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Enquanto eu estava lá, fitando os olhos de James, o calor do sol começou a se infiltrar em meus ossos, derretendo os últimos resquícios da escuridão gelada e sufocante que quase nos havia consumido. Mas apesar da calma que se estabelecia na clareira, uma inquietação roía o fundo do meu estômago. O vínculo entre James e eu havia sido alterado, fortalecido, mas havia algo mais – algo não dito que pairava pesado no ar entre nós.
Eu queria perguntar a ele sobre isso, dar palavras à sensação perturbadora que havia se enraizado em meu peito, mas hesitei. Tínhamos acabado de lutar uma batalha contra forças que nenhum de nós compreendia inteiramente, e eu não queria sobrecarregá-lo com meus medos quando ele provavelmente estava lidando com os próprios.
Contudo, quanto mais tempo eu ficava lá, mais o silêncio entre nós se tornava insuportável. Eu precisava saber – precisava entender o que havia mudado.