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85.71% OPERAÇÃO NOME E SOBRENOME / Chapter 6: me leva para meu amor

Capítulo 6: me leva para meu amor

Leonor corre até o quarto ao ouvir o choro do filho, encontrando-o visivelmente abatido e com lágrimas nos olhos. Ao se aproximar, ela percebe que ele está quase sem voz, lutando para articular as palavras enquanto soluça.

Com um gesto rápido, Leonor se apressa até a cozinha e volta com um copo d'água fresca em mãos. Ela oferece o copo ao filho com um olhar carinhoso, preocupada com seu estado.

"Filho, aqui, beba devagar," diz Leonor com ternura na voz, mantendo-se ao lado dele enquanto ele bebe a água em pequenos goles, ajudando-o a recuperar um pouco da compostura.

O filho aceita o copo, bebendo a água lentamente. A sensação refrescante parece acalmar sua garganta arranhada e amenizar um pouco do desconforto.

Leonor permanece ao seu lado, oferecendo apoio e conforto enquanto ele tenta se recuperar. Ela coloca uma mão gentil em seu ombro, transmitindo tranquilidade através do toque.

"Respire fundo, filho. Vai ficar tudo bem. Estou aqui com você," diz Leonor em um tom acolhedor, tentando acalmar seu filho e oferecer todo o apoio necessário.

A voz fraca e a emoção à flor da pele do filho preocupam Leonor, mas seu cuidado amoroso e atencioso traz um pouco de alívio ao perceber que ele está começando a se acalmar.

Camila se deixou cair no chão do quarto, exausta pelo peso das emoções que a consumiam. Lágrimas incessantes haviam lavado seu rosto, tornando-se quase indistinguíveis da água da chuva que escorria pela janela semiaberta, molhando sua face.

O som da chuva lá fora ecoava no quarto, misturando-se ao silêncio pesado. O único conforto que ela encontrou foi um travesseiro úmido, o único apoio para sua cabeça e coração pesados.

Entre soluços abafados, Camila adormeceu, o cansaço finalmente a dominando. Ela se entregou ao sono profundo, um descanso que se misturava com as gotas da chuva que ainda alcançavam seu rosto.

No chão frio, envolvida pela solidão do quarto, ela sonhou com um refúgio, um lugar onde as lágrimas não mais seriam sua companhia constante. Mesmo no sono, a dor em seu coração permanecia, uma tristeza que se mesclava com os sonhos turvos e desconexos.

A chuva continuava sua melodia lá fora, como se o céu chorasse em uníssono com Camila. O travesseiro solitário era testemunha silenciosa da tormenta emocional que ela enfrentava, a única peça de conforto em meio à agonia.

E assim, ela repousou, embalada pelo som da chuva, seus pensamentos e sonhos sendo levados por essa sinfonia noturna, esperando por um novo amanhecer que traria consigo a promessa de alívio para seu coração dilacerado.

Martin estava sozinho em seu apartamento, observando o teto branco enquanto seus pensamentos vagavam por um turbilhão de emoções. Uma sensação estranha o envolvia, como se pudesse sentir uma conexão emocional entre duas pessoas, um eco distante de tristeza e saudade.

Ele se sentou na beirada da cama, a mente mergulhada em pensamentos confusos. Um sentimento inexplicável o invadia, como se pudesse perceber a dor de alguém, como se duas almas estivessem chorando uma pela outra em algum lugar distante.

Sem entender completamente essa sensação, Martin pegou o telefone e discou o número de Virginia, sentindo que ela talvez pudesse ajudar a entender ou decifrar essa inquietação emocional.

Enquanto a ligação chamava, ele sentiu um aperto no peito, como se estivesse aguardando ansiosamente por uma resposta que poderia dar sentido àquela estranha percepção.

Ao atender, a voz de Virginia trouxe um alívio momentâneo, mas Martin não perdeu tempo em expressar sua preocupação.

"Virginia, é o Martin. Sinto algo estranho, como se pudesse sentir alguém chorando pelo outro, uma tristeza que não parece ser minha. Você sente isso também? Alguma ideia do que pode ser?" indagou ele, esperando que ela pudesse trazer alguma luz à situação.

A voz de Martin denotava um misto de confusão e preocupação, enquanto ele buscava por uma explicação para essa conexão emocional inexplicável que o invadia.

O telefone de Virginia toca, e ela atende imediatamente, ouvindo a voz agitada de Martin expressando suas estranhas sensações.

"Virginia, é o Martin. Sinto algo estranho, como se pudesse sentir alguém chorando por algo. Você sente isso também? Alguma ideia do que pode ser?" ele perguntou, sua voz soando confusa e preocupada.

Virginia, preocupada com a sensação compartilhada por Martin, imediatamente ligou para Ernesto, esperando encontrar alguma explicação para essa estranha conexão emocional.

Ao atender, Ernesto parecia abalado, sua voz embargada pelo choro. "Virginia, não estou aguentando... estou aqui deitado no colo da minha mãe, apenas chorando," confessou ele, revelando sua fragilidade.

A preocupação de Virginia era evidente em sua voz. "Ernesto, acalme-se, por favor. Não chore. Respire fundo," pediu ela, tentando transmitir calma e apoio mesmo à distância.

Enquanto Virginia tentava acalmar Ernesto, Martin parecia atordoado, como se acabasse de despertar para uma realidade desconhecida. Seu rosto exibia um misto de preocupação e confusão diante dessa estranha conexão emocional que ele e Virginia estavam experimentando.

A conversa entre Virginia e Ernesto continuou, ela oferecendo palavras de apoio e conforto, tentando acalmar os ânimos e entender o que estava acontecendo.

Camila acorda sobressaltada ao som do trovão ecoando pelo céu. Seu coração acelera com o susto, e ela rapidamente se levanta da cama, sentindo o coração pulsar forte diante do estrondo assustador.

Com passos apressados, ela corre até a cozinha em busca de algum conforto diante da trovoada que ecoava. O som dos trovões continuava, acompanhado pelos raios cortando o céu, iluminando a noite escura com flashes brilhantes.

Camila sente uma mistura de medo e fascínio enquanto observa os raios dançando no céu. Ela abre a geladeira e pega uma garrafa de água, tentando acalmar os nervos agitados pelo barulho da tempestade lá fora.

Com mãos trêmulas, ela abre a garrafa e bebe alguns goles de água, sentindo o líquido fresco acalmar sua garganta seca. O som ensurdecedor dos trovões se mistura ao som reconfortante da água escorrendo pela garganta, proporcionando um alívio momentâneo diante da situação assustadora.

A trovoada continua a ecoar, mas Camila começa a se sentir um pouco mais calma. Ela se apoia no balcão da cozinha, observando o espetáculo dos raios cortando o céu, cada vez menos amedrontada e mais admirada pela grandiosidade da tempestade.

A cada trovão, ela sente a tensão diminuir gradativamente, enquanto o espetáculo natural acontece lá fora. O medo inicial dá lugar a uma sensação de admiração diante da força da natureza, e Camila, aos poucos, volta a se sentir mais tranquila.

Ernesto desperta de um sonho agitado, um suspiro de angústia escapando de seus lábios enquanto tenta se acalmar. Sua voz ecoa no quarto vazio, chamando por alguém ausente. "Meu amor, onde você está? Deixe-me te conhecer", diz ele, sua voz carregada de desejo e anseio.

Logo, a realidade se impõe. Ele percebe que era apenas um sonho, uma ilusão que o fez sentir uma conexão profunda com alguém que ainda não conhecia.

Desolado, Ernesto se levanta da cama e caminha até a janela, olhando para a rua deserta lá fora. Um nó se forma em sua garganta enquanto ele luta contra as lágrimas que teimam em escapar.

A sacada da casa parece convidativa naquele momento de turbulência emocional. Ernesto abre a porta e sai, sentando-se na varanda, o ar noturno envolvendo-o em um abraço gelado. O silêncio da noite é interrompido apenas pelo som distante de alguns veículos que passam esporadicamente.

Lágrimas rolam por seu rosto, sua respiração entrecortada revelando a dor e a confusão que o assombram. O vazio de seu coração parecia ecoar pela rua vazia.

Ele olha para o céu noturno, perdido em pensamentos e reflexões sobre aquele sonho tão vívido que o deixou tão desolado e solitário naquela noite. A sensação de desconexão e a ânsia por encontrar alguém especial o inundam, enquanto ele se perde na imensidão do universo diante de seus olhos.

Maurílio pegou seu celular e ligou para Ernesto, ansioso por saber como seu amigo estava. Do outro lado da linha, a voz de Ernesto soou frágil e carregada de emoção. "Nós temos que fazer alguma coisa, amigo, por favor," suplicou Ernesto, visivelmente emocionado, seu choro ecoando através da ligação.

Enquanto Maurílio tentava consolar e entender a angústia de Ernesto, seu celular começou a apitar, sinalizando a bateria prestes a acabar. Com uma sensação de urgência, ele olhou para o céu azul, uma expressão determinada surgindo em seu rosto.

"A gente vai fazer algo, meu amigo. Espere só mais um pouco," prometeu Maurílio, sentindo o aperto no peito diante da aflição de seu amigo. Seus olhos marejaram, as lágrimas lutando para escapar, mas ele permaneceu firme, desejando ser um ponto de apoio para Ernesto.

Maurílio bateu a mão na mesa, sua voz embargada ao repetir suas promessas. "Eu vou fazer algo por você, meu amigo. Só mais um pouco, espere. Não vamos desistir," disse ele, determinação e desespero se mesclando em suas palavras.

A dor de Ernesto atingiu Maurílio profundamente, impulsionando-o a encontrar uma solução para acalmar o sofrimento de seu amigo. Ele encarou o céu, uma sensação de urgência preenchendo seu coração, prometendo a si e a Ernesto que encontraria uma maneira de ajudar.


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