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15.27% Sera destino? Ou apenas caminho a seguir? / Chapter 11: Capítulo 11

Capítulo 11: Capítulo 11

Escudo passos vindo da entrada, me encontro no cando da sala brincando com carrinho velho de maneira verde, único brinquedo que eu tinha, escuto a porta sendo aberta rudemente, mantenho meus olhos baixos, sinto cheiro forte de álcool, sei que ele está próximo mais não me atrevo olhar em que lugar exatamente, eu prefiro não riscar.

Casa todo fede a mofó, em toda parte está sujo ou pegajoso, teste que eu me lembre e assim suja e fede a podre.

De repente escuto coisas sendo quebradas, eu notei que está vindo da cozinha, eu sinto todo meu corpo ficar rígido, estou com medo muito medo, eu finjo que não escuto nada continuo brincar, mais estou concentrado nós passos dele, por que sei que ele está bravo com algo, quando Neyttan está bravo queima cigarros em mim.

Vejo Neyttan parado em minha frente com cigarro entre os lábios, finjo que ele não está ali, mais isso o irrita mais, sinto muito medo.

- Jay?

- Oi Neyttan.

- Vai lá cozinha pega pacote pequeno em cima da mesa.

Eu me levanto e caminho até cozinha, encontro pacote plastico transparente em cima da mesa, têm pozinho branco dentro dele, levo para sala entrego para Neyttan.

- Isso como mágica Jay! Mais ainda assim me faz lembrar, do porque eu odeio você, como um merdinha tão pequeno pode arrancar tudo de mim. Se você não tivesse nascido, ela ainda estaria aqui... Entende Jay, você é o culpado por toda essa merda aqui.

Neyttan faz duas colunas daquele pozinho, encosta o nariz cheira as duas colunas, passa uma das mãos no nariz, volta olhar para mim com odeio.

- ENTÃO ME DIZ JAY. PORQUE? DEVERIA AMAR VOCÊ. PORQUE APESAR DE TODOS ME DISSEREM QUE VOCÊ NÃO TÊM CULPA, EU SEI QUE DEVE. ELA ERA TUDO PARA MIM... ELA DEU SUA PRÓPRIA VIDA, PARA TER VOCÊ. ENTÃO PORQUE DEVERIA AMAR VOCÊ, O MERDINHA QUE TIROU ELA DE MIM.

Neyttan começou a gritar tudo que eu sentia era dor, porque sei que ele nunca gostou de mim, ele meu pai que não cuida de mim, sinto medo constante perto dele, vejo acender mais um cigarro, olha para mim, eu estou usando camiseta maior que meu número, sem aviso algum Neyttan me puxa, retira minha camiseta diz

- VOCÊ PRECISA SENTIR MESMA DOR QUE EU SINTO QUANDO DE VEJO, PORQUE NÃO POSSO DE VER... ISSO QUE SINTO JAY!

Neyttan fala encostando cigarro em meu peito, sinto muito calor, está muito quente, sinto minhas lágrimas escorrer pelo rosto, dói muito, nós primeiros instante aguento calado, mais quando ele acende nono cigarro, eu não aguento mais sentir dor, mesmo que lute involuntariamente, Neyttan mais forte que eu.

- Para! Para! Por favor, doí papai.

- NÃO ME CHAMA DE PAI, NÃO SOU SEU PAPAI...VOCÊ A TIROU DE MIM.

- Não me machuca mais por favor

- CULPA É SUA.

- NÃO! NÃAAAOO!

Acordo todo suado, com muita dor em meu peito,eu olho em minha volta, reparo que estou no meu quarto que tudo foi um pesadelo, Neyttan não pode mais chegar perto de mim.

Olho para lado vejo que são 4:30 da manhã, eu sei que não conseguirei voltar dormir, me levanto retiro lençóis da cama, coloco lençóis limpos, tomo banho para calmar meus batimentos, mais imagens ficaram gravadas em minha memória.

Ás vezes não conseguir esquecer pode ser uma maldição, porque eu daria tudo para não lembrar, de todos os detalhes.

Entro closet pego calça de moletom preta, coloco uma camiseta cinza, uma blusa preta com capuz, pego meu celular pretendo dentro da blusa, eu visto meu tênis, conectado meus fones, saiu de casa enquanto todos estão dormindo, começo correr indo em direção ao píer.

Conforme estou correndo minha mente e invadindo por diversas imagens, daquele pesadelo, eu deveria ter uns quadro anos, aquele deveria ser terceira vez que me queimava, mais nunca tinha tido tal lembranças, nem me lembrava que ele havia falo da Heloísa para mim, mais como poderia compreender qualquer coisa sobre uma dor agoniante que sentia.

Parei enfrente um beco, tomei uma lufada de ar, não por que precisava dar uma parada para descasar, mais porque eu me sentia sufocado, porque um ódio, mágoa, dor, crescia dentro de mim, eu não poderia dar tal nome aos meus sentimentos, porque estava um caos, minha alma se abatia dentro de mim, era como se tudo parece de vidro, esse vidro se quebrou em diversos pedaços, eu não sentia que poderia a ver algum coração aqui dentro, poderia disser que minha alma esta escura, como esta noite, que muito tempo arrancaram meu coração, como se tudo estivesse oco dentro de mim, sem vida.

Eu volto correr igual um louco, passo por diversas ruas decertas, mais não sinto medo, isso também foi tirado de mim, eu acho que parte humana que existiu foi apagada, cada vez que aquele cigarro foi direcionado em minha pele, era como se eu morresse aos poucos.

De fato Neyttan conseguiu seu objetivo, ele me marco de uma maneira que não têm retorno.

Quem poderia amar um garoto tão quebrado como eu?

Não posso deixar Alisson entrar, porque ela já sofreu suficiente, e não merece ser marcada pelas minhas sujeiras mais profundas.

Não poderia fazer isso com ela.

Droga!

Nem a conheço direito, e me sinto responsável por ela, como eu deixei ela entrar sobre a minha pele, tão rápido assim, ninguém merece ficar do lado de menino tão fudido como eu sou.

Para em frente ao mar, me perco na imagem da minha loira, apenas pensar dela, tudo dentro de mim fica em paz.

Deus! Como eu posso ficar longe dela, se ela não saí da minha cabeça, eu sei que ela merece alguém muito melhor que a mim.

Ah! Alisson, qual seu feitiço?

Que me leva até você, como poderei ganhar uma luta, contra todos os meus instintos.

Fico parado ali por alguns minutos, logo retorno para casa, quando eu estou entrado, escudo barulhos vindo da cozinha, eu vou em direção aos barulhos, me arrependo amargamente ter feito isso.

O barulho se deve aos meus pais, que esqueceram que têm um bando de adolescente em casa, meu pai coloca minha sentada na bancada da cozinha, eu acho que estão muito concentrados, eu preciso impedir isso, antes que as coisas fiquei mais constrangedora.

- Sabe existe um quarto para isso. Digo! É os dois levam susto, minha mãe pula da bancada, meu pai cai na gargalhada, acaba levando tapa da minha mãe.

- Certamente existe. - Papai diz

- Onde estava? - Pergunta minha mãe claramente preocupada.

- Correndo.

- Porque tão cedo, neste que horas?

- Neste da 4:30, estava sem sono.

- Outro pesadelo?

- Sim, esse foi mais vivido que outros, eu vou dormir para poder trabalhar hoje. Por favor, não façam isso aqui, isso é nojento de se ver.

- Jay!

- Boa noite.

- Bom dia menino, são 7:20 da manhã.

Apenas aceno com cabeça, tomo um banho rápido, visto calça de dormir, logo me jogo em minha cama.


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