O desconforto, o constrangimento — tudo isso deixava Yuri nauseado, e ele queria vomitar desesperadamente.
Nikolai notou, mas não disse uma palavra. Ele não poderia se importar menos.
Ao chegar à matilha, ele foi embora, dirigindo-se ao estacionamento para estacionar.
Yuri desceu às pressas, enfiando as mãos nos bolsos da calça e baixando a cabeça.
Havia alfas por lá, e ele não queria problemas de nenhum deles, não com o tipo de situação em que se encontrava.
Então, o mais silenciosamente possível, ele tentou sair em paz em direção ao seu apartamento na matilha. De vez em quando, ele estremecia, enquanto alguns dos alfas o assobiavam com a intenção de assustar e provocá-lo.
Em um dia normal, ele realmente não se importaria. Ele retribuiria o olhar, mas naquele momento, ele não estava nada bem mentalmente. Se afastar, cada vez mais longe deles, era tudo o que ele queria.
E Nikolai, que observava tudo isso, nem sequer tentou interferir. Ignorou como se não fosse da conta dele.