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Exatamente no meio do verde crescente, Xu Feng reclinava-se no coração da estufa que havia cultivado com tanto carinho. Os canteiros outrora vazios agora transbordavam com uma variedade de sementes, representando tanto o prático quanto o decorativo.
Frutas em breve balançariam em suas videiras, vegetais brotariam da terra, flores vibrantes se esticariam em direção à luz do sol e tubérculos repousariam aninhados sob a rica terra. Era um microcosmo da vida, cada planta uma demonstração do que este planeta havia gerado.
O ambiente, ainda em sua infância, possuía um charme cativante. Faltava-lhe o dramático encanto e as fragrâncias adocicadas da ampla estufa da propriedade Nanshan, mas mesmo em seu estado de crescimento, possuía uma calma encantadora.
Cercado em suas paredes de vidro, Xu Feng quase podia imaginar os pássaros voando alegremente entre as folhas, serenando o ar com suas canções — uma visão em desacordo com a dura realidade lá fora.