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35.71% HP: Domínio / Chapter 10: Adeus

Capítulo 10: Adeus

[POV 1° Pessoa: Nauac]

Enfim era o dia de partir. Eu já tinha arrumado as coisas e estava almoçando.

Percebi nos últimos tempos que eu conseguia ficar sem comer por muito tempo, não sei ao certo quanto, mas eu simplesmente não sentia fome. Agora eu só me alimentava por costume.

Roberto e Clara estavam na minha frente parados, olhando para o prato apáticos.

Comecei a achar meio esquisito.

"Comam." Eu disse.

Então eles de repente pegaram as colheres e começaram a comer. Parece que está ficando ruim para eles recentemente, não conseguem mais fazer as coisas como pessoas normais, nem sequer o básico para a sobrevivência.

Logo terminei de comer, honestamente, ainda era bom sentir o gosto da comida, embora não tanto quanto é ao estar com fome.

Coloquei os braços para trás apoiados na cadeira e olhei para cima. Fiquei nesse lugar por 11 anos desde que renasci, seria estranho ao sair agora.

Até mesmo me limitei nos últimos 3 anos, poderia ter ido para qualquer lugar quando eu quisesse, mas decidi continuar aqui me testando.

Na verdade, eu já perdi um pouco da vontade de ir para a escola de magia, podia parecer muito fantástico por fora, mas agora eu simplesmente era...

Bom, ainda existem alguns mistérios na magia que eu não conheço e é idiotice eu não a estudar nem um pouco por enquanto. A arrogância ignorante é a pior que tem, vai te destruir por completo.

Tenho muitos anos pela frente, provavelmente. Considerando todas as minhas habilidades, como não precisar dormir, nem comer, e até onde eu testei, nem mesmo respirar, acho que viverei muitos e muitos anos.

Uma das minhas maiores dúvidas é sobre as regras desse mundo. A maldição 𝐴𝑣𝑎𝑑𝑎 𝐾𝑒𝑑𝑟𝑎𝑣𝑎 poderia me matar? Nos livros ela é uma sentença de morte certa desde que te atinja. Harry Potter só sobreviveu por conveniências ocasionadas por sorte pura, situações extremamente específicas. A maldição nem mesmo podia ser defendida, portanto, isso ainda se aplicaria a mim? Isso é uma das minhas maiores dúvidas e é um dos motivos de eu querer estudar a magia por um tempo.

Além disso, se eu tiver a magia sobre meu controle, creio que nada poderá se opor a mim, vai ser um poder muito superior a qualquer outra coisa. Depois disso... verei o que eu quero fazer.

Levantei de abrupto, a mala grande já estava ao meu lado com todas as coisas necessárias.

Meu urubu-rei estava solto em cima de um pequeno apoio de roupa dentro da sala. Quando ele me viu se levantando já abriu as asas animado.

Abri a porta e ele saiu veloz, passando por mim em um borrão.

Descobri que ele não era normal, tinha uma inteligência extrapolada para um animal que deveria ser irracional.

Meus 'pais' também me seguiram enquanto eu caminhava para fora da casa.

Com um pequeno impulso do chão meus pés se soltaram e começaram a flutuar, me elevei então a mais de 5 metros de altura antes de virar meu corpo para trás.

Clara e Roberto estavam parados sorrindo para mim, seus olhos pareciam sem brilho e forçados.

Fiquei parado observando por alguns segundos.

Até que sorri de volta para eles.

"A ditadura acabou, certo?"

Isso parecia muito engraçado na minha mente, eu não sei por quê.

Meus olhos brilharam em um vermelho ofuscante, e os feixes de luzes dispararam sobre os dois bruxos.

Não mirei em nenhum dos dois em específico, os feixes atingiram o chão sob seus pés e explodiram de forma avassaladora levando seus corpos e a casa junto.

Continuei sorrindo sem intenção.

"Vocês já estavam mortos, me agradeçam."

E era verdade, provavelmente nem sobreviveriam mesmo que eu não fizesse nada. A coisa toda da manipulação mental destruiu completamente com seus cérebros. Tomei nota disso mentalmente, já que se usasse demais acabaria da mesma forma, incapacitando completamente pessoas que podem ser importantes dentro de seu papel.

Dei uma última olhada nos agora destroços flamejantes que fiquei por todos esses anos, antes de me virar.

"Adeus." Sussurrei para mim mesmo.

Meu corpo de repente disparou como uma bala pelo ar, girando e avançando para cima até atingir a camada das nuvens.

Parei instantaneamente, pairando sobre os amontoados de minúsculas gotas de água, conseguia ver o urubu-rei daqui, parecia que ele não gostava de carne queimada, pois nem voltou para comer o corpo de Roberto e Clara.

"Scutum Corporis." Eu sussurrei, fazendo um movimento estranho com as mãos enquanto mirava nele.

De repente, senti como se soubesse o estado exato de seu corpo e onde ele estava dentro do espaço geográfico, então por um momento sua parte exterior brilhou com uma cor roxa em minha visão.

'Parece que eu sou bom nisso.' Gargalhei, era bom demais para ser verdade, mas de alguma forma aconteceu, mesmo que eu nunca tivesse testado antes, ao menos esse.

Deixei o urubu, que a partir de agora eu chamaria de Etei, a mercê para me achar. Como era inteligente e soava meio místico eu confiei que ele sabia onde ficava Castelobruxo.

Fiquei de bruços no ar e fiz meu corpo explodir para frente, partindo as nuvens abaixo de mim.

Eu estava segurando o malão na minha mão esquerda, então com a outra tirei o cartão que eles me enviaram anexado com a carta.

Olhando, era um mapa da floresta amazônica e algumas instruções estranhas de como achar a escola. Parece que era mais complexo do que eu pensava, não era simplesmente uma ruína no meio do nada (para os trouxas), também tinham outros sistemas de ilusão. Na verdade, é meio desnecessário o feitiço de ilusão das ruínas, isso deveria ser antigamente.

Bom, veremos quando eu chegar lá.

Considerando a antiguidade dele, acredito que tenha sido construído por indígenas do norte do Brasil na época. Se é citado sobre o xamanismo nos livros da escola, creio portanto que isso seja algo real, só não sei até onde. Em documentários eles falam sobre a cultura dos povos nativos, porém não sei até que parte disso se estende à magia ou plantas alucinógenas.

Uma parte que eles devem ser bons é em predizer o futuro (os indígenas) pois de fato há leitura de astros entre algumas tribos até onde eu sei.

Seguindo o roteiro de Harry Potter, eles deveriam saber tanto quanto os centauros se tiverem conhecimento suficiente.

Dado essas coisas, não posso usar o senso comum naquele lugar, tenho que garantir que qualquer coisa dita tem a possibilidade de ser verdadeira, agora que me encontro em um mundo sobrenatural em que o ceticismo, até certo ponto, me atrapalharia até a verdade. Nessas horas que era bom o sentimento de duvidar de tudo na minha vida passada. Estou a mercê da minha própria ignorância, mas isso acabaria logo...

Um ano.

Em um ano eu saberei de tudo sobre esse lugar.


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