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69.23% Alem do limite Temporal | SukuIta (Jujutsu Kaisen) / Chapter 18: Capítulo 18: Ações valem mais do que palavras.

Kapitel 18: Capítulo 18: Ações valem mais do que palavras.

O sol no dia seguinte ainda despontava timidamente pela janela do quarto do casal. 

A noite toda foram quatro rodadas de longos suspiros, gemidos que ecoavam pelas janelas e corredores do santuário,  até Yuji desmaiar de êxtase, o que finalmente teria concluído o que seria a consumação do casamento e o acordo de paz. 

 Se não fosse pela manhã, Yuji sendo acordado por um Sukuna voraz insaciável, explorando cada centímetro de  seu corpo. 

"Su...kuna...", Yuji segurava os cabelos de Sukuna entre os dedos e os puxava.

Ele sentia a carícia dos lábios de Sukuna sobre sua pele, uma sensação inexplicável passava por seu corpo. 

A língua habilidosa explorava seus mamilos, chupando consecutivamente os brotos,  enquanto as mãos fortes acariciavam suas coxas adornadas ainda untadas pelo óleo da noite anterior.

Ao abrir os olhos, deparou-se com os olhos carmesim do Rei das Maldições, que brilharam maliciosamente antes de morder levemente um dos mamilos e descer.

Seus ombros,  pescoço,  peitoral estavam todos cobertos de marcas e chupões, que Sukuna com todo gosto fazia questão de marcar. 

"Você precisa aprender a pedir direito Yuji. " 

Sukuna o penetrava com um dos dedos e segurava sua ereção, que tortuosamente esperava ser liberada. 

"E-eu não… Isso é vergonhoso. " Yuji com os olhos fechados apertava mais seus cabelos. 

Sem uma palavra, Sukuna retirou o dedo que estimulava a próstata e  seus lábios abocanharam a ereção. 

Yuji gritou  e abafou a boca com uma das mãos enquanto sentia a boca engolir de cima a baixo seu pênis, ele bombeava durante a sucção. 

"Sukuna…Não vou aguentar!"

Yuji sentiu a beira do sexto orgasmo quando Sukuna parou. 

Yuji olhou para ele e puxou em decepção seu cabelo:

"Venha aqui" Ele disse ofegante. 

Sukuna veio e deitou-se ao seu lado,  Yuji viu sua ereção pingando a ponta e concluindo a resposta em seu pensamento, estendeu a mão para bombeá-la, Sukuna o puxou para si pela cintura e o beijou ansiosamente. 

Os lábios dançavam em um toque suave, explorando um ao outro em busca de uma conexão mais profunda. 

A mão de Yuji subia e descia em estímulo em torno da cabeça, passava e apertava até o seu alcance a base antes de voltar para cima.

Quando ele sentiu uma das pernas sendo levantadas e sua mão retirada. 

Ele sentiu em meio ao beijo naquela posição Sukuna o posicionar antes de ser penetrado pela grande dureza novamente. 

"Ah! Pelo m-enos avis-…" Sukuna o calou mergulhando a língua em sua boca e rolou por cima dele para freneticamente continuar as estocadas. 

A cama rangeu quando um corpo foi empurrado para outro. Mais profundo, mais forte e mais rápido, pois o dono do referido corpo estava ansioso para fazer seu parceiro gritar.

Sukuna sorriu enquanto deixava chupões vermelhos raivosos por todo o pescoço do rosado.

"Yuji ~" ele disse em uma voz cantante enquanto dava um forte impulso, atingindo a próstata e fazendo seu amante dar um gemido alto e estridente.

"Eu te disse, não foi? Quero ouvir você pedir." Ele disse com uma voz rouca enquanto mordiscava a orelha de Yuji e dava uma lambida.

Yuji circula os quadris enquanto Sukuna empurra para frente com força e interrompe com um suspiro.

"Sukuna", ele implora, "Sim, Sukuna-"

 Ele agarra seus quadris e o puxa para baixo com firmeza. Yuji emite um som agudo em resposta, mas permite que Sukuna trabalhe seu corpo da maneira que desejar.

Finalmente, quando ele sabe que Yuji está prestes a gozar, ele o beija novamente, daquele jeito profundo e perfeito que deixa os dois entusiasmados.

"Yuji," ele murmura contra sua boca. Yuji geme, finalmente dominado, e fecha seus lábios rapidamente; seus quadris balançavam descontroladamente, balançando para frente e para trás enquanto ele ficava entre eles. 

O orgasmo de Sukuna ocorre automaticamente, muito além de seu controle neste momento. 

Ele segura Yuji perto enquanto ele avança em meio aos tremores secundários, esvaziando-se dentro de seu corpo.

Sukuna se permite recostar-se na cama, puxando Yuji para baixo com ele. A sala está cheia de sua respiração ofegante, batimentos cardíacos descontrolados e trovões distantes.

Yuji dorme novamente… 

.

.

.

Yuji piscou lentamente os olhos enquanto a consciência retornava lentamente. O quarto estava silencioso, apenas o suave raiar do sol filtrando-se pelas cortinas entreabertas. Uma sensação pegajosa cobria sua pele, uma lembrança sutil do que tinha acontecido nas últimas 24 horas.

Um arrepio percorreu sua espinha ao recordar os momentos intensos compartilhados com Sukuna. A cada detalhe que emergia na memória, suas bochechas coravam, envergonhadas pela intensidade do que tinham vivenciado juntos.

As imagens vinham em flashes: os toques, os beijos, a intensidade das trocas emocionais e físicas. O quarto, agora silencioso, estava impregnado com a energia da paixão compartilhada.

No entanto, o calor ao seu redor não era apenas da luz matinal, mas também do corpo que o envolvia.

Ele olhou para baixo e percebeu, quase como se fosse uma confirmação física, que ainda estavam entrelaçados.

Nos braços de Sukuna, que dormindo serenamente, Yuji se viu imerso em sentimentos contraditórios. Sentiu-se um pouco envergonhado pela intensidade do que aconteceu, mas também capturou um vislumbre da profundidade dos laços que os uniam.

Uma parte dele queria permanecer ali, envolto naquele abraço, enquanto outra parte se debatia com a confusão e a incerteza sobre o que tudo aquilo significava para eles.

A respiração de Sukuna era tranquila, o rosto sereno como se estivesse imerso em um sono profundo e pacífico.

 Yuji não pôde deixar de admirar a serenidade no semblante do Rei das Maldições, tão diferente da figura imponente que ele conhecia durante as batalhas.

Ao mover-se, a sensação grudenta o fez estremecer. Uma mistura de nervosismo, confusão e algo que não queria admitir borbulhava dentro dele. Ele sabia que não podia fugir do que tinha acontecido entre eles.

Deslizando os dedos pela pele pegajosa, a realidade daquela situação se solidificou. 

Ao se levantar levemente, tentando não acordar Sukuna, uma pontada aguda atravessa suas costas. 

Seu corpo inteiro parece pulsar com uma dor surda. Ele se debate erguendo-se para colocar os pés para fora da cama e sair, mas suas pernas cedem, deixando-o cair no chão.

Sukuna, desperto pelo barulho, se vira para ver Yuji tentando mover-se. Seus olhos brilham com diversão ao observar a tentativa frustrada do outro em se levantar. A noite intensa claramente deixou Yuji dolorido e exausto. 

"O que você está fazendo, Yuji?" Sukuna pergunta, com um sorriso divertido nos lábios, vendo Yuji tentar se dirigir ao banho.

Yuji murmura sobre querer tomar um banho, mas a dor repentina em suas costas o impede de prosseguir. Seu corpo parece se rebelar contra a simples ideia de se movimentar.

Sukuna, ainda sorrindo, se levanta e rapidamente  antes que Yuji possa protestar ou recusar ajuda, Sukuna o ergue facilmente no colo, surpreendendo-o.

 Sukuna o leva em direção a uma porta que passara despercebida por Yuji antes. Era a entrada de uma espaçosa casa de banho, com uma grande banheira de pedra e vários utensílios. Haviam outras duas portas, possivelmente levando ao lado de fora e a áreas adicionais.

Sukuna entra na banheira com Yuji no colo, mergulhando na água quente que Uraume, provavelmente preparou.

 O calor relaxante da água envolve seus corpos, aliviando as dores e a tensão da noite anterior.

Os dois se acomodam na banheira, a água deliciosa agindo como um bálsamo para os corpos cansados. 

Os músculos de Yuji relaxam, e a presença de Sukuna ao seu lado traz uma sensação de calma que ele não esperava depois da intensidade da noite passada.

Sukuna ouve levemente Yuji fazer levemente barulhos de satisfação na água quente e ri divertido. 

Yuji sentiu o barulho de Sukuna pegando algo e ele sentiu as mãos lavando as suas costas. 

"Você não precisa,  posso fazer isso sozinho". Diz Yuji, sentindo suas bochechas corarem de vergonha .

"Que tipo de marido seria eu se não cuidasse do meu cônjuge?" Sukuna responde com um sorriso divertido, seus dedos continuando a percorrer a pele de Yuji.

O tom brincalhão de Sukuna preenche o ar enquanto ele ri do tentativa de recusa de Yuji. Com um brilho travesso nos olhos, ele começa a lavar gentilmente as costas de Yuji, ignorando qualquer protesto.

O calor da água e o cuidado gentil de Sukuna começam a aliviar a dor nos músculos de Yuji, permitindo que ele se entregue ao toque de Sukuna, embora um pouco envergonhado.

Enquanto Sukuna lava cuidadosamente as costas de Yuji, um silêncio confortável se estabelece entre eles, interrompido apenas pelo som da água batendo suavemente nas laterais da banheira. 

Yuji, ainda corado, se entrega aos cuidados de Sukuna, sentindo uma sensação inesperada de contentamento e intimidade neste momento compartilhado.

Com um sorriso suave, Sukuna se inclina e sussurra:

 "Sabe, você fica adorável quando fica vermelho assim."

A vergonha de Yuji se aprofunda com o comentário, mas um sorriso tímido surge em seus lábios. 

"Talvez eu não esteja no passado,  e sim em uma realidade alternativa,  não tem como esse ser o Sukuna de verdade. A não ser que algo…"

Ele deixa seus pensamentos vagarem. 

A ternura de Sukuna, no meio de suas brincadeiras, cria uma nova camada de conexão entre eles, além da intensa paixão que compartilharam.

Sukuna, com dedicação, continua a lavar o corpo de Yuji, agora se concentrando em seus ombros e braços. Seus toques são gentis, quase como se estivesse realizando um ritual de cuidado e afeto.

"Está melhor assim?".

Pergunta Sukuna, enquanto massageia os ombros de Yuji, tentando aliviar qualquer tensão remanescente.

Yuji, ainda um pouco tímido com toda a situação, balança a cabeça em resposta, sentindo-se mais solto e relaxado com o cuidado atencioso de Sukuna.

" As ações dele são completamente diferentes do seu comportamento usual, será que ele foi abduzido?". Ele não evitou pensar. 

O silêncio entre eles é confortável, permitindo que se entreguem ao momento de cuidado mútuo. A água morna abraça seus corpos, criando uma atmosfera tranquila e serena na espaçosa banheira.

Sukuna continua a lavar delicadamente cada parte do corpo de Yuji, agora movendo-se para as pernas. Seus movimentos são suaves, quase terapêuticos, e Yuji não pode deixar de se surpreender com a atenção e delicadeza que Sukuna demonstra.

O Rei das Maldições parece empenhado em garantir que cada parte de Yuji seja cuidada, transformando esse momento de higiene em um ato íntimo de carinho.

Conforme a água ao redor deles começa a esfriar ligeiramente, Sukuna termina de limpar o corpo de Yuji. Com um sorriso, ele pega uma esponja suave e começa a ensaboar os cabelos de Yuji.

Yuji fecha os olhos, permitindo-se relaxar ainda mais sob os cuidados de Sukuna. Cada toque é reconfortante, quase reconstruindo uma nova intimidade entre eles.

Sukuna termina de lavar Yuji, que nota que o próprio Sukuna ainda não se limpou . Com uma leve vergonha e gaguejando um pouco, Yuji oferece-se para retribuir o gesto.

"E-Eu... eu posso te lavar também, se quiser," diz Yuji, corando enquanto se sente um pouco desconfortável por Sukuna não ter feito o mesmo por si até então.

Sukuna, dando um olhar surpreso a ele, sorri antes de se acomoda mais ao meio da banheira, e Yuji agora com mais força nas pernas se vê em pé atrás dele, devido à diferença de tamanho entre os dois.

Começando pelos cabelos, Yuji passa a esponja suavemente pelos fios de Sukuna, massageando delicadamente seu couro cabeludo.

Sukuna geme levemente com a massagem e fecha os olhos. 

 Yuji se concentra na tarefa, querendo retribuir o carinho e a atenção que recebeu momentos antes.

Enquanto lava os cabelos de Sukuna, Yuji tenta conter a vergonha, focando-se na tarefa. 

"Se o seu inimigo tiver sede,  dê de beber,  se for fome,  dê de comer,  se estiver sujo, dê banho…"

Ele lembrou de um ensinamento antigo que ouviu de algum lugar,  sua mente o levou a pensar loucamente no que ele estava fazendo naquele momento.  Mas é claro que dormir e dar banho no inimigo não fazia parte. 

No entanto, o fato de estar tão próximo de Sukuna, sentindo sua presença tão intensamente, faz com que suas bochechas fiquem rubras.

Quando termina de lavar os cabelos de Sukuna, Yuji se prepara para seguir com as costas. Ele umedece a esponja e começa a passá-la suavemente pela pele de Sukuna, sentindo-se um pouco nervoso pela proximidade e pela delicadeza do gesto.

As mãos de Sukuna se moviam, provavelmente lavando a si mesmo,  o que Yuji agradeceu mentalmente por não ter coragem suficiente para lavar naquele lugar. 

Com cada movimento, Yuji se esforça para ser tão gentil quanto Sukuna foi com ele. Ele lava as costas do Rei das Maldições com cuidado e atenção, tentando oferecer um momento relaxante, como o que ele próprio experimentou minutos atrás.

Entre as tatuagens, Yuji percebe algumas cicatrizes. Elas contrastam com a imponência das tatuagens, como vestígios de batalhas passadas ou lembranças de momentos difíceis. 

Uma delas em particular chama sua atenção: uma cicatriz em forma de linha irregular que parece atravessar uma das tatuagens.

Sukuna parece notar sua atenção especifica e com um tom sério e um olhar distante, ele finalmente fala: 

"Essa marca veio de uma aliança imprudente feita há muito tempo...".

Yuji ouvindo o tom sério de Sukuna, percebendo que a história por trás daquela cicatriz é profunda e talvez dolorosa

Enquanto lava Sukuna, Yuji tenta manter a calma, mas a intimidade do momento o deixa um pouco trêmulo. Ele sente a respiração de Sukuna próxima à sua pele, causando-lhe uma sensação quente e inquieta no peito.

À medida que continua a lavar as costas de Sukuna, Yuji se pega pensando na mudança de comportamento repentino de Sukuna. Aquela ternura e atenção eram tão diferentes de tudo o que já viu no Rei das Maldições que ele não conseguia deixar de se perguntar o que poderia ter acontecido.

No entanto, por mais desconcertante que fosse, ele decide deixar esses pensamentos de lado por enquanto e se concentra no momento presente, aproveitando a oportunidade para retribuir os cuidados de Sukuna da melhor maneira possível.

Sukuna, aparentemente grato pelo cuidado de Yuji, o puxa para mais perto, selando o momento com um beijo profundo, expressando sua gratidão por toda a atenção e carinho recebidos.

Em seguida, ele se ergue com Yuji ainda em seu colo, mantendo um sorriso brincalhão enquanto fala: 

"Por mais que eu queira ter você para mim o dia todo, tenho coisas a fazer. Você não está com fome, moleque?".

Ao ouvir isso, Yuji sente sua barriga roncar alto, o rubor tomando conta de suas bochechas. 

Ele concorda, sentindo a fome se manifestar com uma intensidade surpreendente, um tanto envergonhado pela situação.

Sukuna ri suavemente da reação de Yuji, entendendo perfeitamente sua situação. Com um gesto gentil, ele se encaminha para fora da banheira, ainda segurando Yuji em seu colo, e os dois se preparam para o próximo passo do dia, alimentando a fome voraz que se instaurou em Yuji após o banho.


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