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71.42% Cristais do Poder : Orgulho em Guerra / Chapter 30: CAPÍTULO 28 - FÓRMULA DE PESQUISA

Capítulo 30: CAPÍTULO 28 - FÓRMULA DE PESQUISA

Andando de forma lenta, Linn finalmente pôde ver os pedaços do prédio que tinha derrubado junto de Mizu e Luna. Por mais de não ser a primeira vez que via toda a destruição, não tinha percebido ainda o tamanho do desastre que tinha causado naquele lugar.

– "Isso é incrível."

Murmurando, pensou profundamente sobre todo o contexto no qual tinha derrubado o prédio. Sem palavras, não conseguiu expressar para si mesma frases que dessem sentido a seus pensamentos.

Ignorando a parte física, Linn se concentrou em sentir o clima que pairava sobre os destroços que invadiam a rua. O clima da noite já se fazia pesado por si só, porém, com o peso do sangue e das mortes que estavam impregnadas no solo, o fazia ser pior ainda.

Se aproximando lentamente dos grandes blocos espalhados pelo solo, os tocou, sentindo o clima profundo que apenas seu contato direto lhe causava.

– "Nossa!"

Linn caiu para trás, se apoiando apenas em sua mão estendida em direção a parte trás de seu corpo, a qual a impediu de se sentar no chão, a dando apoio para levantar no mesmo instante.

Se afastando do bloco da estrutura que tinha tocado antes, respirou fundo, levando a mão para sentir o acelerado coração que estava dentro de seu peito.

– "Quantas mortes circulam por cada metro quadrado desse lugar…"

Linn podia sentir o clima dos objetos por conta do cristal que carregava em seu bolso. Ele lhe dava a capacidade de sentir o perigo e o clima do ambiente para primeiramente evitar o uso das lutas extremas usando os poderes de defesa do cristal.

Tornando a respirar profundamente, ignorou todo o contexto que estava em sua mente. Ela sabia seu objetivo e entendia a importância de cumpri-lo de forma rápida.

A cada segundo que se passava, a noite era tomada ainda mais pela escuridão, a qual parecia engolir as estrelas que antes pareciam brilhar mais no céu antes visto pelo garoto Mizu.

– "Tudo bem, não posso me desviar do que vim aqui fazer."

Andando novamente em meio aos destroços, Linn observou por todas as brechas em busca de encontrar marcas de sangue, órgãos e pegadas.

– "..."

Sem sucesso em sua primeira minuciosa busca, Linn rodeou todo o lugar por mais uma vez, porém, novamente não pôde encontrar o que procurava.

Daquele grande lugar coberto por destroços, uma pequena parte podia ser pesquisada e avaliada, enquanto que outra parte era coberta por toda a estrutura ainda firme do prédio caído ao chão.

– "Não há sinal algum de vida nesse grande prédio, é impossível que ele ainda exista estando aqui."

Ignorando o local que não podia buscar, Linn novamente andou por todo o redor do grande prédio caído, onde podia procurar com análises calmas. Ela andava sobre a mesma cratera que tinha criado com sua queda e também caminhava por todo o redor dela pela terceira vez.

Em suas primeiras duas buscas, ela não tinha visto nada diferente ou evidente no chão ou nos escombros que encontrou pelo caminho. Não havia sinal algum de passos marcados, sangue ou qualquer sinal de vida naquele lugar.

Pela terceira vez, ela buscou nos mesmos lugares enquanto usava o mesmo olhar analista das primeiras vezes.

Indo e voltando por todos os cantos, Linn somou cerca de 3 horas apenas em suas três buscas, as quais tinham acabado após mais uma vez se tornarem ineficiente.

– "Não há o que achar nesse lugar."

Linn se deu por vencida. Ela tinha olhado calmamente por todos os cantos, procurado em cada pedra e blocos quebrados do prédio, porém não havia encontrado nada diferente do momento em que caiu ali logo após derrubar o prédio.

Finalmente vencida, caminhou de cabeça baixa em direção à rua principal que ligava a cidade habitada do prédio que era levemente isolado.

– "Aqui está…"

Percebendo algo novo, caminhou em alta velocidade para observá-lo.

Por mais da escuridão forte da noite e da poeira que cobria o mancha, Linn pôde vê-la, percebendo se tratar do sangue de alguém.

– "O Mizu estava bem. A luna não acordou naquele momento, mas também não parecia sangrar… é, não há dúvida."

Chegando a sua conclusão, Linn sorriu, levantando seu olhar baixo para observar a lua, que já estava no centro do céu, indicando a 6ª hora da noite.

– "Esse tempo tem voado."

Arrumando seu cabelo amarrado, seguiu em direção a extensão que a marca do chão tinha. Era um caminho de sangue que diminuía de intensidade de acordo com a distância, porém que indicava o caminho do centro do país dos grandes muros.

– "É possível que ele esteja vivo e liberto nesse momento…"

Linn pensou sobre todo o contexto, chegando rapidamente em sua conclusão.

Tecnicamente, ninguém até aquele exato momento tinha se manifestado sobre a queda do prédio. Nem os vizinhos mais próximos saíram de suas casas para vê-lo, o que provavelmente se tornou uma vantagem para que Alon também não fosse visto durante sua fuga.

– "Porque ninguém veio aqui até agora?" – Respirando fundo, Linn ajeitou sua coluna, a estralando – "Estou realmente esgotada, acho que já está na hora de parar."

Olhando novamente para a lua, Linn sorriu da mesma forma de antes, porém, exalando de seu sorriso uma forte ironia, algo que representava a intenção atual de seu coração.

Logo, Linn alterou seu olhar para o caminho da casa de Mizu e Luna, partindo para lá.

• • • • • – • • • • •

– "É isso, esse é o único paradeiro que pude ter dele após o prédio cair." – Linn disse, sorrindo de forma reluzente para Uzur.

– "Entendi, obrigado por nos dizer tudo que viu, Linn." – Mizu agradeceu, trocando sorrisos com Linn de forma leve.

– "Mas ele estava morto, eu tenho certeza disso!"

Uzur levantou a voz de forma indignada, porém não moveu a direção dela para nenhum dos que estava na sala. Era como se ele reclamasse de sua vida para o piso caro da grande casa.

– "Ele saiu pela cidade, então morto ele não está."

– "Nisso eu tenho que concordar com a Linn." – Luna entrou na conversa para que pudesse completar as falas do quarteto que era formado naquele momento.

Ainda sentado na cadeira, Uzur pensou profundamente em cada uma das palavras que foram ditas por Linn durante seu relatório.

Iluminados pela lua que ainda era presente na janela, todos se mantiveram em silêncio ao redor de Uzur, que pouco a pouco expressava mais de sua própria natureza.

Respirando fundo, falava baixo e sozinho. Reclamava de tudo que podia enquanto arrumava cada um de seus pensamentos ao mais profundo de sua cansada mente.

– "Linn" – Disse, após terminar de pensar.

– "Diga, Uzur."

– "Ninguém mexeu em exatamente nada daquele lugar? Tudo estava da mesma forma natural de uma destruição daquela magnitude."

Levando os olhos para encarar Linn, perguntou de forma sincera, a fazendo pensar profundamente sobre o que foi dito.

Rodeando todos os que estavam na sala enquanto olhava para o teto da grande sala de estar, ela pensava profundamente em cada detalhe de suas três voltas pelo ambiente da destruição que havia sobrado daquele grande prédio.

De suas memórias, tudo que podia encontrar de importante eram as marcas que havia visto de forma padronizada nos blocos de pedra que caíram da estrutura do prédio. Não era como se eles tivessem sido movidos de um lugar para o outro, ou propositalmente colocados naquele exato lugar, porém, estavam marcados como uma forma de lembrar deles.

– "Sinceramente, acho que seria um pensamento bem simplista acharmos que ninguém passou por lá, certo?" – Luna disse, interrompendo o momento de reflexão de Linn.

Perdendo a hipnose de suas memórias, Linn retomou sua atenção para o rosto de Luna, o qual brilhava de beleza.

– "Não tinha percebido…"

– "O que?"

– "Han?" – Linn se livrou de sua segunda hipnose, a qual tinha lhe prendido a olhar o rosto de Luna.

– "O que você não tinha percebido? Você me encarou e disse isso de forma bem suspeita."

Luna encarou Linn de forma firme e séria, fazendo com que todos do ambiente pudessem sentir o peso que iniciava sua ação no ambiente.

"Ela é um fardo para seus objetivos…"

Uma voz surgiu do além, falando diretamente ao coração de Mizu, que finalmente se levantou para agir.

– "Não vamos perder nosso rumo, podemos resolver esses pequenos detalhes em outro momento. Não esqueçam que ainda precisamos descansar pelo menos por algumas horas até amanhã."

Se colocando à frente da linha de olhar de Linn e Luna, Mizu as convenceu a retornar para o contexto anterior.

Luna retornou sua expressão para uma seriedade sem sinais de agressividade.

– "Está bem. Agora nos responda, Linn. O que você conseguiu pensar nesse tempo?"

Linn se aliviou profundamente, porém, suspirou de forma descontrolada, podendo ser ouvida por todos os que estavam naquele ambiente. Aquele erro natural causou em todos os que a rodeavam uma forte desconfiança, algo que afetou principalmente Luna, que já sentia forte desconfiança.

– "É… havia algumas partes da estrutura que estavam marcadas de forma incomum, provavelmente podem ser marcações que indicam que aquele lugar já foi verificado."

Mantendo a calma, Linn terminou tudo que tinha que dizer enquanto controlava sua respiração para que não houvesse mais nenhum risco de erros de volume em seus suspiros.

Luna, que ouviu tudo atentamente, deixou de esboçar qualquer reação ou expressar qualquer palavra. Se virando, deu as costas para todos os três que estavam na sala, saindo dali em direção à cozinha.

– "Luna?" – Questionou Linn, porém não foi respondida.

– "Deixe ela, isso é natural."

Expressando medo e despreparo em sua voz, Mizu manteve sua coragem viva para que pudesse entrar no meio do quente clima que havia se formado pelas duas garotas da equipe.

– "Pois bem, acredito que temos que ver isso mais a fundo."

– "Eu concordo, mas como podemos fazer isso?"

– "Eu já tinha pensado nisso, Linn. Amanhã nós vamos sair para realizar nossas pendências. Eu irei conseguir novas armas para lutar, enquanto que Luna e Uzur vão pesquisar sobre esses acontecimentos dentro dos centros importantes da guarda."

Mizu se concentrou em olhar para todos os que estava citando enquanto falava sua extensa estratégia, sendo respondido de forma positiva por todos os que foram citados, aceitando o seu principal plano.

Percebendo o clima do ambiente e a resolução de todos os problemas, Uzur se retirou da sala, se levantando da cadeira e caminhando para um dos vários quartos que completavam o espaço da grande casa.

Naquele momento, havia sobrado apenas Linn e Mizu na sala, os quais trocaram calorosos olhares um para o outro.

– "Não percebi meu nome ser citado nessa missão no centro do país."

– "Você não está incluída nisso, quero que venha comigo para me ajudar nessa minha missão."

Tocando ao centro do peito de Mizu com seu dedo indicador, Linn usou toda sua força contra Mizu, que se deixou levar pelo clima, caindo sentado no sofá de forma confortável.

– "Porque você me quer tão perto assim?" – Linn andou em direção de Uzur, se sentando em suas pernas enquanto o encarava de forma sorridente.

– "Você parece ser experiente em lutas, é importante ter um auxílio de uma profissional."

Linn sorriu ainda mais em direção aos olhos do garoto, o qual lhe respondia da mesma forma. O olhar dos dois era fixo um no outro, nem mesmo o calor forte do ambiente podia os fazer desviar de seu principal foco.

– "Você pensou naquilo que eu te disse?" – Linn estendeu seu corpo para frente, falando de forma baixa ao pé do ouvido de Mizu, o qual se arrepiou instantaneamente.

– "O que você me disse??!"

Perdendo toda a postura que tinha mostrado até aquele momento, se assustou, batendo os braços no óculos de Linn, que caíram imediatamente de seu rosto.

– "Me desculpa."

– "Está tudo bem, isso não importa."

Linn manteve sua postura e novamente se aproximou do ouvido de Mizu, o qual respirava fundo para que pudesse se manter de forma levemente comum.

– "Estou falando sobre os seus dois fardos… digo, aliados."

Se afastando do ouvido de Mizu lentamente, o percebeu sem clima e pensativo. Logo, ela o percebeu e rapidamente pensou e retomou sua aproximação, beijando o pescoço de Mizu, o qual voltou a sorrir imediatamente.

– "Pensei sim, por isso estou deixando eles em outra missão. Ter eles dois longe vai ajudar para que nossa missão seja eficiente e completa." – Mizu disse de forma acelerada. Era como se ele tivesse um tempo limite pequeno para terminar de falar tudo que havia pensado.

– "Isso é ótimo."

Linn sorriu enquanto se afastava do rosto de Mizu.

O olhando diretamente em seus olhos, avançou seu corpo em busca de juntar ainda mais seus corpos.

– "Não!"

Mizu estendeu sua mão, afastando o rosto de Linn que estava a poucos segundos de o beijar.

– "Eu não quero ter uma relação. Entendo que temos o mesmo objetivo, porém sei que isso seria prejudicial para nós."

Tirando Linn de cima de seu colo, se levantou e caminhou sem olhar para trás em direção a outro quarto da casa.

Não havia mais clima algum naquela sala, onde Linn havia ficado sozinha.

Em seu rosto, Mizu expressava seriedade e decepção enquanto caminhava para o quarto, algo inesperado para Linn, a qual estava paralisada de surpresa.

– "O que esse garoto é?!.."

Olhando para o sofá que tinha sobrado à sua frente, o socou com raiva, porém não emitiu nenhum ruído de sua boca.

Logo, pegou do chão o óculos que havia derrubado após o soco no sofá, o colocando em seu rosto.

– "Eu estava quase… Precisarei agir de outra forma."

Se levantando do sofá, ela expressava em seu rosto uma grande ira, a qual fazia seus olhos terem uma profundidade infinita, como se entrassem em um abismo totalmente escuro.

– "Não posso deixar que ele pegue essas armas de forma alguma. Ele foi forte o suficiente para acabar com Alon, não teria dificuldades contra mim…"

Se retirando daquele cômodo, Linn entrou no último quarto que ainda estava vago na grande casa.

Logo, não havia mais ninguém na sala, apenas a luz da lua iluminava a solidão eterna que preenchia o sofá de couro.

• • • • • – • • • • •

– "Ele não aprende."

Uma voz surgiu no ambiente vazio da sala. Seguido dela, um suspiro irônico completou a fala carregada de decepção.

Logo, a presença invisível teve cor, forma, tamanho e beleza. Era Luna, que tinha escondido sua presença ainda quando estava na cozinha, mas que tinha retornado para a sala.

– "Ele está sendo feito de fantoche por alguém em quem não pode confiar, porém eu acredito que não posso fazer nada para que isso mude. Seu orgulho está o afetando profundamente… Isso não é nada bom."

Expressando de seu corpo alta tensão, evidenciava para si mesma a grande preocupação que sentia com Mizu. Sua voz baixa falava para si mesma para que entendesse profundamente sobre tudo aquilo que precisava assimilar até aquele exato momento.

Andando em círculos pela sala, Luna viu o tempo passar lentamente. A cada momento em que atravessava a frente da janela, podia ver a luz da Lua perder seu brilho suave, que era substituído pelo forte brilho do sol.

– "O que poderia motivá-la a agir dessa forma com ele? Ela diz coisas como se ele fosse um inimigo conhecido, porém ela mesma se mostra contrária a seus inimigos…"

Luna parou de andar exatamente na frente da janela. Sua mente assimilou os detalhes que ainda faltavam, algo que a fez tomar sua decisão.

Rapidamente, Luna caminhou para a porta da casa, a abrindo e saindo em direção ao destruído prédio de pesquisas.

– "O que ela viu e deixou de nos contar?…"


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