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38.46% Ame-me Antes Que Me Transforme Em Um Pássaro / Chapter 5: 5º Parte

Capítulo 5: 5º Parte

Suspiro enquanto caminho por aquela pequena trilha de pedras brancas em direção a casa branca ao lado da nossa. Olho de canto de olhos para minha mãe que era só sorrisos enquanto eu era apenas arrepios e suspiros.

—Pare de suspirar como uma boba apaixonada, criatura! —Minha me diz enquanto toca a campainha que faz eco no interior da casa —Aja como uma pessoa normal.

—Ah, claro sou tão normal que me transformo em pássaro as 18 horas! —Digo bem sarcástica com um pequeno sorriso de canto.

Ela me olha com seus olhos me fuzilando e dá um lindo pisão no meu pé.

—Osp, desculpe –me filha, está bem? —Ela me pergunta com um pequeno sorriso sarcástico nos lábios enquanto coloca o braço ao redor da cintura de meu pai que apenas suspira e encosta a cabeça contra os cabelos loiros de minha mãe.

—Mãe, sei que a senhora e meu pai não transaram mais não precisa ficar abraçado a ele como um coala! —Digo com um pequeno sorriso de canto sarcástico.

Ela me olha e posso ver a morte vindo na minha direção.

—O que você disse? —Ela me pergunta. Posso sentir a fúria ser contida em sua voz.

Osp, acho que provoquei a fera.

—Eu disse... —Não consigo terminar, antes mesmo da minha mãe conseguir pegar o salto alto e tacar na minha direção, a porta é aberta.

Paramos ali olhando uma para a outra como se dizermos: Te pego na saída!

—Olá, seus pais estão? —Meu pai pergunta enquanto minha mãe abraça mais ainda sua cintura como se ela fosse um daqueles polvos de aquário.

Senti minha língua formigar para dizer algo mais a única coisa que fiz foi sorrir para a mesma que me olhava como se fosse o ciclope e estivesse direcionando o raio na minha direção.

—Meus pais estão no jardim, desejam entrar? —Ele pergunta com um pequeno suspiro.

Olho rapidamente para ele e seus olhos estão em mim. Posso ver eles deslizando por meu corpo como se estivesse me observando. Sinto um pequeno arrepio deslizar por minha pele com aqueles olhos a vagarem por meu corpo me fazendo desejar que ele me tomasse em seus braços.

—Claro se não for muito incomodo! —Minha mãe diz com um pequeno sorriso nos lábios enquanto abraça de lado meu pai que apenas a olha com seu olhar de bobo apaixonado me fazendo apenas bufar.

—Entrem —Ele diz enquanto dá um passo para o lado dando espaço para que pudéssemos entrar, meus pais entram abraçados como um daqueles casais de famosos que chegam numa festa querendo apenas se mostrar.

Eu fico ali parada olhando para o interior da casa tentada a fugir como o diabo foge da cruz, mais apenas suspiro e começo a pensar em como conquista-lo.

—Você não vai entrar? —Ele me pergunta fazendo-me piscar os olhos uma vez, duas vezes até que me dou conta de que estou parada ali na porta da casa dele.

Com ele do meu lado me olhando com seus olhos castanhos que me fritavam como se estivesse me lendo, não estava conseguindo pensar em nada apenas naqueles olhos castanhos que pareciam me puxar.

Oh, droga tomara que não esteja parecendo uma retardada aqui parada na porta da casa dele o olhando como se fosse uma louca...

Ele apenas ergue uma sobrancelha como se estivesse me dizendo algo do tipo: Não vai entrar criatura?

Sinto meu rosto esquentar e dou um sorriso amarelo de lado. Por favor, que ele não se lembre disso, só isso que eu peço.

Suspiro enquanto dou um passo à frente e paro do lado dele sentindo sua fragrância que deslizava ao meu redor, me atraindo. Fazendo-me sentir algo quente dentro de mim, querendo me fazer sorrir enquanto deslizo meus braços pelo pescoço dele e o beijo...

Dalila, lembre-se de você está ali para descobrir o que ele gosta e não para fazer ele te expulsar em menos de 1 hora com medo de você.

Dou outro passo à frente enquanto entro na casa. No seu interior eu conseguia ver uma pequena lareira num canto enquanto que na parede de tijolos expostos se podia ver pequenos porta-retratos espalhados. Tinha um piano branco perto de uma porta de vidro que dava para um jardim que me parecia maravilhoso de longe.

—Vamos? —Ele me pergunta com sua voz fria como gelo. Seu corpo grande parece me proteger. Olho de lado para ele com um pequeno sorriso nos lábios enquanto que ele parecia me olhar freneticamente.

—Claro! —Digo engolindo em seco tentada a pegar na mão.

Ele caminha em direção ao jardim e eu apenas o sigo. Posso ver suas costas largas e maravilhosas, ainda tinha as lembranças do peitoral dele frescas em minha mente me fazendo viajar a ponto de bater com tudo contra a porta de vidro. O barulho que fez foi tão alto que minha mãe até largou meu pai e veio na minha direção como um animal enjaulado pronto para o ataque.

—O que aconteceu, Dalila? —Ela me pergunta com seus olhos frios a fritarem meu rosto a procura de algo, mais eu conseguia captar a mensagem de: Faça seu trabalho direito porque senão de nada adiantou eu stalkea-lo.

Levo rapidamente minha mão a minha testa como se estivesse tentando conter a dor que ali se encontrava, o que podemos dizer que era verdade. Eu sentia uma dor tão grande que estava com medo de que estivesse um galo bem ali no meio da minha testa.

—Está tudo bem, Dalila? —Meu pai pergunta chegando perto de nós. Seus olhos castanhos estavam mais escuros que o normal e eu podia ver que atrás de todo aquele castanho tinha algo como medo transbordando.

—Ela está ótima, querido! —Minha mãe sussurra para meu pai, o fazendo engoli em seco com medo de seus olhos azuis que pareciam fuzila-lo com fúria e ódio.

—Cassandra... —Meu pai fala mais rapidamente engole em seco e logo depois apenas dá um pequeno suspiro enquanto puxa a mão da minha mãe.

Eu deslizei meus olhos em direção as mãos de meus pais entrelaçadas como se ver um ato de carinho deles me fosse estranho, mais naquele momento aquele ato me parecia mais como se estivesse tentando demostrar para minha mãe que a amava. Que nada seria capaz de impedi-los de ficar juntos.

—Aqui tem um pouco de gelo! —Ouço uma voz masculina me falar.

Posso ver minha mãe apertar ainda mais a mão de meu pai o fazendo fazer uma careta de dor mais ele apenas se vira para ela e dá um pequeno beijo na testa dela. Ela se derrete como manteiga enquanto meu pai apenas sorri para ela como um bobo apaixonado.

Por favor, sem cenas na frente da filha de vocês que se encontra machucada.

Rapidamente uma mão masculina se encontra na minha frente com um pano contendo alguns gelos me fazendo deslizar os olhos por aqueles braços morenos com pequenos pelos negros. Começo a tentar me situar e descobrir de quem era aquele braço mais tudo que eu consigo é ver olhos castanhos e cabelos da cor da areia que não era do meu estranho mais sim de uma versão mais velha dele que se encontrava com um pequeno sorriso nos lábios para mim.

Era um daqueles sorrisos calorosos que lembravam muito um raiar do sol. Ele me olhava e eu podia ver que seus olhos castanhos se encontravam brilhando como uma pequena estrela.

—Dalila, acorda garota! —Minha mãe me sussurra enquanto me belisca na cintura me fazendo dar um pequeno salto.

Sua risada me faz companhia enquanto o homem na minha frente leva o pano com os gelos a minha testa me fazendo observar sua face. Era uma face bela e ao mesmo tempo doce, diferente da face do meu Estranho que tinha os olhos frios e os lábios em uma linha reta.

Dou um pequeno sorriso para o homem que se encontrava na minha frente. Ele me olha e logo depois me dá um pequeno sorriso que não passa despercebido por minha mãe que apenas bufa.

—Ela se parece muito com você Enrico! — O homem fala enquanto com o canto do olho olha minha mãe.

Minha mãe quando viu que ele olhava para o meu pai, ela literalmente pulou em cima do meu pai como um pequeno polvo. Meu pai apenas ri com a mão esquerda contra a parte de trás do pescoço.

Eu estava tão perdida ali que decidi ficar quieta enquanto ele deslizava o pano com gelo contra meu pequeno galo.

—Você gosta de provocar, não é, Pedro? —Uma outra voz masculina diz.

Eu rapidamente me viro como a menina do exorcismo fazendo com que meu pai solte uma pequena risada que faz com que minha mãe lhe olhe com os olhos a fuzila-los.

Alguém por favor me explique o que está acontecendo aqui!

—Ora querido, eu não posso apenas provocar a esposa do meu ex-namorado? —O homem fala enquanto ri e caminha até o homem de cabelos negros e olhos verdes frios como as folhas de orvalho na manhã de inverno.

Eita, filosofei aqui.... Tira print, amiga!

Vamos agora voltar um pouco no tempo para que eu possa entender o que estava acontecendo, porque eu estava um pouco perdida com tudo isso.

Meu pai já namorou o cara versão mais velha do meu Estranho? E porque ele está dando um rápido beijo nos lábios do homem de cabelos negros?

Ai, meu Deus, eu to bugando aqui.

—Dalila, volte ao normal, criatura! —Minha mãe sussurra no meu ouvindo enquanto dá um pequeno beliscão contra minha cintura —Retire essa cara de retardada e preste a atenção. Eles são os pais do amor da sua vida, então agora é hora de você fazer a boa nora! —Ela me diz com um pequeno sorriso nos lábios. —Você tem menos de meia-hora para voltar para casa antes que se torne um pássaro, então pelo amor de Deus faça o trabalho de stalkea-lo valer a pena.

Olho com meus olhos arregalados para minha mãe que apenas aponta para o relógio que se encontrava no seu pulso, ela leva a unha muito bem feita até o vidro do relógio e bate com a ponta da unha contra o mesmo.

—O que? — Pergunto enquanto olho para o relógio dela, ela me encarra com seus olhos azuis.

Ela me olha como se falasse: Está acabando seu tempo, criatura!

Suspiro enquanto coloco rapidamente um pequeno sorriso nos lábios tentando não me desesperar pelo simples fato de que eu teria apenas mais duas semanas para conquistar o Estranho.... Que desapareceu!

Onde está essa criatura?

— Cadê o Asula? —Ouço a voz do moço de olhos verdes frios perguntar.

Asula? Oi?

Penso enquanto minha mente viaja para países que não se encontram no mapa, mais tudo que consigo fazer é conter um pequeno gemido de dor logo depois de minha mãe ter cravado seu –lindo-salto alto no meu pé.

—Caralho, mãe isso dói! —Digo enquanto deslizo o pé contra minha perna tentando aliviar a dor que ali se encontra mais rapidamente me coloco ereta porque os olhos da minha mãe estão cravados em mim e to sentindo uma tempestade chegando.

Suspiro enquanto dou um passo à frente tentando me manter em pé e fugir das garras de minha mãe que estava pronta para deslizar pela minha garganta.

—Chamou pai? — O moço de cabelos da cor da areia falou surgindo pelas portas de vidro me deixando sem ar enquanto minha mãe já preparava o salto alto para fincar no meu outro pé me fazendo rapidamente dá um pulo para outro.

—Alá coisa ruim! —Digo olhando para minha mãe que me olhava já com seus olhos azuis brilhando como pequenas safiras radioativas.

Oh, droga...Ela vai tacar o salto alto na minha cabeça, to prevendo isso.

Rapidamente puxo a manga da camisa do Asula e o coloco na minha frente, suas costas largas me impedem de ver minha mãe e seu olhar de Ciclope pronto para atirar os raios em mim.

— Dalila, juro por tudo que é mais sagrado que se eu pudesse te atirava da escada! —Minha mãe fala me fazendo rapidamente virar para o lado deixando com que minha cabeça seja vista por ela e meu pai que apenas se encontrar a tentar esconder o riso.

—Que isso mãe, eu não sabia que a senhora estava tendo aulas com a Nazaré! —Digo e logo depois recolho minha cabeça deixando com que o corpo de Asula me proteja de tudo que estava por vir.

Mantenho minha mão fechada na manga da blusa do jovem homem de nome estranho, eu queria toca-lo mais eu também sabia que não tinha essa permissão.

Eu era a estranha que ele deve amar por causa de uma maldição.

Não o amor da vida dele.

Eita, to bem na bad mesmo.

Suspiro enquanto sai detrás do Asula deixando com que minha mãe me veja e seus olhos se arregalam ao olhar para o relógio de pulso que se encontra no seu braço. Ai caramba, eu esqueci totalmente da hora.

—Bem, temos que ir! —Minha mãe diz enquanto tropeça nos próprios sapatos e logo depois caminha até mim. Sua mão vai até meu antebraço e logo em seguida eu me vejo sendo arrastada.

—Tchau, até mais Asula! —Digo com um pequeno sorriso nos lábios e com a mão erguida lhe dando um pequeno aceno de tchau.

Posso ver um pequeno sorriso de canto em seus lábios que vai se apagando com o passar do tempo. Até que eu não consiga mais vê-lo.

Mais a imagem de seu quase sorriso ficará na minha mente até o dia em que eu conseguir tirar um sorriso inteiro de seus lábios os quais eu quero tanto beijar.

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