Lith deu um suspiro profundo e deixou a Visão de Vida desaparecer. Ele a tinha usado sem parar desde que pousou na colina e a fadiga acumulada já havia alcançado o ponto de dar a ele uma leve dor de cabeça.
Apesar de ter sido uma das primeiras habilidades que aprendeu quando criança, usar a Visão de Vida ainda colocava um grande fardo em sua mente e mana. Ao contrário de feitiços normais, a Visão de Vida evoluía com o refinamento do núcleo de Lith.
Quanto mais poderoso ele se tornava, mais detalhes a Visão de Vida revelava. Ele agora era capaz de ler as correntes de mana produzidas por seres naturais, ver as runas que compunham matrizes mesmo quando estavam invisíveis, e reunir informações básicas sobre itens encantados à distância.
Não apenas o consumo de mana era alto, mas também exigia grande concentração para evitar sobrecarga sensorial. Tudo em Mogar tinha mana, forçando Lith a filtrar as informações inúteis.