Capítulo 29: Como nos acharam?
— Que bonito Stacy, não me disse que iam sair para se embebedar.—Nem uma de nós três esperava que quando terminássemos o brinde, Mario e Nicolas iriam aparecer.
— O que estão fazendo aqui? —Eu pergunto.
— Pare de estragar a noite.
— Viemos busca-las. —Nicolas me encara nada feliz.
—Como nos acharam? —Paula pergunta.
— A minha prima Amanda trabalha aqui, e ela disse que o dono estava preocupado como iriam embora, nem uma estava nas condições de dirigir. —Mario a responde.
—Amor, por que veio junto?
— Isso não importa, que feio em, vamos logo.
— Esperem! —Stacy grita. —Paulinha ele voltou peça o número dele.
— Estou bêbada, mas não tenho coragem.
— Deixa comigo. —Eu me aproximo de Liam para pedir seu número.
—Liam, esse é o número da minha amiga Paula, ela quer saber se aceita sair qualquer dia.
— Vou pensar no caso, ela não parece ter gostado de mim não. —Ele sorri.
— Ela é daquele jeito, não gostar de abaixa a guarda.
— Vamos logo. —Nicolas grita para mim.
— Estou indo, calma. Veio aqui só para estragar a noite, seu chato.
— A manhã às três vão nos agradecer.
—É melhor você ir, ele não parece estar contente.
—Ele é um chato, não me deixa se divertir. Falando sério, ligue para ela.
—Já disse, vou pensar. Boa noite.
Então Mario e Nicolas nos levam abraçadas, de volta para o nosso apartamento. — Você entregou meu número para ele?
—Entreguei, ele disse que vai pensar.
— Não era para virem atrás da gente.
—Amor, como pretendiam ir embora? —Mario pergunta.
— Iriamos chamar um táxi.
— Não estou bem vou… —Paula para de antar e coloca a mão na boca.
Não dá tempo para terminar a frase e ela vomita. — Também vou vomitar. —Eu vomito ao mesmo tempo.
— Vocês são fracas em. —Stacy se gaba. —Eu ainda estou inteira, poderia beber muito mais.
— Ela não é fraca para beber preciso tomar cuidado, lembra da primeira vez, lá no baile de caridade. —Mario fala para Nicolas enquanto anda nos carregando.
— Como esquecer aquele dia, ficamos tão preocupados quando o pai da Emma descobriu tudo, e olhe hoje tendo que vim busca-las nessa situação.
— Eu escutei isso, não tenho tendência a ser alcoólatra.
— Não tem, porém, é você que sempre bebe mais. —Eu falo.
— A vida é curta, temos que fazer o que gostamos.
— Vocês precisam tomar um banho. —Nicolas fala assim que entramos no apartamento.
— Vamos ter que dar banho em vocês. —Maria diz.
— Prefiro ficar com cheiro de vômito, do que vocês dois me darem banho.
— O Samuel estava com a gente no churrasco, ele se ofereceu em ajudar.
— Por que você fez isso? —Eu pergunto sem entender.
— Seus babacas! —Stacy os xingam.
—Tenho que concordar, seus babacas! —Eu os encaro.
—Pode ligar para ele ir embora, aqui dentro ele não coloca os pés. —Paula diz.
—Me desculpe Paulinha, porém ele já está chegando. —Nicolas diz nervoso.
—Não podemos manda-lo embora, acabei de receber uma mensagem dele. Dizendo que já está subindo.
—Mario! —Stacy volta a encara-lo.
—Já pedi desculpas, mas como o Nicolas mesmo disse. É tarde demais para manda-lo embora.
A companhia toca Mario abre a porta e Samuel entra. — A noite parece ter sido boa.
Samuel continua como sempre, parecendo não amadurecer tanto fisicamente como também mentalmente.
— Pode ir embora, não quero ver sua cara.
— Vou dar banho na Liana, já volto.
Enquanto eu vou tomar banho Paula fica xingando o Lucas. —Amor, por que você veio atrás de mim?
—Porque eu me preocupo com você, não poderia aproveitar o churrasco sabendo que você estava bêbada e não iria conseguir chegar em casa sozinha.
—Ai que fofo, porém me conta outra. Não foi só por causa disso, foi?
—Não, eu também fiquei com medo que me trouçasse pelo professor ricaço. —Ele ri.
—Até que não seria uma má ideia. —Eu também rio.
—Credo amor, você está cheirando muito azedo. —Ele faz careta.
—Só fala isso pois não estamos sozinhos, se estivéssemos você iria tomar banho comigo.
—Iria mesmo, não me importaria com o cheiro de azedo.
— Próximo, vou colocar a Emma na cama. —Nicolas fala enquanto me carrega.
— A Stacy está com pouco cheiro de vômito, pode levar a Paula.
— Ei não precisa me levar no colo, não estou doente nem nada do tipo. —Samuel pega Paula no colo.
— Também senti saudades. —Ele sorri a levando para o banheiro.
—Obrigado por cuidar de mim. —Eu o beijo assim que ele me coloca na cama.
—Não precisa agradecer, só estou fazendo a minha parte de noivo.
—Te vejo amanhã?
—Eu não vou embora, irie dormir no sofá, e nada de tentar argumentar.
—Estou muito cansada para isso, só quero que durma comigo.
—Se prefere. —Nicolas se aconchega ao meu lado na cama.
Mais tarde naquela noite todos já estamos dormindo, e eles preferiram mesmo ficar para tomar conta de nós.
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