Omniverso De volta ao trono abismal.
Capítulo 11- Lutando contra os mercenários de nível prata.
A pequena Iza tem estado muito preocupada com a sua mãe, ela é apenas uma pequena garotinha, ela não entendia muitas coisas neste mundo, desde o dia que nasceu ela, sua mãe e sua tia tenhem se escondidos a vida toda, para elas o mundo era um lugar muito perigoso, elas tinham sempre vivido em condições precária desde cedo.
Sua família de três tem perambulando por todo reino, mas elas sempre vivem nas piores condições, nas zonas de escuridão nas favelas, a pequena Iza tinha um forte desejo de ajudar sua família, mas sendo uma garotinha não havia muito que ela pudesse fazer.
A pequena Iza uma vez perguntou a sua mãe.
— Mãe, porque nós não pedimos a proteção de um lorde ou de outra figura poderosa o suficiente para nos proteger? Porque temos que viver desta forma? Nos escondendo como ratos fedorentos.
— Mãe, porque somos perseguidos a torto e a direita? Porque não posso ter amigos para brincar.
— Mãe, tia?
—Mãe?
—Tia?
Ao longo do seu crescimento suas perguntas só aumentavam, a princípio sua mãe não respondia apenas dava um sorriso e forçava mudar de assunto, mas nos últimos anos a doença da sua mãe tem estado cada vez pior, sua mãe não tinha mas muito tempo de vida restando, por isso gradualmente sua mãe tem revelado as verdades sombras do mundo pra ela a fim de prepara ela para o futuro sombrio da sua raça.
— Izabela filha, nós somos uma raça sem futuro, já não sei quantos mais existem, talvez nós as três sejamos as últimas.
— Filha, você é o meu bem mas precioso, você deve tomar cuidado lembra sempre das palavras da sua mãe, obedeça sempre sua tia.
— Minha filha perdoe sua mãe que não é capaz de te dar o'que você merece, sua mãe é uma inútil, frágil e doente incapaz de te proteger.
Sempre que a pequena Iza tinha uma conversa com sua mãe era em meio às lágrimas, as palavras ditas em cheio de tristeza, arrependimentos e melancolia. Certo dia sua mãe derramou todo o feijão, ela contou como seu pai morreu para as proteger e como elas são perseguidas onde quer que elas vão.
Uma vez a família homem lobo, quando o pai da pequena Iza estava vivo e a pequena Iza ainda não havia nascido, eles decidiram procurar refúgio no território de Evans, mas uma figura importante se encantou com a beleza da mãe da pequena Iza e queria tomá-la como seu brinquedo. Os homens lobo perderam o caminho de poder que melhor se adequa à sua raça, portanto eles não podiam evoluir para poderem se proteger, seu pai com ajuda de um estranho conseguiu fugir com a sua mãe.
Seu pai teve que se sacrificar e escolher um caminho de evolução alternado para poder proteger sua família, ele teve sucesso mas sua vida foi bastante encurtada, depois de alguns anos ele acabou por morrer, mas antes disso deixou uma garotinha por nascer.
Sua mãe após o nascimento escolheu o mesmo caminho para poder se proteger e agora sua vida também estava chegando ao fim, a família de três decidiu viajar até o território Venhorst para se proteger lá, mas elas não confiavam a ninguém.
Os ossos da raça lobo são um ingrediente muito raro e de valor incalculável, para os que usam o sangue e os ossos da raça homem lobo, no ritual de evolução tenham sua chance aumentado em cerca de 30%, para os do caminho das trevas sua chance aumentou em 40%. O valor de um homem lobo é muito alto, por isso tenham sido
perseguidos onde quer que elas fossem.
***
Hoje foi um dia muito difícil de descrever para Iza, primeiro sua mãe doente teve um ataque da sua doença isso fez seu coração afundar porque não tinha remédios na sua cabana, contra os desejos de sua mãe ela decidiu fazer o'que ela sempre fazia em momentos como esse, roubar dinheiro ou medicamentos.
Iza se deparou com dois meninos na praça que pareciam ser da classe média, ela viu eles serem enganados pelo comerciantes depois um deles ofereceu de bom grado suas frutas a uma velha e sua neta, ela ficou chateada quando sua mãe estava morrendo deitada na cama por falta de medicamentos dois pivetes ficam gastando dinheiro de uma forma esbanjadora.
Iza decidiu que poderia tirar a sua parte para ajudar a sua mãe, ela usou um truque que funciona sempre, ela roubou com sucesso a bolsa de um dos dois pivetes e saiu correndo, ela estava muito alegre.
Revisando a bolsa ela encontrou algumas moedas de cobre e de prata, ela encontrou um anel de aparência estranha, guardou o anel e vendeu a bolsa com o dinheiro que ela já retirou da bolsa ela tinha uma grande soma de dinheiro. O anel ela guardou em um lugar secreto em sua cabana antes de sair novamente.
Com a grande soma de dinheiro ela, rapidamente comprou muitos remédios para sua mãe, ela teve uma boa refeição e guardou algum dinheiro para comprar algo para sua família. Quando ela estava voltando para casa, para o seu azar ela se deparou com os dois meninos que ela havia roubado a bolsa em um beco, ela foi perseguida e posteriormente ela foi pega.
Em sua mente o garoto em sua frente, era um ser terrível, ele parecia ser um tarado um vilão que fazem coisas más com garotas lindas e fofas como ela, ela se lembrou das coisas que sua tia lhe contou e ela ficou com medo.
Sua tia a alertou várias vezes, se um homem chama a si mesmo na terceira pessoa, de esse senhor, esse lorde, esse Chefe, esse rei, esse isso ou aquilo, melhor é ter cuidado porque essas pessoas são pervertidos com gostos estranhos eles intimidam até mesmo uma garotinha longe de florescer. O garoto chama a si mesmo de esse jovem lorde, que medo.
***
John estava confuso, ele não entendia porque é que a garota enérgica, travessa e estúpida até um momento atrás se tornou assim, deixou de ser um lobo e se tornou uma gatinha assustada e tímida. Ele perguntou-se se ele tinha ido longe demais com sua brincadeira infantil.
— O que você quer fazer comigo?
A garota lobo perguntou, ela parecia que ia chorar a qualquer momento, a confusão de John só aumentou com o comportamento que a garota apresentou, agora ele estava se sentindo como se fosse mesmo um vilão que estava intimidando uma garotinha, sem saber o que fazer ele tentou desviar a atenção e se afastar do assunto principal.
— oque você tem aí na sacola?
John perguntou com um sorriso, tentando parecer o mais amigável possível, quando a garota ouviu a pergunta do John ao invés de se acalmar ela ficou ainda mais nervosa, ela apertou suas mãozinhas com força na sacola. Ela falou com uma voz trêmula.
— re..re. remédios e plantas medicinais.
— Porque você roubou estes remédios e plantas?
Depois de perguntar John se arrependeu ele percebeu que não deveria ter feito essa pergunta, mas parece que foi eficaz porque a garota que ia chorando de repente ficou firme, e com orgulho disse.
— Eu não roubei estas plantas medicinais, eu comprei honestamente.
Assim que as palavras saíram, ela baixou a cabeça e corou novamente de vergonha, isso porque o dinheiro que ela usou para comprar as plantas e remédios é um dinheiro roubado, então mesmo que ela tenha comprado no final do dia ainda não lhe pertence.
— Minha mãe precisa deles, eu ia levar para ela. Toma
A garota atirou a sacola na direção do John e ela ia sair correndo com lágrimas escorrendo no rosto, John pegou a sacola com uma mão e com outra ele pegou o braço da garota impedindo- a de sair correndo, a garota olhou para John com raiva e falou.
— O'Que você quer agora ?
John não respondeu, ele colocou a sacola nas mãos da garota e falou gentilmente.
— Sua mãe não precisa dos remédios e plantas? Porque você está dando pra mim?
A garota piscou os olhos cheios de confusão, John mais ou menos entendeu a situação da garota, muito provavelmente a garota roubou para ajudar sua mãe doente.
— Eu sou John e este é Alex. Qual é o seu nome?
John perguntou, com uma voz muito gentil e calma, esta garota o fez lembrar da sua irmã mais nova na terra.
- Meu nome é Isabela, mas minha tia me chama de Iza.
— Tudo bem Iza você pode levar as plantas e remédios para sua mãe doente, você só precisa me devolver o anel que estava na bolsa o resto você pode ficar com ele.
A pequena Iza estava olhando fixamente no rosto de John, era a primeira vez que ouvia seu nome saindo da boca de um estranho, apenas sua mãe e sua tia que a chamam pelo nome, isso até hoje. Tinha sido sempre ladra, medalha e garota lobo era isso que ela tem ouvido o tempo todo, quando ela se lembrou do anel que não vale um ouro ela baixou a cabeça.
— Não tenho ele comigo.
— Tudo bem.
John levantou sua mãe em direção da Iza, ela fechou os olhos temendo o tapa eminente, mas para sua surpresa John apenas afagou o cabelo prateado dela, ele se sentiu nostálgico já faz muito tempo que ele não faz isso, o anel na verdade não importava para ele isso porque Fernando deu a ele casualmente e disse use isso se você tiver problemas, John achou que era para provar sua identidade ele não prestou muita atenção.
— Alex, vamos indo.
John e Alex se viraram para sair, mas uma voz os alcançou antes de eles poderem sair.
— Espera.
John se virou e perguntou.
— O'Que foi Iza?
Ela falou baixinho.
— O anel eu o guardei, eu posso entregar pra você.
— Sério? John perguntou.
A pequena Iza lutou um pouco com sua mente e depois falou.
— Vocês venham comigo e eu devolverei assim que chegarmos a casa.
— Tudo bem vamos então.
A pequena Isa abraçou a sacola em seu peito e dirigiu o caminho, ela na frente e John e Alex a seguiam de perto. Com passos lentos e curtos eles entraram cada vez mais fundo nas favelas ao longo do caminho eles notaram que as condições de vida eram cada vez mais precárias, a princípio tinha casas de madeira agora já só podia ser visto cabanas de madeira mal feita.
— Você vive aqui? John perguntou.
- Sim, nossa cabana fica bem aí na frente. A pequena Isa respondeu enquanto olhava para os arredores.
Depois de eles caminharem por mais um ou dois minutos, chegaram na frente de uma cabana surrada a cabana era de apenas um quarto o seu diâmetro é de apenas de 5 a 6 metros quadrados.
— Esperem algo está errado.
Alex impediu John de dar mais um passo, ele olhou para Iza seriamente e perguntou.
— Iza quantas pessoas vivem em sua cabana?
— é apenas minha mãe, a tia e eu.
Alex franziu a testa, John perguntou ao Alex.
— o'que foi? O'Que há de errado?
Alex respondeu enquanto sentia o cheiro no ar.
— Eu sinto o cheiro de 7 pessoas, duas chegaram exatamente como a Iza, os outros 5 são humanos.
Duas vozes soaram ao mesmo tempo.
— Humanos?
— Humanos?
John e Iza sentiram o cheiro no ar, embora não fossem tão precisos como Alex eles ainda podiam notar o cheiro dos humanos vagamente vindo de dentro da cabana. Iza ficou nervosa sem pensar, ela tentou correr em direção da cabana, mas John a impediu de o fazer.
— Não sabemos nada ainda, não podemos agir sem pensar. John falou baixinho
— Mas.. John impediu Iza de dizer mais alguma coisa.
— Precisamos de informação primeiro antes de tomar qualquer decisão. John olhou para Alex e perguntou.
— Alex, você consegue sentir mais alguma coisa?
Alex balançou a cabeça e falou.
— Eles parecem que estão esperando algo ou alguém, eles estão parados sem fazer nada cada um em seu canto.
John olhou para os arredores e começou a fazer suas deduções.
— não parece que eles viram roubar alguma coisa, esta cabana é muito pobre, não creio que haja algo de valor. A coisa mais provável é que eles estão aqui pelas pessoas e o motivo de estarem a espera deve ser um transporte, coisa que não é provável.
John olhou para Iza e continuou falando.
— Eles devem está esperando você.
Quando as palavras de John saíram, o corpo da Iza começou a tremer, ela entrou em pânico, ela sabia porque eles estavam aqui, não é a primeira vez que isso acontece só que desta vez sua mãe estava muito fraca para poder proteger todos novamente. Desta vez elas estavam condenadas, ela olhou para John tremendo e com lágrimas nos olhos.
— pó..pó. por favor...
As palavras estavam difíceis de sair da sua boca ela apertou suas mãos nas vestes de John olhou nos olhos com os seus olhos azuis deitando lágrimas.
— John, por favor salve mãe e tia.
— salva elas.
— se você salva mãe e tia, eu prometo segui-lo e obedecer suas ordens.
— você é um jovem lorde, não é? Você precisa de servos, não é ? Eu serei sua serva, mas por favor salve minha mãe e tia.
A pequena Iza não podia mais pensar com clareza, John a olhou nos olhos e afagou seus cabelos e com um ar tranquila dor disse.
— Não se preocupe, nós faremos o possível para salvar sua mãe e tia.
O que John não disse que ele sairia correndo, se as coisas se complicassem, ele em momento algum arriscaria sua vida para salvar estranhos, a pequena Iza fazia John se lembrar da sua irmã, mas isso era tudo, no máximo ele faria de tudo para salvar Iza e se for possível salvaria também sua família.
John começou a pensar ele não sabia nada da situação, ele não queria correr riscos sua vida era muito preciosa ele não arriscaria ela, agora John começou a se arrepender de ter vindo até aqui, mas aí ele pensou que a família da Iza estaria condenada, pelo menos com ele e Alex eles tinham uma chance.
John pensou no que seu pai lhe disse um dia após um treinamento, agora tanto ele como Alex, os dois estavam prontos para passarem pelo ritual de evolução, até onde ele entendeu seus corpos já atingiram o auge, eles já eram muito forte somando isso e seus traços raciais o aumento de força e dos sentidos sem falar que eles aumentaram muito sua velocidade e agilidade não seria muito difícil cuidar de alguns humanos mercenários de prata, mas isso é baseado na premissa de que eles não tenham ninguém que evoluiu e se tornou um ser primário.
Depois de fazer várias deliberações mentais John chegou a uma conclusão, ele elaborou um plano simples mas antes, ele queria a opinião de Alex afinal se tudo der errado não era apenas sua vida em jogo mas ávida de Alex também, era melhor avisar antes de tomar qualquer decisão.
— Alex.