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58.82% Andarilho dos Seis Caminhos / Chapter 19: Lição em etiqueta

Kapitel 19: Lição em etiqueta

"Ligverborge, luz escondida." Solto essas palavras como um resmungo, num estado quase hipnotizado. Eu não sei o que essas palavras significam, mas não consigo afastar a sensação de que seja lá o que for vai passar a envolver cada momento da minha vida.

"Essas pinturas foram feitas por membros da torre?" Pergunto ao Mestre da Torre assim que saio do meu estado mesmerizado.

"Sim, mas elas não se originam aqui, essas pinturas são replicas idênticas das que um de nossos membros achou em uma ruína de Aurora Eterna." O Mestre da Torre responde com um olhar estranho, por um segundo tive a sensação de ser dissecado vivo.

"Posso saber o por que da curiosidade súbita?" O Mestre Observador de Estrelas pergunta após ver que eu não ia perguntar mais nada.

"Honestamente, eu não sei." Não, isso não é bem verdade "Eu apenas me sinto fascinado e atraído por essas imagens e..." Ainda não é tudo.

"E?" O Mestre da Torre pergunta mal contendo a curiosidade.

"Uma sensação de... medo e perda." Completo minha resposta.

O Mestre da Torre coloca a mão no queixo e alterna um olhar pensativo entre mim e os murais de Ligverborges e ouço um leve murmurar:

"É uma coincidência? Improvável. As pinturas são um formação? Plausível." É possível ver uma mistura de antecipação e ansiedade se acumulando conforme ele fala, até que chegam a um ponto mais alto e o Mestre da torre começa a andar para lá e para cá.

"Mas nesse caso por que nenhum dos nossos membros teve esse tipo de reação? Considerando a relação da tribo com a luz talvez uma sequencia exata de iluminação? Não um dos nossos já teria descoberto se fosse tão simples. Então a talvez a fonte dessa sensação não sejam os murais mas sim o garoto."

Silencio.

O Mestre da Torre me observa de cima abaixo com tanto foco que eu não acharia estranho que ele conseguisse ver até mesmo o movimento dos meus poros.

"É isso então: karma e linhagem." O Mestre da Torre fala, em alto e bom tom dessa vez, me encarando.

"Desculpa mas eu não consegui seguir a linha de raciocínio que você estava traçando, e acho que Baha também não." Com certeza não, Mingten. "Então dá pra simplificar pra nós?"

"Ohh, desculpe, é que essa ocasião abre possibilidades de pesquisa fascinantes demais para eu me conter mas, como a senhorita pediu vou simplificar: a linhagem desse garoto está de alguma forma ligada aos Ligverborge." O Mestre Observador de Estrelas faz como Mingten pediu e simplifica a conclusão que ele tinha chegado.

Só que agora eu to com ainda mais perguntas.

"Eu relacionado com uma tribo lendária?" Esse cara ficou louco "Acho que você se enganou."

Os olhos do Mestre da Torre se fixam nos meus.

"Haaaaaarrrhhhrrg!"

E sinto uma estranha distorção por todo o meu corpo, como se tivesse uma força invisível torcendo cada celula do meu corpo em espirais girando ao contrario, sinto que é cada vez mais difícil respirar, eu to perigosamente perto de parar de respirar.

"Haaarhhg!"

Tento segurar minha respiração, mas a dor é tão excruciante que acabo soltando outro grito

"Eu ter me enganado? É uma possibilidade de fato mas, quem é você para me questionar garoto?" O Mestre da Torre pergunta desviando os olhos dos meus e a força que torcia meu corpo é aliviada um pouco e um momento depois é completamente dissipada como se nunca tivesse existido.

"Pra que isso?" Pergunto sem pensar obviamente, porque se eu estivesse pensando estaria paralisado de medo.

"Uma lição." O Mestre da Torre responde.

"Lição? O que é que essa tortura devia me ensinar?" Minha insatisfação me força a falar mas, quando a ultima letra de minha pergunta virou som finalmente meus pensamentos se alinham e eu percebo: Eu to ferrado.

"Que Synchroners de alto estágio são temperamentais e por causa da força que possuem muitas vezes vão ignorar as opiniões dos outros já que alguém que não chegou a mesma altura que nós são apenas crianças aprendendo a engatinhar aos nossos olhos." O Mestre da Torre fala.

"Isso não foi uma punição muito pesada para uma 'criança'?" Pergunto com uma mão tateado o meu pescoço.

Não parece que eu realmente tive o meu corpo torcido.

"Quantos Synchroners acima do quinto estagio vocês conhecem?" O Mestre pergunta.

"Alguns, bem dizer que eu conheço é um exagero, mas eu costumava interagir com os anciões da minha família entre intervalos de treinamento." Mingten responde, pálida como se tivesse visto um monstro.

Será que o Mestre Observador de Estrelas também ensinou uma 'lição' a ela?

"E você?" O Mestre pergunta para mim e eu por reflexo desvio meus olhos dos deles.

"O Kaz, eu acho." Respondo olhando para o chão.

"Isso explica um pouco sua imprudência. Ouça bem Baha." O Mestre da Torre começa a falar "Synchroners que manifestaram o segundo dantian só temem outro Synchroner com um segundo dantian ou mais, por isso muitas vezes ignoramos o senso comum, imagem e moral se não houver uma força oposta capaz de nos ameaçar."

"Droga!" Sério "Isso não quer dizer que eu poço ser atacado por uma besteira qualquer?"

"Sim. Entenderam agora?"

Ele acabou de perguntar a ambos de nós então sim, Mingten também teve que experimentar a tortura de torção.

"Entendido." Respondemos quase ao mesmo tempos.

"Agora voltando ao assunto de antes tem mais algo que gostaria de perguntar sobre esse andar?" O Mestre da Torre me pergunta sem ameças, eu acho, dessa vez.

"Sim, se essa era uma poderosa tribo lendária como é que eles acabaram extintos?" Você falou antes como se eles fossem algum tipo de ser mitológico, e ainda assim eles estão extintos.

"É bem simples na verdade, como os Ligverborge tinham o potencial de crescer forte demais para outras forças contestá-los, os poderes da época decidiram se livrar deles antes que esse potencial se realizasse."

Como matar filhotes de lobos antes que eles aprendam a caçar, hein? Não acho que ser relacionado a essa lenda vai me trazer qualquer coisa de boa.

"Posso fazer mais uma pergunta?" Sim, eu sei que essa já é uma pergunta em si.

"Claro, vá em frente." O Mestre da Torre fala no tom de calma e elegância que ele tinha no começo da nossa conversa parecendo um cavalheiro gentil e inofensivo.

Nem a pau que eu volto a acreditar na cara gentil de um Synchroner a partir de hoje.

"Você disse que essa tribo, os Ligverborge, tem um tipo de habilidade especial, como eu faço para saber se eu tenho essa habilidade?" Apesar de não querer admitir o ponto da Mingten quando ela me chamou de ingenuo, é difícil discordar agora depois dessa lição.

Eu tenho que aceitar o fato que ter me envolvido com Synchroners de forma descuidada me deixou numa situação que me expõem a violência quase sem sentido.

"As habilidades dos Ligverborges se originam do espectro visível da luz, tente se sincronizar com a luz para começar."

Então só vou saber se tenho uma habilidade especial quando avançar de estagio.

Que droga.

*********

Desço as escadas, eu poderia saltar até o andar que eu quero sem problema mas, eu quero apreciar o momento um pouco, então ando pelas escadas lentamente as vezes olhando para os mapas espaciais e os habitantes que são interesses de pesquisa nativos de cada mundo.

Não que tenha muita coisa nos três primeiros andares do subsolo, já no quarto andar as coisa começam a mudar.

Em primeiro lugar não há nenhuma linha dourada que represente uma ponte cósmica, cinco planetas gigantescos ao redor do sol e todo o sistema solar desse mundo é infestado por asteroides que formam cinturões em camadas nas mesmas orbitas que os planetas, dando a impressão que os planetas são separados por uma muralha de asteroides.

Nas paredes, do chão ao teto, estão pintados gigantes azuis com com três chifres prateados tão retos e apontando para o alto que parecem estar imitando uma coroa, alguns dos gigantes são brancos ou marrom avermelhado com chifres azuis ou laranja dourado, e o que todos eles tem em comum é como estendem as mãos para agarrar as estrelas enquanto a outra mão leva uma estrela até a boca deles.

'Titãs' faz tempo que eu não vejo um, honestamente melhor assim, onde há um titã está fadado a ter um colosso o caçando.

As vezes me pergunto como 'Anel de Cronos' não virou poeira.

Acho que já curti a nostalgia o suficiente, hora de achar a minha sala, conhecendo o Velho Estrela ele deve ter deixado alguma coisa para marcar o lugar e eu acho que eu sei o que é.

Direciono minha consciência para o meu segundo dantian, o que está no centro do meu peito. Vejo a energia do vento e da água que vem dos meus canais serem despejadas nele, com um grão de poeira aqui e ali, tudo se condensa no meu dantian formando uma nuvem escura com clarões ocasionais por causa dos relâmpagos.

Mais fundo.

Minha consciência se aprofunda na nuvem e vai até o centro dela, lá há um raio de eletricidade vermelha que se distorcia ao redor de si mesmo, acabando com a forma de uma esfera ou...

Um globo ocular.

A fonte da minha conexão com a eletricidade e o que foi usado para criar meu segundo dantian.

O 'Olho de Seth'.

Eu usei um para criar meu segundo dantian e o outro na minha espada favorita, uma zweihander sem nome, se o Velho estrela foi esperto ele já deixou minha espada na minha sala e eu posso usar a conexão entre os dois 'olhos' para acha-lá.

Dois feixes de luz se estendem do 'Olho de Seth' no meu dantian e se espalha pelo meu corpo.

Um leve flash de luz vermelha se acende atrás dos meus olhos.

No reino transitório, a visão do sexto do sentido, uma ondulação vermelha se espalha comigo como o centro, e um pouco depois outra ondulação vermelha surge, respondendo a minha.

Sétimo andar? É pra ser simbólico?

Já que, um dos fundadores, o Velho Estrela tem o escritório dele no sétimo andar superior, eu o outro fundador, tenho o escritório no sétimo andar inferior.

Um fundador as vistas do público, acima do chão, perto das estrelas e um fundador longe das vistas do público, abaixo do chão e longe do sol.

'Ele ganhou um gosto por coisas poéticas nesses últimos anos?'

Resmungo na minha mente, não que isso seja algo ruim.

Agora para meu novo local de trabalho.

Com uma mão no corrimão para pegar impulso salto por cima do mesmo e me jogo no centro oco das escadas, deixando me corpo em queda livre.

Em segundos estou na altura do sétimo andar, com um sopro apoiado por Synchro dou um pulo no ar e me coloco em uma altura logo acima do corrimão, estendo minha mão e um clarão azul dispara dela até o corrimão e se armazena ali.

Uma carga negativa no corrimão e meu dantian com uma carga positiva, no momento.

Como um imã meu corpo é puxado até o corrimão, coloco a mão por cima dele e salto de volta às escadas.

No nível do piso de cada andar há um degrau mais largo que se estende até tocar no piso do andar formando um caminho com espaço o suficiente para três pessoas andarem lado a lado.

Agora aonde você deixou meus tesouros Velho Estrela?

Outra vez envio a minha consciência para o meu segundo dantian e ativo o 'Olho de Seth'.

Vamos ver como ficou esse lugar.


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