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A dor que eu sentia era insuportável, especialmente no meu lado. Olhei para baixo e vi que a ferida ainda estava sangrando. Eu precisava encontrar um lugar para tratá-la. Com agonia, segurei meu lado enquanto instigava meu cavalo para frente, o bater ritmado de seus cascos combinando com o pulsar do meu coração. O veneno da ferida causada pela lança queimava pelo meu corpo, mas eu me recusava a deixar que me atrasasse. Os guardas estavam na minha cola e eu sabia que tinha que continuar me movendo se quisesse sobreviver.
Roubei mais um olhar para o meu estômago, de onde o sangue ainda escorria da ferida. O veneno havia penetrado profundamente e eu sentia seus efeitos se espalhando pelo meu corpo. Minha visão embaçava e minha cabeça girava, mas eu cerrava os dentes e seguia em frente.