderia haver tanta força, intensidade e determinação em um corpo tão pequeno. Mas ele sabia que ela não era apenas isso. Sua mãe havia contado para ele sobre como a encontrou coberta de sangue. Suas mãos eram o suficiente para dizer a ele que ela não estava bem. Seus olhos eram assombradores. Ele nunca tinha visto nada parecido.
Quanto mais ele a via, mais sentia a necessidade de ajudá-la. Não, ele sentia que tinha que ajudá-la, não apenas por seu irmão, mas por si mesmo e pelas pessoas que havia traído. Além disso, porque ele lhe devia isso. Ele se perguntava se ela sabia sobre seu pai.