Em meio ao zênite de poder ao meio-dia, Throk sentia a energia de seu corpo pulsar em seu ápice. No entanto, para sua frustração, o poder incomparável de Orfeu parecia ainda mais avassalador, e ele sabia que ainda não seria suficiente para superá-lo. Enquanto ambos trocavam golpes intensos, uma aura verde envolveu a World Mystic Tree. O poder lendário absorvia massivamente a energia solar, realçando suas habilidades místicas. Throk, sentindo o poder da árvore fluir em suas veias, lançou seu próximo ataque com fervor.
- Throk: "Prisão Ancestral!" - Gritou ele, ao invocar raízes que emergiram do chão, prendendo Orfeu e sugando sua energia. Throk não parou por aí, sentindo o calor abrasador do Big Sun crescer em suas mãos.
- Throk: "Vamos ver se você é imune ao meu 'eu' de verdade!" - Rugiu Throk, enquanto uma onda de chamas solares intensas envolveu Orfeu, queimando sua armadura. Contudo, Orfeu parecia ser feito de aço inquebrável. Utilizando seu poder Somnolência Vital, ele se curou rapidamente, e com um brilho sombrio nos olhos, ativou Reviviscência para se manter acordado e revitalizado, encarando Throk com um sorriso desdenhoso.
Nesse momento, Raiga e seus aliados chegavam à Casa de Serpentário. Encontraram Throk e Elliot caídos, derrotados. A visão era devastadora, e ninguém entendia como Throk, com todo o seu poder, havia sido derrotado.
Raiga, com a Espada de Leão em mãos, respirou fundo. Ele sabia que não podia hesitar.
- Raiga: "Você está prestes a conhecer o verdadeiro poder de um emissário de leão!" - Gritou, enquanto ativava o Ressoar, quintuplicando o tamanho e o poder da espada. Sua lâmina flamejava com o elemento fogo, e ele desferiu um golpe massivo.
- Raiga: "Isso é pelo meu irmão, Llabaredas!!!" - A lâmina cortou o ar em um arco flamejante, atingindo o elmo de Orfeu e revelando um olhar enigmático e impiedoso por trás da armadura.
Orfeu sorriu de maneira sinistra, ativando sua técnica Nemesis. Em um instante, a armadura e o anel de Leão de Raiga foram corrompidos, tingindo-se de um negro profundo. Raiga sentiu sua força e poder se esvaindo. Em um último grito de resistência, ele tombou, suas energias drenadas até a beira da morte.
Arion e Gyuuma observavam em horror, mas sabiam que não podiam recuar. Arion ergueu sua Lança de Áries, sentindo o peso da responsabilidade de seu amigo caído. Ele utilizou sua Telecinese Limitada para potencializar o alcance e a precisão de sua arma.
- Arion: "Lança Aguda!" - Gritou ele, avançando contra Orfeu.
Orfeu, com um gesto impassível, bloqueou o golpe de Arion com facilidade. A lança, que atravessaria aço, não conseguiu sequer arranhar a armadura negra de serpentário.
- Orfeu: "Eu sou a personificação do puro caos..." - Murmurou Orfeu. - "Vocês não têm nenhuma chance."
A cena muda para a Casa de Peixes. Enquanto o Limbo se desfaz, a voz de Zyndera ecoa na alma de Midoki, trazendo à tona a profecia que a Bruxa havia anunciado. Nesse momento decisivo, Vagnos surge na Casa de Peixes, cumprindo as palavras de Raiga e revelando-se como aquele destinado a ajudar Midoki. Ele usa uma técnica inata para conectar sua aura à de Midoki, evitando que o Limbo consuma completamente a alma dele.
Midoki surpreso com a aparição do Emissário de Virgem, sugere que Vagnos, por ser mais poderoso, deveria confrontar Orfeu diretamente. No entanto, Vagnos explica que seu coração ainda está perfurado e que, enquanto seus olhos permanecerem fechados, ele pode manter a ferida sob controle por meio de seu núcleo espiritual.
Porém, ao abrir os olhos, sua vitalidade se esvairia. Aceitando o sacrifício iminente de Vagnos, Midoki recebe uma fração de sua energia espiritual como um presente de força e esperança.
Antes de se retirar, Vagnos assegura a Elyra que Midoki retornará, cedo ou tarde, para continuar sua missão. Com essa certeza, o Emissário de Virgem parte em direção à Casa de Serpentário, movendo-se em direção ao confronto final dessa jornada épica.
De volta à Casa de Serpentário. Enquanto Orfeu se ocupava com Arion, Gyuuma preparava-se para o seu golpe. Ele invocou sua lendária Túnica de 30 Mil Toneladas, aumentando drasticamente o peso ao seu redor, avançando contra Orfeu com o poder de um terremoto.
- Gyuuma: "Vamos ver se você aguenta o Balanço Tectônico!" - Gritou Gyuuma, desferindo um golpe direto.
Para sua surpresa, o impacto reverberou pelos ossos de Orfeu, causando uma fissura na defesa que parecia impenetrável. Orfeu cambaleou, surpreso com a força de Gyuuma.
- Orfeu: "Nada mal, Touro. Nada mal..." - Disse ele, rangendo os dentes.
Arion se juntou a Gyuuma para um ataque final, ambos conjurando suas habilidades máximas.
- Gyuuma: "Gigamoto!" - Rugiu Gyuuma.
- Arion: "Resplendor Final!" - Gritou Arion.
Juntos, lançaram o Resplandescente Tremor de Deus.
A explosão de poder abalou as fundações da Casa de Serpentário, e uma onda devastadora atingiu Orfeu, causando rachaduras em sua armadura. No entanto, para o desespero dos dois guerreiros, o corpo de Orfeu permanecia intacto, apenas mais determinado.
Quando tudo parecia perdido, Vagnos de Virgem chegou, impondo uma presença de calma e poder inigualável. Sem perder tempo, ele lançou as Correntes Divinas Elementais, cada corrente imbuída com um elemento diferente.
- Vagnos: "É o fim para você, Orfeu." - Vagnos concentrou-se, os olhos fechados, numa calma quase sobrenatural.
Orfeu, usando seu Cetro de Serpentário se tornou o Escudo Duplo e Lança de Cavalaria de Libra, envolto em sombras, bloqueou as correntes com destreza utilizando o escudo. Uma dança cósmica de luz e escuridão preenchia o campo de batalha, criando um espetáculo épico.
- Orfeu: "Nada que venha da luz pode me destruir, Vagnos!" - Gritou Orfeu, com um brilho maligno nos olhos.
Vagnos encara Orfeu e utiliza o Portal do Caos. Num instante, ele transporta Orfeu para um universo alternativo, desencadeando uma fragmentação na alma do oponente. Mas Orfeu, astuto, reage com a Degradação Celular, uma habilidade psíquica devastadora que visa paralisar Vagnos e iniciar um processo de destruição celular gradual.
Com a situação se intensificando, Orfeu aproveita a fraqueza momentânea de Vagnos e lança a Somnolência Vital, uma técnica que não só cura feridas como também induz um sono profundo.
Vagnos cede ao poder dessa habilidade, mergulhando em um torpor que permite a Orfeu intensificar seu ataque. Ele desperta Vagnos com a técnica Reviviscência e, em seguida, ativa a Reabertura da Agonia, ampliando todas as feridas de Vagnos, reabrindo-as e aumentando a dor.
Em resposta, Vagnos abre seus olhos, liberando um poder que ele mantinha selado, elevando-o ao nível *Semi-Deus (Grau S+)*. Com esse novo poder, ele ativa a habilidade dos Seis Destinos, enviando Orfeu através de diferentes planos de existência. Cada plano tem uma essência e um desafio únicos, forçando Orfeu a confrontar múltiplas realidades e dimensões. O confronto entre Vagnos e Orfeu agora alcança um clímax, elevando a batalha para patamares inimagináveis e preparando o terreno para o desfecho dessa narrativa épica.
Orfeu sentiu o desespero tomar conta enquanto era lançado através dos Seis Destinos. Primeiro, no Deserto Abrasador, onde a areia queimava sua pele e o calor o iludia com miragens. Ele foi então tragado pelo Abismo dos Condenados, onde espectros o atormentavam, tentando sugar cada gota de sanidade.
- Orfeu: "Não... Eu sou Serpentário!!" - Gritava, enquanto tentava resistir.
Na Selva dos Predadores, ele era perseguido por criaturas selvagens que pareciam nunca cansar. E, no Ciclo do Massacre, era forçado a reviver sua morte, sentindo cada facada da derrota com uma intensidade insuportável. Ao chegar ao Reflexo da Humanidade, suas próprias inseguranças o dominavam, e ele viu sua confiança desmoronar diante de seus olhos.
No último estágio, o Éden Sombrio, uma felicidade ilusória o abraçou.
- Orfeu: "É você? Eurídice???" - Diz com um tom supreso e alegre, mas derramando lágrimas.
Para logo em seguida jogá-lo em um vazio imenso, quebrando-o por completo. No entanto, Orfeu encontrou força em sua astúcia. Com um último resquício de energia, ele usou o Despertar Mental, libertando-se do ciclo e retornando ao campo de batalha.
Orfeu ressurgiu, transformado. Sua pele agora cinza, com rachaduras negras exalando uma aura sombria, seu poder divino elevado ao grau de um *Deus (Grau E)*. Vagnos viu e sentiu o perigo iminente.
- Vagnos: "Chegou a hora de encerrar isso, de uma vez por todas, Orfeu!" - Disse Vagnos, determinado. Ele reuniu toda a sua energia vital, invocando a Explosão da Deusa, uma técnica proibida.
Nesse momento, Midoki, ainda preso ao Limbo, começou a lembrar de tudo o que era realmente importante: Elyra, seus amigos, o Reino de Lior, a formação dos Templários e suas memórias que ainda deveria recuperar. Sentia o espírito vibrando.
Elyra, observando Midoki com preocupação, viu a luz de sua alma ressoar. Ela segurou seu corpo e o abraçou.
- Elyra: "Midoki, volte para nós..." - Sussurrou ela.
Midoki abriu os olhos, sorrindo para ela.
- Midoki: "Elyra, eu voltei. Mas... não temos tempo a perder. Algo grandioso está por vir." - Um tom sombrio em suas palavras.
A batalha continuava, enquanto Vagnos utilizava cada fragmento restante de energia vital de seus companheiros Raiga, Gyuuma e Arion para amplificar sua Explosão da Deusa. Orfeu tentou resistir, mas foi consumido pela força esmagadora da técnica, desaparecendo em uma nuvem de poeira.
Midoki chegou à Casa de Serpentário naquele instante, testemunhando o sacrifício final de Vagnos.
Vagnos virou-se para Midoki, suas palavras carregadas de um destino inexorável.
- Vagnos: "Agora, é com você." - E com um último sorriso de gratidão e paz, Vagnos se desfez em poeira brilhante, junto de Raiga, Arion e Gyuuma.
No entanto, uma última surpresa aguardava. A Jóia de Valhalla pulsou, e Orfeu ressurgiu em sua forma monstruosa e sombria, sua Corrupted Form.
O ambiente ficou tenso, o silêncio prenunciava o confronto final entre Midoki e Orfeu, que agora, em sua Corrupted Form, aguardava o desfecho épico da saga do Monte Olimpo.
Próximo capítulo é a batalha final e o encerramento do volume 6, o volume 7 será para capítulos especiais, então a continuação da história será no volume 8.