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32.35% Andarilho dos Seis Caminhos / Chapter 10: Batimento cardíaco

Kapitel 10: Batimento cardíaco

Ter seu corpo forçado a correr através de Synchro é uma sensação estranha e desconfortável, é como se houvesse cordas entre os nossos membros e o de Kaz, puxando meus braços e pernas.

Felizmente Kaz parece estar usando o próprio Ki pra nos ajudar, nos forçar a se mover, a não nos machucarmos com o excesso de esforço.

Pensando melhor, ele não nos quer machucados por outro motivo, dor só é tortura quando prolongada intencionalmente.

Arghh, apesar do impulso de Ki que Kaz nos dá ainda sinto meu corpo fatigado clamando por descanso, descanso de verdade algo como dormir por umas doze horas.

Infelizmente o descanso não vai nos ser concedido tão cedo, Kaz avisou que só vai parar quando ele julgar que um de nós chegou ao limite absoluto.

Acho que esse foi o primeiro momento desde que eu virei um Synchroner que eu fiquei grato por ainda estar no primeiro estágio.

Depois de quase uma hora que Kaz nos transformou em zumbis maratonistas finalmente paramos de correr, em seguida Kaz desfaz a conexão.

Sentimos as cordas invisíveis sendo rompidas, e aliviados Mingten e eu nos jogamos no chão gramado sem pensar, e tentamos regular nossa respiração arfante, sem sucesso.

"Vá se-fuder bebedor de galões!" Mingten tenta gritar para Kaz levantado o dedo meio para o céu.

"Mata imperadores não seria um apelido que transmite melhor a essência desse monstro?" Resmungo sem considerar se qualquer um dos dois consegue me ouvir.

"Não isso faria com que ele pareça alguém perigoso e destemido, quase respeitável, já bebedor de galões o faz parecer um velho bêbado, quem respeitaria isso?" Parece que Mignten ouviu meus resmungos.

"Não subestimem velhos bêbados, nunca ouviram falar do estilo dos punhos bêbados?" Kaz também ouviu o meu resmungo, sem surpresa pelas poucas vezes que estivemos em sincronia com ele é bem fácil de entender que ele é super humano.

"Punhos bêbados, historias inventadas que o povo comum conta, um mestre de artes marciais tão imprevisível que impossível de se sincronizar com ele ou acerta-lo, ridículo. É mais fácil eu acreditar em contos de fada." Mingten sem saber responde uma duvida minha, que raios é um punho bêbado?

Pra uma historia do povo comum, é estranho eu nunca ter ouvido desse estilo dos punhos bêbados.

Não, considerando que alguns lugares colocavam meu pequeno desafio aos espectadores e roubo a luz do dia na mesma moeda, eu na verdade não tive muitas chances para aprender sobre o folclore e os costumes locais, infelizmente.

Desde de que saí da vila em que nossa família vivia as vezes em que interagi com pessoas ficaram limitadas a três situações: baraganhar na pousada por uma estadia mais barata, mesma coisa para comida e interagir com o público nas minhas apresentações.

Em comparação com as poucas vezes que interagi com o esse time de desajustados, que quase me mataram, quase sinto saudade dessa vida.

Quase, apesar do quanto eles falam sobre os riscos de se envolver com outros Synchroners, tem algo que é um fato bem conhecido: Synchroners tem muito dinheiro, gastam muito e conseguem muito dinheiro. E bem, eu preciso de muito dinheiro.

Eu só queria que meu mentor sobre essa parte da sociedade, fosse, bem, um mentor?

Ao invés disso tenho um sádico arsonista e uma fugitiva pra me guiar nessa outra camada do mundo, sorte a minha.

Ok, fim do monologo 'As lamentações de Baha Anun", porque agora vem algo devastador de fato: a pausa acabou.

Sinto os instrumentos, não materiais, de tortura se conectando aos meus braços e pernas de maneira complexa, Kaz começa a correr assim que a conexão fica estável e nós suas vitimas o perseguimos, apesar de que, pelo menos do treino, eu quero é fugir.

"Não tinha outro exercício na sequencia alem de corrida?" Mingten pergunta, por razões alem da minha compreensão, sobre mais treino.

"Sim, mas eu vou 'carregar' vocês até um pouco mais adiante para não atrasarmos muito nosso... cronograma? Bom, é quase um, se tirar todo o planejamento." Kaz, isso não é um cronograma.

"E depois?" Mingten, por favor não o de desculpas para nos torturar mais ainda.

"Vocês dormem quando anoitecer eu fico de vigia, e começamos outra rodada de exercícios quando acordarem." Kaz, falando algo que soa normal até pra mim. Onde está a armadilha?

Depois da conversa Kaz nos 'carregou', como ele diz, por mais uns dois quilômetros quando finalmente anoiteceu, graças aos oito santos da boa fortuna.

Finalmente eu vou dormir!

Kaz como na noite anterior ficou de vigia enquanto eu e Mingten fomos dormir em camas improvisadas, não é o melhor colchão do mundo, mas é melhor que temos.

*******

Acordo quando a luz dos sol bate em meus olhos, Mingten parece já ter acordado a tempo pra estar em transe cultivando, o que me lembra a meu dever de casa, não que eu esteja em uma casa, de qualquer jeito.

Praticar filtragem do sexto sentido, método: batida do coração.

Como só tem duas pessoas aqui além do mim, vou ter que testar isso em uma delas. Kaz, fora de cogitação, eu não preciso de tortura extra, sendo assim só sobrou a Mingten mesmo.

Supostamente devo conseguir realizar essa façanha através de tentativa e erro, mas considerando o quanto perdi tempo da ultima vez que tentei algo assim vamos pensar um pouco antes de tentar.

Meu alvo é a Mingten, o que eu quero sincronizar são as batidas do nosso coração, usando o controle melhorado sobre o corpo que um Synchroner ganha conferme se acostuma com o sexto sentido mais alguns truques com a minha respiração posso ajustar a meu batimento médio, o que me deixa outra questão: Qual é a o batimento médio do meu alvo?

Bem na verdade são duas questões: meu alvo está parado, ou se movendo? E qual a idade do alvo? Resposta: Meditando, conta como parada, idade quatorze.

O que me da uma variação de setenta à cem batidas por minuto.

Agora como fazer isso? Honestamente, parte de mim só quer acabar com isso logo mesmo que isso signifique testar as batidas uma por uma, mas se eu for levar os avisos dos dois únicos Synchroners que eu conheço a sério, eu preciso de algo mais rápido e estável.

Outra opção seria usar o sistema circulatório mas devido a diferença de gênero com o alvo, essa abordagem está condenada a falhar, o que também expõe outro problema dessa abordagem: só funciona com pessoas de estatura similar.

Devo simplesmente ir com o método de força bruta?

Não, pense um pouco mais Baha.

Eu tenho um intervalo conhecido com o qual trabalhar, eu posso começar do meio e dividir as tentativas desse modo sequencialmente, provavelmente ha um método melhor, que eu infelizmente eu não conheço então isso vai ter que servir por enquanto.

Sem mais delongas começo a colocar meu plano em ação, ajustando as batidas do meu coração para algo em torno de oitenta e cinco por minuto, mantenho esse ritmo por dois minutos e não consigo sentir nada parecido com a conexão que se forma quando Kaz usa Synchro em mim.

Próximo teste, noventa e cinco batidas por minuto, dois minutos depois nada novamente, na verdade eu ganhei alguma coisa com isso, a revelação do obvio: se meu alvo está calmo e parado o mais provável que o coração dele ou dela esteja perto dos valores mais baixos.

Não da pra discutir se alguém me chamar de idiota depois dessa, penso nisso enquanto escondo minha cabeça nas minhas mãos pra tentar aliviar um pouco a frustração de ter deixado escapar algo tão obvio.

Após três minutos da autopiedade discreta, ou pelo menos meus companheiros de viagem fingiram não notar, volto a tentar sincronizar meu coração com o de Mingten.

Hughh, quão desconfortável isso soa. Mais um motivo para me arrepender da maldita aposta com Mingten? Absolutamente sim.

Dessa vez usando setenta e cinco batidas por minuto, finalmente consigo sentir a conexão se formar, abro meus olhos sobre o feita percepção do sexto sentido, eu consigo 'ver' o coração de Mingten pulsando, sinto nas minhas veias com quanta força, ou a falta de tal força como minhas unica comparação é um ferreiro monstro, o coração dela bombeia e ouço levemente as batidas do mesmo.

Agora tenho que aprender a faz isso rápido e com todos os tipos de oponentes?

Não, ainda bem, o sexto sentido é algo que parece pedir pra você usar todas as ligações que consegue manter simultaneamente, sério, tudo que tem um coração pulsante, eu sinto.

O que pra minha pergunta de antes quer dizer, que enquanto eu manter a sincronia com ao menos uma pessoa eu to bem.

Quando consigo sincronizar com o coração de Mingten eu consigo tambem ver o ritmo do coração de Kaz, como uma luz vermelha pulsante que revolve em si mesma. É isso que ele quis dizer com destacar a informação no meu sexto sentido? Com isso seria fácil de desviar do ultimo golpe e Mingten de fato, agora ganhar é outra historia.

"Finalmente" Kaz fala logo quando ia pedir o que fazer em seguida "achei que ia ter que forçar um filtro no seu cérebro." Eu sei que meu progresso não é dos melhores, mas, tem que começar atacando?

"Agora vão fazer os exercícios." Ele fala sem se preocupar, ou se importar se tenho algo para perguntar.

Haa.

Essa viagem vai ser longa.

Mingten para a meditação e me olha com uma cara de 'tá esperando o que?'. Eu nem imaginava que dava pra transmitir uma frase com um só olhar.

Mas ela está certa eu não tenho nada a ganhar aqui parado, e se demorar demais vai que irrita o arsonista. Com meus pensamentos um pouco mais ordenados começo as flexões, as mesmas regras de ontem, vá até o limite conte até trinta e repita.

Uma hora depois quando Mingten e eu acabamos os exercicios, ignorando todos os avisos dos nossos músculos, esse monstro só está nos matando lentamente não está?

"Parece que houve algum progresso, então vamos mudar um pouco as coisas hoje. Dessa vez só vou deixar vocês pararem de correr quando chegarem a próxima cidade." Kaz fala com um sorriso quase diabólico aos meus olhos.

Ele está sim tentando nos matar mas, se é lento ou rápido não importa, só importa que a gente sofra.

Depois de duas horas de corrida zumbi, nova modalidade de atletismo inventada por Kaz. Se você acha que vai morrer de tanto correr, vá em frente e morra mas continue correndo.

Ou pelo menos é assim que meu cerebro tá processando o cansaço, de volta ao que interressa depois de duas horas no inferno de atletismo finalmente chegamos a outra cidade, e como o prometido nossos corpos são permitidos a descansar.

Para não levantar suspeitas, devido ao nosso estado todo mundo ia se perguntar de que tipo de monstro estamos fugindo, infelizmente o monstro é o nosso guia, paramos fora da vista dos guardas que estão de vigia enquanto descansamos nossos corpos e mentes.

"E agora?" Eu pergunto, simplesmente pra me distrair da dor.

"Vocês entram nas cidade normalmente quando estiverem descansados" Kaz começa a falar com um olhar estranhamente afiado, mas obviamente não direcionado a nós. "Se hospedem em uma pousada qualquer e tentem não criar problemas. Eu tenho alguns assuntos urgentes a tratar, encontro vocês assim que acabar de lidar com isso."

Após dizer isso ele foi andando até cidade, mas não em direção a entrada, com um passo um pouco mais firme para criar impulso ele pulou por cima de muralha, e entrou na cidade assim mesmo.

Como não houve comoção, eu acho que deu tudo certo.

"Isso é normal?" Pergunto a Mingten, que tem uma face extremamente preocupada.

"Não, vamos só fazer o que ele nos pediu" Mingten de fato da ordens sem pensar duas vezes "Eu não quero algo que até ele considera um problema prestando atenção em nós então quanto mais rápido sairmos dessa cidade melhor."

"Ok, Chefa."


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