Felps sente o calor da raiva correndo por suas veias, suas mãos tremendo de fúria enquanto ele encara Arthur. "Eu matei por justiça!", ele rosnou, sua voz ressoando com uma intensidade que faz até mesmo Arthur recuar por um momento.
Mas o sorriso de Arthur permanece, uma expressão fria e calculista que faz arrepios percorrerem a espinha de Felps. "Não justifica suas ações...", Arthur responde, sua voz suave como uma serpente pronta para dar o bote.
Felps cerrou os dentes, a vontade de esmagar Arthur pulsando dentro dele como um tambor ensurdecedor. "Porque você fez isso, só por eu ter renascido eu me tornei o ser que menos queria e sempre me lembro do sofrimento que você me fez passar", ele rosnou, sua voz carregada de dor e angústia.
"EXATO!", Arthur ecoou, seus olhos brilhando com um fogo maligno. "Eu queria te mostrar como você pode ser influenciado pelo sentimento de vingança. Como você pode ser manipulado para se tornar aquilo que mais temia."
Felps sentiu uma onda de desespero se espalhar por seu peito, suas mãos se fechando em punhos apertados. Ele não podia deixar Arthur sair impune por seus crimes, não podia permitir que ele continuasse espalhando dor e destruição pelo mundo.
Em um movimento rápido e furioso, Felps tentou puxar uma faca de seu casaco, mas Arthur desviou com uma agilidade surpreendente. "Sério? Acha que pode matar seu criador?", Arthur zombou, sua voz ecoando com uma arrogância cruel. "Fui eu quem criou essa sua versão, melhor, mais forte! Você não é nada além de uma sombra do que eu desejei que você fosse."
Felps sentiu uma onda de fúria se inflamar dentro dele, a determinação queimando como uma chama ardente em seu coração. Ele não permitiria que Arthur o controlasse, não permitiria que ele continuasse a espalhar o caos e a destruição. Ele era o Justiceiro, o guardião da justiça, e ele faria o que fosse necessário para garantir que Arthur pagasse por seus crimes.