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31.57% Amor zumbi (livro 2 em 1) / Chapter 12: Capitulo 12

Kapitel 12: Capitulo 12

Charlotte

Não há entendimento entre mim e o irmão de Dylan, mas considero injusto que ele descarregue suas frustrações em quem não tem nada a ver com isso.

Lamento pela perda em sua família, mas não sou responsável por isso. Preciso me desvincular desse indivíduo e concentrar meus esforços em resgatar meu zumbi.

Com cuidado e em silêncio, ouço passos e rosnados ao meu redor, além do intenso odor de decomposição.

Estou no ninho deles!

Minutos depois, chego à praça de alimentação. Como Maria havia sugerido, Dylan está no centro, isolado, mas um sentinela está alerta. Aproximo-me do vigia em silêncio, não dando chance de reação, corto-lhe a garganta e, em seguida, enfio a faca em sua cabeça, deitando-o no chão para evitar chamar a atenção de outros zumbis.

Dirijo-me a Dylan, corto suas cordas e, em questão de segundos, estou no chão com ele sobre mim, percebendo que sua pele está pálida.

"Dylan", - murmuro seu nome e toco seu rosto, fazendo-o rapidamente sair de cima de mim.

"Não se aproxime", - a voz no aparelho adverte, e vou até ele. - "Não é seguro".

"O que fizeram com você?", - Seguro seu rosto, e ele vira a cabeça , revelando uma marca no pescoço.

"Estou me tornando um deles", - ele responde, e solto-o, ajudando-o a se levantar. - "Deixe-me e fuja, meu amor".

"Nunca farei isso", - afirmo, começando a andar enquanto ouço passos ao nosso redor. - "Vamos, Dylan" - acelero o passo, e minutos depois chegamos onde o irmão dele nos aguarda.

"Dylan", - Dion exclama ao vê-lo, e meu zumbi avança em sua direção. - "Você está louco?" - Ele segura os braços de Dylan, e eu solto Maria.

"Ele está se tornando um deles", - explico, agarrando as mãos de Dylan. - "Vamos embora" - seguro seu braço e começo a correr, sendo seguido por ele.

"Se ele está virando um deles, por que está trazendo-o conosco?" - Maria pergunta. - "Devemos matá-lo".

"Não" - eu e Dion respondemos em uníssono.

"Vocês estão loucos."

(...)

Charlotte

O maldito Jacob injetou seu sangue na veia de Dylan, apressando a transformação. Agora, preciso encontrar um lugar seguro rapidamente, ou vou perdê-lo para sempre.

Enquanto corremos, os zumbis nos seguem de perto. Se não conseguirmos despistá-los em breve, Dylan se tornará um deles. Maldição!

Maria vira em uma rua e pede para seguirmos. Minutos depois, entra por uma porta e a fecha, começando a correr para dentro antes de abrir uma porta mais resistente.

Surpreendentemente, estamos em um frigorífico!

"Estamos seguros aqui", - diz e se senta no chão.

"Senta, Dylan", - falo ao tocar seu braço, e ele me olha. - "Senta, amor", - insisto, e ele se senta. - "As seringas, Dion."

"O que você vai fazer?"

"Uma loucura", - respondo, e ele segura meu braço, enquanto Dylan rosna. - "Compreendo que você não confia em mim, mas estamos perdendo Dylan e, se tenho uma chance de salvá-lo, farei isso", - ele me solta e entrega as seringas, então me abaixo e toco o rosto de Dylan. - "Você ficará bem", - digo, viro seu pescoço e injeto meu sangue. Alguns segundos depois, ele desmaia. - "Quando ele acordar, veremos se precisará de mais sangue", - digo ao me levantar e começo a andar. - "Vou ficar de vigia", - saio e me apoio na parede.

"Você era a cura e deixou bilhões de vidas morrerem", - Dion diz, e ignoro. - "Minha família morreu, e você poderia tê-los salvo."

"Seus líderes sempre souberam que eu era a cura, e o que fizeram?" - retruco, voltando-me para ele. - "Tentaram me matar."

"Mentira!"

"Eles nunca quiseram uma cura e me caçaram todos esses anos, porque sou uma ameaça", - afirmo, fechando os olhos. - "Sou alguém que conhece todos os segredos obscuros deles."

"A vida é mais valiosa que os segredos."

"Você é ingênuo, humano", - respondo, rindo. - "O extermínio global sempre foi o plano deles."

"O quê?"

"A terra estava superlotada, e os cientistas descobriram que em trinta anos, nosso planeta estaria em colapso devido à superpopulação."

"Você está falando de genocídio, isso é um absurdo."

"Eles sabiam que havia algo muito errado com Jacob, mesmo assim o deixaram livre. Quando Jacob me alertou para fugir, já era tarde demais. Eu não acreditei, e ele perdeu o controle, mas havia maneiras de lidar com a situação, e ninguém fez nada", - digo, e ele permanece em silêncio. - "Quando Jacob fugiu, ao invés de os líderes enviarem o exército atrás dele, foram atrás de mim e dos meus amigos, porque sabiam que eu poderia curar os infectados. Eles desejam me eliminar."

"Mas com seu sangue podemos desenvolver uma vacina."

"Eles não querem a cura, Dion", - afirmo, segurando seus ombros. - "Vi todos os meus amigos morrerem, e mesmo sendo a cura, não consegui salvar aqueles que amava", - digo com a voz trêmula. - "Mas desta vez posso salvar alguém especial para mim, e quando ele acordar, não terá memórias de nada."

"Como assim?"

"Tem um preço", - respondo, olhando para ele. - "Dylan será como eu, mas não se lembrará de você, nem de mim, ou da vida que teve um dia."

"Mas ele será humano novamente?"

"Ele será como eu. Um super soldado imune ao vírus", - afirmo e o solto. - "Você terá que ajudá-lo a se adaptar quando acordar."

"Você não ficará com meu irmão?"

"Depois que ele acordar, não saberá quem sou. Portanto, acho melhor eu seguir um caminho diferente para a segurança dele", - digo e me afasto. - "É melhor descansar e esperar um pouco para encontrar os outros."

"O que você vai fazer?"

"Resgatar os adolescentes, e assim vocês poderão sair desse inferno."

"Está pensando em ficar aqui?"

"Sua missão é acabar com a minha vida quando a missão terminar", - digo, e ele fica paralisado. - "Não estou disposta a morrer."

"Não vou te matar."

"Você é um soldado que cumpre ordens."

"Mas não depois que soube da verdade. Passei vinte anos odiando as pessoas erradas, e os verdadeiros monstros vivem como reis neste país", - diz com raiva. - "Você não precisa ficar aqui sozinha."

"Cansada de ser perseguida, e se ficar na terra dos mortos, serei livre."

"Venha conosco que eu te protejo", - diz, e fico paralisada com suas palavras. - "Meu irmão vai precisar de você."

"Ele não saberá quem sou. Por vinte anos vivi sozinha, e estou contente por ter um breve romance com alguém que mal conhecia, mas é hora de esse conto de fadas chegar ao fim."

"Então vai desistir dele?"

"Estou deixando-o livre", - respondo e viro as costas, fechando os olhos. - "Quando ele acordar, não estarei mais aqui. Você terá que injetar mais uma dose nele, caso ele continue sendo um zumbi, e as seringas que sobrarem, pode ficar com elas. Se quiser ser como eu, basta aplicar na sua veia. Mas não se preocupe, sua mente não será apagada, porque você está vivo", - digo, voltando-me para ele. - "Foi bom trabalhar com você, comandante Spider", - falo e faço uma continência.

"Não vai se arrepender da sua decisão?"

"Mesmo sendo a cura, não consegui proteger o Nicky, então não vou cometer o mesmo erro. Dylan vive, isso é o que importa para mim."

"Te julguei mal", - diz e me abraça, e fico paralisada. - "Obrigado por salvar meu irmão, Charlotte."

"Você não é tão amargurado como pensei", - respondo, e ele ri. - "Então vai se ajoelhar e beijar meus pés?" - Pergunto, e ele se abaixa, beijando minha bochecha.

"Admito, você é realmente incrível", - sussurra em meu ouvido.


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