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66.66% Anthrostate VS Isekai Hero (Pt-br) / Chapter 2: 02 - Ouro e jóias

Kapitel 2: 02 - Ouro e jóias

Graças aos comentários positivos resolvi continuar essa história.

Ps: Preciso de beta reader, quem tiver interesse em me ajudar com essa história me manda uma mensagem.

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[Edith Nivia]

BIP! BIP!

"Hum?" Murmurei acordando cansada.

BIP! BIP!

"Droga de despertador." Resmunguei desligando o aparelho infernal.

Apesar de cansada saio da cama rapidamente para me aprontar.

Enquanto escovo os dentes me lembro do sonho vivido da noite passada. Um cavaleiro de armadura brilhante, seu rosto obscurecido por um capacete reluzente, tinha me salvado de um assalto. Foi emocionante, estimulante e totalmente embaraçoso.

"Poxa vida Edith." Falei comigo olhando no espelho. "Você é uma Anthro adulta, pelo amor da Deusa, não uma garotinho humano sonhando com contos de fadas."

Balancei minha cabeça, tentando esquecer da fantasia ridícula. 

"Sou uma engenheira mecânica formada, trabalhando para o governo." Falou estufando o peito com orgulho. "Outras Anthros matariam para estar no meu lugar, não preciso de um cavaleiro para me salvar."

Rapidamente vesti o meu macacão e peguei minha mochila, saindo do quarto.

[Imagem]

"Sonho bobo." Falei balançando a cabeça. "Até parece que um homem conseguiria lutar contra três hienas e depois viria para a casa de uma anthro solteira beber a noite toda."

"HAAAAARRRR!" 

"Iiiipe!" Gritei assustada me jogando para trás do sofá. "O q-que é isso?"

O barulho parecia um javali sendo afogado em uma poça de lama.

"Morre… demônio…" Balbuciou uma voz masculina levemente familiar.

Me levanto tremendo de trás do sofá, e vejo o ser responsável pelo barulho assustador.

"Impossível!" Exclamo com o queixo caído. "Não foi um sonho?"

O meu cavaleiro de armadura brilhante estava ali deitado roncando no meu sofá, coberto por latas de cerveja e sacolas vazias de fastfood.

 "Caramba." Murmuro em voz baixa. "Achei que ele seria um nobre elegante, mas agora ele até parece um mendigo bêbado."

Ele dorme ainda vestido com sua armadura e quando me aproximo noto que ela está toda danificada com marcas de garra, perfurações e manchas de sangue seco em abundância.

"Que tipo de vida ele leva?" Questionei sussurrando.

O coitado estava faminto e cansado.

"Vou deixar um bilhete antes de sair para o trabalho." Comentei pegando papel e caneta.

Rabisquei rápido um recado e coloquei o bilhete na mesa de centro, só para em seguida sair pela porta lançando um último olhar para o cavaleiro inconsciente. Apesar de seu estado atual, havia algo inegavelmente atraente nele. Eu ainda podia ver o guerreiro feroz que me salvou daquelas hienas. Corei, afastando os pensamentos.

Como ainda estava juntando dinheiro para comprar um carro, tive que mais uma vez ir de ônibus.

'O que é sempre… divertido.' Pensei ironicamente.

Afinal uma coelha Anthro como eu sempre sofre em locais de muito movimento, como transporte públicos, só porque ninguém respeita as pequenas.

Depois de uma longa, apertada e fedida viagem chego ao meu destino.

O edifício de pesquisa e desenvolvimento do Anthrostate se erguia à minha frente, uma estrutura imponente de aço e vidro fazendo o prédio parecer uma verdadeira fortaleza. Entrei acenando para as seguranças enquanto passava. Ambos eram anthros, uma rinoceronte e uma ursa, seus uniformes esticando contra seus corpos musculosos. 

"Deve ser bom, ser grande e forte desse jeito." Surriei com inveja.

Após descer em silêncio pelo elevador, chego ao andar do meu laboratório.

Apesar de ser um laboratório, era mais correto chamá-lo de oficina, porque por mais que tivéssemos equipamentos tecnológicos de última geração, o local era dominado por um cheiro familiar de óleo e metal que eu já estava tão acostumada que relaxava meu corpo. 

Assim que acendo as luzes escuto um gemido.

"O porra." Reclama uma voz feminina rouca de tanto fumar cigarro. "Só mais cinco minutos."

"Você dormiu aqui?" Perguntei me aproximando da pessoa deitada no meio de duas viaturas. "Qual o seu problema?"

"Uma coelha anã virgem gritando comigo." Resmungou Gorete, a guaxinim gorda .

Encarei Gorete com desaprovação enquanto ela se levantava. Ela é uma Anthro guaxinim, seu pelo era uma colcha de retalhos cinza e preto, com a máscara distinta ao redor dos olhos. Ele usa um uniforme manchado de graxa que estava aberto exibindo exibindo sua barriga avantajada e seios fartos sendo segurados por um top esportivo vermelho. Ela se espreguiçou, bocejando amplamente, exibindo uma boca cheia de dentes afiados.

[Imagem]

"Gorete, você não pode continuar dormindo aqui." Eu disse, exasperada. "Este é um local de trabalho onde fazemos pesquisa para o governo, não um hotel."

Gorete deu de ombros, coçando a barriga. 

"Eh, qual é o problema?" Ela disse se virando de costas "Eu faço o trabalho, não faço?"

Suspirei, sabendo que ela estava certa. Gorete era uma colega de trabalho preguiçosa, desbocada e muitas vezes irritante, mas também era uma das mecânicas mais talentosas que já conheci. Ela tinha um talento especial para entender máquinas, uma intuição que não podia ser ensinada. Ela conseguia ouvir um motor e saber exatamente o que havia de errado com ele.

"Você tem sorte de ser boa ." Murmurei, caminhando até minha estação de trabalho. "Caso contrário, você teria sido demitida há muito tempo."

Gorete riu, me seguindo. 

"É, é." Ela repetiu cansada. "Sei que você me ama o tampinha."

[POV: Marcus]

Um vento gelado passou sussurrando por mim através das tábuas de madeira trazendo odor podre do pântano. O cheiro só não era pior do que quer estivesse sendo preparado no grande caldeirão negro no centro dessa cabana maldita.

"Então você é o lendário Marcus Carvalho." Uma voz cacarejou de na minha frente.

Sentada do outro lado da mesa estava uma figura curvada, velha, magricela, de rosto enrugado. Clássico visual de uma bruxa do mal.

"O que o traz à minha humilde morada, grande herói?" Ela murmurou olhando no fundo de minha alma.

"Conheço a sua fama Cuca a Fate Weaver." Parei enquanto a bruxa gargalhava de seu próprio título. "Preciso de sua ajuda."

"Rumores nem sempre são verdades, jovem herói." Disse a bruxa recostando em sua cadeira. "Talvez meus poderes não estejam à altura de seu pedido.

Encarando a velha criatura engulo seco, me preparando para o que ela possa pedir como pagamento.

"Quero o poder de localizar qualquer pessoa." 

A bruxa me encarou de volta de olhos arregalados, surpresa com o meu pedido.

"Você sabe que está pedindo muita coisa herói?" Respondi ela acenando com a cabeça. "Para lhe dar esse poder, eu precisaria abrir mão de meu maior tesouro."

Abaixei meus olhos encarando a mesa, tomado por uma melancolia familiar.

"Eu vou manter a minha promessa para Eira." Respondi encarando a bruxa com mais intensidade. "Diga seu preço." 

A velha gargalhou alto como se fosse a vilã de um conto de fadas, sem vergonha de mostrar seus dentes podres e quebrados.

"Suas emoções me tocaram." Ela disse se acalmando. "Mas como pagamento eu quero que você me toque de verdade."

"Como é que?" Perguntei confuso.

"Quero que você me toque…" Ela disse vagarosamente se levantando da mesa. "AQUI!" Gritou a bruxa abrindo sua túnica revelando o horror.

"NÃÃOOOOO!" Gritei acordando do terrível pesadelo.

Acordei me levantando do sofá em um salto, derrubando latas de cerveja vazias no chão e meu coração batendo forte como um tambor de guerra. Os resquícios do pesadelo ainda me atormentavam, a gargalhada daquela velha maldita ecoando na minha mente.

"Tira a mão do meu pinto sua velha desgraçada!" Gritei ainda agitado.

Mas para minha sorte o cheiro de cerveja velha e fast food encheu minhas narinas, me acalmando e trazendo de volta à realidade.

"Fiuuuu…" Suspirei aliviado. "Aquela foi a pior missão de todas." Resmunguei me espreguiçando. "Eu merecia um Harem só por causa dela."

Olhando em volta me lembro que dormi na casa da coelhinha branca que conheci ontem sendo assaltada pelas hienas do rei leão.

"E o nome dela é… ih caralho esqueci, é racismo se eu chamar ela de Lola ou Judy Hopps?"

Enquanto eu divagava sobre questões de extrema importância, notei um bilhete em cima da mesa de centro.

"Hmm." Murmuro pegando a nota.

{Estimado Senhor Cavaleiro,

Dirijo-me a Vossa Senhoria para externar minha mais sincera gratidão pelo ato nobre de salvar minha vida.

Rogo, ainda, que aceite minhas mais humildes desculpas pela descortesia de tê-lo deixado a sós na residência de uma estranha. Contudo, minha presença no trabalho se faz imprescindível, o que me obrigou a ausentar-me com urgência.

Peço-lhe que se sinta inteiramente à vontade para usufruir das comodidades de minha residência e servir-se de tudo o que encontrar à disposição em minha geladeira e despensa. Meu retorno está previsto apenas para o cair da noite.

Com elevada estima pela sua pessoa,

Edith Nivea}

"Aaaaaaaah!" Exclamei em realização lendo o nome dela. "Mas tomar no cu essa cartinha toda rebuscada, a guria falou tudo isso para dizer que tinha ido trabalhar, que posso comer o que tem aqui e que ela vai voltar de noite."

Ela ocupou toda a página para escrever, até virei o brilhe para ver se tinha algo escrito atrás, mas estava em branco.

"Porque ela falou desse jeito todo frescurento?" Me questionei atônito. "Até parecia que ela estava falando com algum tipo de rei ou nobre…" 

Percebendo o contexto reparo no que eu estava só para ver que ainda estava usando minha armadura de empyreanite reluzente.

O brilho da armadura sob qualquer luz é radiante e suave, como o luar refletido na água, emanando uma luminescência suave, mas constante. A cor do metal em si é um branco prateado puro com tons de ouro pálido, quase como se a luz do sol e das estrelas estivessem entrelaçadas na própria essência do metal.

"He-he." Ri sem graça da situação. "Pelo menos não estava usando minha armadura de Hellsteel, ela talvez tivesse sacrificado uma cabra como agradecimento."

Abaixando a carta me deparo com a bagunça que deixei na casa da coitada da coelhinha. As 24 latas de cerveja que eu tinha bebido estavam empesteando o local, já os pacotes e sacolas de fast food com certeza atraíram baratas se eu não me livra-se delas de maneira adequada.

"Poxa vida, essa guria é um anjo." Resmungo envergonhado. "Ela levou um maluco amadurado de LARP para casa, gastou uma nota com cerveja e fast food e ainda por cima me deu acesso a geladeira dela."

Olho em volta mais uma vez reparando a sujeira.

"E essa animal aqui recompensa ela como? Zuando o apê dela…"

A coisa madura e certa de se fazer é limpar tudo com cuidado, demonstrando minha consideração por ela.

"Foda-se! Vou usar magia."

Fechei os olhos, respirando fundo para acessar minhas reservas de mana. O meu oceano interno estava completamente caótico devido a minha luta contra o Lorde Demônio Lilium, mas para uma atividade simples como limpeza isso não seria um problema.

"Mana que habita o meu ser, ouça meu apelo,

Recolha o lixo desta sala, forje um pequeno selo,

Comprima em esfera, com poder e zelo,

Que o ambiente se renove, e traga novo alento."

A sala tremeu e zumbiu com energia reverberando pelo local. Latas de cerveja e embalagens de fast food se levantaram do chão, flutuando em uma dança caótica antes de se fundirem e comprimirem em uma pequena esfera. 

"Perfeito." Murmurei pegando a esfera de lixo menor que uma bola de tênis. "E armazenar."

A esfera some de minha mão, sendo armazenada na dimensão portátil do inventário. 

"Morwen ia encher o meu saco com o 'uso negligente de magia', mas é mais rápido assim." Murmurei me lembrando de meu velho professor.

Olhando em volta, dontemplo a casa limpa e com a sensação de dever cumprido, finalmente começo a processar a situação em que me encontro.

"Depois de ter sido reencarnado da Terra para Galbraza, fui transportado para esse novo mundo." Murmurei para mim mesmo.

Uma sensação melancólica toma conta de mim, finalmente percebendo que estava só de novo. E que dessa vez, não tenho nem um pai ou uma mãe para me ajudar a adaptar as novas circunstâncias.

"Por que tudo tem que ser tão complicado?" Resmunguei, sentando-me no sofá agora impecável. 

A sala estava silenciosa, exceto pelo tique-taque de um relógio de parede. Cada tique parecia ecoar meus pensamentos, amplificando a solidão.

Vive tanto tempo em Galbraza que mal consigo me lembrar dos colegas de faculdade da minha primeira vida. Graças a Deus que ainda me lembro dos meus pais e irmão.

"Pelo menos, por enquanto, tenho um teto sobre a minha cabeça." Pensei, tentando encontrar um ponto positivo. Mas a realidade era que eu estava perdido, sem direção. 

Em Galbraza, eu tinha um propósito, uma missão. Aqui, eu era apenas um estranho em uma terra que não me pertencia.

"E agora, o que faço?" Perguntei-me, olhando para o vazio. "Se esse mundo for como a terra, vou precisar de documentos, celular e é claro dinheiro."

Levantei-me do sofá e caminhei até a janela, observando a rua lá fora. Carros passavam, pessoas andavam apressadas, homens humanos e mulheres 'furries'.

"Será que elas se chamam de Furries?" Me questionei incerto. "Acho que a coelhinha usou algum outro termo"

Tento me lembrar de como ela se 'definiu', mas ontem eu estava muito cansado, ferido e faminto. Nem me lembro do que fiz com as assaltantes dela.

"Espero não ter matado elas." Falei em um tom sombrio. "Diferente de um mundo de fantasia não me livro de uma condenação por homicídio com a desculpa de que 'era um duelo' ou 'foi ele que puxou a espada primeiro'."

Continuei observando a rua até que a inspiração surgiu na minha mente.

"Primeiro preciso de dinheiro, depois eu vou ter que descobri que porra que eu tenho que fazer nesse mundo." Digo estufando meu peito, descido a agir invés de ficar chorando deprimido no sofá. "Já passei por isso antes, é só fazer o grind pra pegar a grana, conseguir contatos e pegar umas gostosas no caminho."

Com meus ânimos renovados, me viro caminhando de forma decidida até a porta da casa, onde eu paro assim que percebo um pequeno problema com meu plano.

"Se não tiver monstros e demônios para eu matar e pegar recompensa… como é que eu vou ganhar dinheiro?"

[Edith Nivia]

Inclinei-me sobre a touch screen, plantas do tanque elétrico silencioso estavam abertas diante de mim. Os desenhos e cálculos intrincados geralmente prendiam minha atenção, mas hoje minha mente estava em outro lugar. A imagem do cavaleiro roncando como um motor V8 no meu sofá continuava invadindo meus pensamentos. O homem que me salvou daquelas hienas e então desmaiou em meio a um mar de latas vazias e embalagens de fast food.

Toquei na tela, ajustando um pequeno detalhe na planta, mas meu coração não estava nisso. Meus dedos traçaram as linhas distraidamente enquanto eu tentava decifrar as peças do enigma de armadura dormindo na minha casa. 

Sabia que ele estava exausto, pois no momento em que a comida chegou, ele a devorou ​​sem nem mesmo tirar o elmo e então desabou no sofá. As manchas de sangue na armadura dele estavam secas, mas ainda pareciam recentes. Quer dizer que ele teve uma grande batalha recentemente?

"Edith, você está bem?" Perguntou Gorete que se aproximou sem eu perceber.

"Sim, só... muita coisa na minha cabeça." Respondi, forçando um sorriso.

"Você ser meio avoada é normal, mas geralmente é porque você está focado em algum projeto." Ela falou cruzando os braços me examinando com suspeita. "Mas essa caneta quase não tocou a tela… o que está te distraindo?"

"N-na-nada de mais." Respondi gaguejando. "Aluguel e outras coisas pessoais sabe."

Gorete levantou uma sobrancelha, sua expressão se tornando travessa. 

"Coisas pessoais, hein? Tipo um cara?"

Senti minhas bochechas corarem e rapidamente desviei o olhar. 

"Não, não é assim." Tentei negar, mas era tarde demais.

Gorete riu triunfante, se aproximando de mim. 

"Não adianta tentar esconder de mim garota, eu conheço esse olhar. Você tem aquela vibe de guria virgem apaixonada, anda logo e desembucha pra tia vai."

Suspirei, sabendo que não adiantava negar. 

"Talvez possa ter alguém, mas é complicado."

Os olhos de Gorete se arregalaram de excitação. 

"Complicado?" Ela perguntou sorrindo. "Melhor ainda! Me conte tudo."

Suspirei, sentindo o peso dos eventos da noite anterior se acomodarem em meus ombros. Os olhos de Gorete estavam arregalados de expectativa, seu rabo se contraindo de excitação. Eu sabia que ela não deixaria isso passar até que eu contasse tudo.

"Tudo bem, tudo bem." Concedi, esfregando minhas têmporas. "Vou te contar o que aconteceu."

[Marcus Carvalho]

Se matar monstros para conseguir recompensa não era uma alternativa valida, então fui atrás da segunda opção para um heroi de RPG conseguir dinheiro.

Vender meus itens.

"Já te falei garoto." Disse a Javali velha na minha frente. " Não vou comprar essa merda de um homem não marcado." 

"Foda-se quem eu sou, essas perolas são legitimas." Respondi de cara fechada.

Achei que seria fácil conseguir a grana, já que no meu inventário eu tinha estocado uma quantidade absurda de ouro e joias. Na verdade eu tinha uma quantidade absurda de coisas como armas, armaduras, poções, pergaminhos, itens mágicos, cristais de invocação, veículos. Tinha de tudo no meu inventário… tudo menos roupas normais, por isso que eu ainda estava de armadura.

"Escuta aqui o seu nerd de armadura." Disse a Javali zombando. "Não quero os olhos do estado em cima de mim por comprar mercadoria de um macho solteiro. E para piorar a sua situação, você não tem um certificado ou sequer um recibo desse colar, não vou me arriscar por um piriguete louco qualquer."

Resmungando irritado peguei o colar de volta.

"E que tal ouro?"

"Hmmm." Ela murmurou interessada. "Bem melhor, posso derreter para ser mais difícil rastrear até você, consigo verificar a autenticidade do ouro aqui mesmo, mas se for falso ou só umas migalhas você vai ter que me pagar pela perda de materiais químicos para verificar a autenticidade."

Encarando a gorda nojenta finjo tirar da minha cintura 10 moedas de ouro, como se elas estivessem em um bolso.

"Toma!" Declarei derrubando as moedas no balcão.

Os olhos da javali se dilataram olhando para as moedas do tamanho de um suporte para copo.

"Já volto." Ela disse pegando as moedas e indo testá-las em uma sala no fundo.

Fiquei ali, sozinho na loja, enquanto o javali testava minhas moedas. O lugar estava uma bagunça, abarrotado de todo tipo de tranqueiras nas prateleiras e espalhado pelo chão. TVs velhas, laptops empoeirados e uma miscelânea de antiguidades enchiam cada canto. 

Examinei a sala, observando os detalhes. Cartazes de filmes antigos e folhetos de shows cobriam as paredes, suas bordas amareladas pela idade. Um relógio na parede tiquetaqueava alto, seus ponteiros se movendo em um ritmo lento e constante. O ar estava denso com o cheiro de poeira e eletrônicos antigos, um forte contraste com o ar fresco e aberto dos campos de batalha aos quais eu estava acostumado.

Meus olhos caíram sobre uma pilha de jornais perto do balcão. Peguei um com a manchete gritando algo sobre um escândalo político. Mas não foi a manchete que chamou minha atenção, foi a data e o símbolo da moeda. 

"Não acredito!"

A data era 2024, e os preços estavam todos em dólares. Folheei as páginas, meu coração batendo forte, mas não encontrei nada que contradisse essas informações.

"Então quer dizer que eu estou nos Estados Unidos?" Me questionei surpreso. "Ou pelo menos uma versão furry deles."

Coloquei o jornal de volta, minha mente acelerada. 

"Por quê vim parar aqui?" Sussurrei confuso.

A javali saiu da sala dos fundos, seus olhos brilhando de excitação. 

"Estas são reais." Ela disse, segurando uma das moedas. "São moedas de 100 gramas de ouro 24k, posso te oferecer mil dólares por cada uma."

Assenti suspeito de que elas valessem mais, mas pra quem está passando necessidade metade vale dois. 

"Fechado."

A mão dela foi para a gaveta de dinheiro, mas eu a interrompi.

"Antes de você me dar o dinheiro, eu gostaria de comprar algumas coisas."

Ela deu um sorriso para mim, satisfeita de que ia se livrar de um pouco de mercadoria comigo, invés de me dar tudo em dinheiro.

"Do que você precisa, garoto."

Dei um sorriso me inclinando por cima do balcão.

"Do que todo mundo precisa, dinheiro, celular e é claro documentos."

"Documentos?" Ela repetiu confusa.

"Sim." Respondi assentindo com a cabeça. "Você conhece alguém que possa forjá-los?"

Surpresa com a minha pergunta, a javali parou olhando em volta para ver se tinha mais alguém na loja, e assim que ela tem certeza de que estamos sozinhos me pergunta.

"Você não tem noção do perigo garoto."

"Bitch please! Eu já joguei poker com demônios… e uma fada."

Em resposta ela me encara de boca aberta, chocada com a minha declaração.

"Você esqueceu de tomar algum remédio hoje?" Ela perguntou com genuína preocupação. "Ou tomou mais vezes do que deveria."

"Vai se fuder seu pedaço de bacon mal comido."

As narinas da javali se dilataram e seus olhos se estreitaram enquanto ela colocou uma pequena caixa no balcão. 

"Aqui está seu maldito telefone e naquela caixa no canto tem umas roupas, sinta-se a vontade."

Depois de ficar alguns minutos revirando a caixa que não tinha boas opções, separei 4 camisetas e 2 calças jeans. 

"Você não tem nenhum tênis?"

"Nenhum calçado que caiba no pé de um macho." Disse a javali lendo jornal sem me olhar nos olhos.

Notando que ela já estava de saco cheio da minha pessoa, peguei a minha grana, roupas, celular e uma carteira para guardar o dinheiro.

"Tem lugar para eu me trocar."

"Isso aqui não é um shopping." Ela respondeu seca.

'Respira Marcus.' Pensei comigo mesmo. 'Lembra que você não pode explodir essa loja alegando infestação de slimes vulcânicos.'

"Se você já terminou vaza!"

'Será que vazamento de gás é uma boa desculpa?'

[Edith Nivia]

Empurrei a porta da frente, meus ombros caíram com o peso do dia. Minha mente zumbia com os restos da tagarelice incessante de Gorete, sua risada ainda ecoando em meus ouvidos. Aquela gorda maldita tinha tornado um dia difícil em um dia insuportável, suas interrupções constantes destruindo qualquer esperança de concentração.

Enquanto resmungava mentalmente sou surpreendida ao entrar na sala de estar, eu estava preparada para o caos de latas e pacotes de fast food. 

"Minha nossa!" Exclamei surpresa.

Mas o local estava impecável. Nenhuma lata ou embalagem à vista. A mesa de centro brilhava, e as almofadas do sofá estavam organizadas com cuidado.

'O cavaleiro tinha limpado tudo?' Pensei comigo mesma.

O pensamento parecia absurdo, dado que ele estaria com uma ressaca forte hoje depois de ter bebido tanto. 

Ao dar mais um passo, outra coisa chama minha atenção, algo escrito em giz laranja na minha parede, me aproximo dela e leio em voz alta.

"ShadowM4rcus69." Falo confusa em voz alta. "Parece um username de mmorpg."

De repente sem aviso as letras começaram a brilhar.

Dei um passo para trás, meu coração batendo forte enquanto as letras laranja pulsam com um brilho laranja neon. A luz se intensificou, lançando sombras assustadoras pela sala. 

Um clarão repentino me cegou e, por um momento, tudo ficou branco. Quando minha visão retornou, engasguei. Parado diante de mim, como se materializado do nada, estava o cavaleiro. Sua armadura apesar de danificada brilhava de forma altiva.

[Image / No Sword]

"Senhor Cavaleiro?" Sussurrei, minha voz quase inaudível. "O que está acontecendo?"

Ele olhou para baixo, me encarando com aqueles olhos verdes esmeralda reluzentes através das frestas do seu. 

"E ai Lola!" Ele disse com um sorriso.

"Lola?"

"Desculpa… Edith." Ele disse dando uma risada sarcástica. "Mas eu precisava fazer essa piada pelo menos uma vez." 

Terminando de falar ele se abaixou e pegou uma caixa de papelão com roupas e algumas sacolas plásticas.

"Você se importa se eu usar sua cozinha?" Ele perguntou se virando de costas, caminhando em direção a cozinha.

"Claro que não, senhor cavaleiro."

Ele trava no meio do caminho e se vira para mim.

"Então…" Ele começou a falar em um tom sem graça. "Me chama disso não garota, meu nome é Marcus, Marcus Carvalho."

Arregalei meus olhos, envergonhada por só agora ter aprendido o nome dele.

"Sim, é um grande prazer conhecê-lo senhor cava-, digo senhor Carvalho." 

"Que isso." Ele disse entrando na cozinha. "Você salvou minha vida ontem, pode me chamar de Marcus."

"Salvei sua vida?" Repeti confusa.

Marcus começou a desempacotar as compras, colocando os ingredientes no balcão com uma precisão que me surpreendeu. Ele se movia com uma familiaridade que sugeria que ele não era um estranho na cozinha. Me inclinei contra a porta, observando-o, ainda processando a estranheza do dia.

"Sabe, se não fosse por você, eu não teria sobrevivido ontem." Ele disse, sem tirar os olhos dos vegetais que estava cortando. 

"O que você quer dizer?" Perguntei, minha voz encharcada de incerteza.

Ele fez uma pausa, virando-se para mim. Seus olhos verdes tinham uma gravidade que me fez prender a respiração. 

"Eu não aparentava mas eu estava em péssimo estado." Disse Marcus e um tom mais sério. "Pulmões perfurados, costelas quebradas, ossos das pernas e braços partidos, estômago e alguns outros órgãos estavam destruídos também."

"Mas você parecia tão forte." Protestei, lembrando como ele havia resistido àquelas hienas. "Como conseguia ficar de pé?"

Marcus sorriu, com uma pitada de tristeza nos olhos. 

"As aparências enganam." Ele se virou para o balcão, continuando seu trabalho. "Só conseguia me mover por causa dos encantamentos mágicos da minha armadura e alguns buffs de outros itens e poções que eu tinha tomado antes."

"Encantamentos mágicos?" Murmuro arregalando meus olhos. "Como assim?"

Observei Marcus enquanto ele continuava a temperar a carne, seus movimentos fluidos e confiantes. O cheiro de alho e ervas enchia o ar, fazendo meu estômago roncar. A cozinha, antes um lugar de solidão, agora parecia viva com sua presença.

"Do tipo que você encontra em itens mágicos." Ele disse como se fosse nada demais.

"Mas a magia não existe." Respondi incrédula.

"Não existe?" Perguntou Marcus Curioso. "Meus itens mágicos funcionam normal e…" Pausando ele levanta o próprio polegar que é em seguida engolfado por uma luz branca pálida. "Meus feitiços também funcionam, mas eu notei que não tem mana no ar, fazer rituais nesse mundo deve ser uma bosta."

Por mais que ele tivesse continuado a falar eu ouvi nada, porque eu estava de queixo caído, ante a revelação na minha frente.

"MAGIA!?" Gritei surpresa.

"He-he." Ele ri sem graça na minha direção. "Acho melhor começar com uma apresentação formal, mas vou te dar a versão curta dela."

Marcus se afasta da bancada e se aproxima de mim, com o punho direito fechado ele bate em seu peito e começa a falar.

"Eu sou Marcus Aurélio Rubro Carvalho escolhido da Deusa Hemiliara, campeão da vanguarda aço branco, defensor de Galbraza, libertador de anões de Grakofin, mestre da espada Vorpal Luminosa, chefe da tribo Presa Negra, conquistador do planalto sangrento, duque dos Alpes de Ferro, o anátema do inferno, escolhido dos Dragões Anciões, emissário das Fadas etéreas e o meu último e agora favorito titulo o executor do Lorde Demônio Lilium." 

Mais uma vez eu estava de queixo caído, eu tinha tantas perguntas, mas não conseguia organizar meus pensamentos para fazê-las.

"Fica mais fácil de entender se eu falar que sou um Herói Isekai ?"

Meu maxilar começa a doer de tanto que ele caiu hoje.

"Você é tipo um daqueles heróis que renasce em um mundo de fantasia?"

Ele apenas sorria e acena que sim com a cabeça.

Sem conseguir conter minha empolgação, me aproximo dele e entusiasmada agarro seu braço.

"Quer dizer que você aprendeu magia, enfrentou Dragões, salvou príncipes, conheceu elfos e anões?"

"Sim para todos." Ele responde gargalhando alto fazendo carinho na minha cabeça.

Assim que noto o quão perto estou e que também estou agarrada no braço dele salto para trás.

"Me desculpe senhor Carvalho." Falo em um tom sincero.

Em resposta ele apenas ri dizendo que é nada demais. Rapidamente ele termina de cozinhar e põe a mesa.

"Para o jantar de hoje temos batatas gratinadas, bife de picanha, salada de alface com tomate e cenouras no vapor."

GRRRRR!

Roncou meu estômago desejando a comida.

"Desculpa." Falei toda sem graça.

Mas mais uma vez ele sorriu dizendo que era nada demais.

Cortei a carne macia, os sucos se acumulando no meu prato. Levei a primeira mordida aos lábios, os sabores explodindo na minha boca. Era diferente de tudo que eu já tinha provado rico, saboroso e perfeitamente temperado.

"Isso é incrível." Murmurei, saboreando o gosto. Marcus sorriu, seus olhos brilhando de orgulho.

"Estou feliz que você tenha gostado." Ele disse, cortando sua própria porção.

Dei outra mordida, os sabores dançando na minha língua. Era uma refeição digna de um rei, e ainda assim aqui estava, na minha humilde mesa de jantar. Engoli em seco, o calor da comida se espalhando por mim, e então um pensamento me ocorreu.

"Por que você fez isso?" Perguntei, minha voz quase um sussurro. 

Marcus olhou para cima, seu garfo parando no ar.

"Fez o quê?" Perguntou ele, genuinamente confuso.

"Esta refeição" Disse gesticulando para a mesa diante de nós. "Você limpou minha casa... por quê?"

Marcus largou o garfo, sua expressão suavizando. 

"A bagunça fui eu que fiz então nada mais justo do que eu mesmo limpar, a refeição é uma forma de agradecer, mas…" Ele pausou com sua voz mudando para um tom mais pesado. "Admito ter segundas intenções."

Engoli seco, a deliciosa refeição de repente se transformando em pó na minha boca. As palavras de Marcus ecoaram em meus ouvidos, 'Tenho segundas intenções'. Meu coração batia forte no peito, uma mistura de medo e excitação correndo em minhas veias. Nenhum homem jamais demonstrou interesse em mim antes. Eu sempre fui a tímida e quieta, ofuscada pelas minhas colegas mais altas, confiantes e fortes.

"Segundas intenções?" Consegui sussurrar, minha voz quase inaudível. ,

Marcus se recostou na cadeira, seus olhos verdes fixos nos meus. A intensidade de seu olhar me fez contorcer, mas não consegui desviar o olhar.

"Sim." Ele disse, sua voz firme e calma. "Você precisa entender Edith que homens têm certas… necessidades."

'AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!' Gritei mentalmente.

"Você não faz ideia de quanto tempo eu desejava isso." Ele disse quase ronronando para mim.

'Pela Deusa, a voz rouca dele é tão sexy, vou acabar escorregando da cadeira se ele continuar falando desse jeito.'

"Comer uma refeição bem temperada."

"Quê?"

 As palavras de Marcus pairavam no ar, e eu não pude deixar de sentir uma mistura de alívio e decepção. 

"Comer um prato bem temperado?" Repeti, minha voz quase um sussurro.

Marcus se recostou na cadeira, um pequeno sorriso brincando em seus lábios. 

"Você não tem ideia de quão raros são temperos de onde eu venho. No outro mundo, a magia pode ser abundante, mas o comércio não era tão desenvolvido. Especiarias eram um luxo, mesmo nas cozinhas dos castelos reais."

Eu pisquei, tentando processar suas palavras. 

"Mas você tinha magia. Você não podia simplesmente... conjurá-las?"

Ele riu, balançando a cabeça. 

"A magia pode fazer muitas coisas, mas não pode substituir o sabor de ervas frescas ou o toque de uma boa pimenta. Acredite em mim, eu tentei."

"Sério?" Perguntei ainda desacreditada.

"Sim." Ele responde entre garfadas. "Dominei uma tribo de orcs só porque eles tinham acesso a alho."

Olhei para o meu prato, o aroma rico da refeição subindo. O pensamento de um mundo sem os prazeres simples da boa comida parecia quase inimaginável. 

"Então, você sabe cozinhar faz muito tempo?" Falei tentando mudar o assunto para algo mais leve.

Marcus assentiu, seus olhos brilhando com uma lembrança. 

"Antes de eu ter sido Isekai, meu pai que me ensinou no meu mundo original que não tinham Anthros."

Olhei para Marcus, meu garfo a meio caminho da boca, congelado em descrença. 

"Nada de Anthros?" Ecoei as palavras soando estranhas e impossíveis. "Mas como... como isso pode ser?"

Marcus deu de ombros, dando outra mordida em sua refeição.

"No meu mundo original, todos são humanos. Homens e mulheres são todos humanos."

Abaixei meu garfo, meu apetite desaparecendo de repente. 

"Mas isso é... isso é impossível. Como um mundo pode funcionar sem Anthros? Somos a espinha dorsal da sociedade, os líderes, os trabalhadores, os-."

"Eu notei isso hoje." Marcus interrompeu, sua voz gentil, mas firme. "Meu mundo original é diferente do seu em alguns aspectos. Temos nossas próprias lutas, nossas próprias forças. Mas Anthros? Elas não existem lá."

Balancei minha cabeça, tentando entender o conceito. 

"Mas como você... quero dizer, como homens e mulheres... interagem?" Perguntei, minhas bochechas coraram levemente com a implicação.

Marcus gargalhou, um som caloroso que encheu a sala. 

"Acho que a maior diferença é que no meu mundo mulheres são o sexo fragil, aqui pelo visto é ao contrario."

Recostei-me na cadeira, minha mente acelerada. A ideia de um mundo sem Anthros era aterrorizante e fascinante. Como eles conseguiam sem nossa força, nossa liderança? Como eles lidavam com a ausência de nossas perspectivas e habilidades únicas?

"Deve ser tão diferente." Murmurei, mais para mim mesma do que para Marcus. "Um mundo sem Anthros... é quase inimaginável."

Queria perguntar tanto para ele, mas resolvi comer em silêncio desfrutando do clima ameno que se instaurou. Não preciso estragar esse momento tão gostoso com mais perguntas, amanhã podemos conversar mais.

"A propósito você é solteira?"

"Iiiipe!"

A pergunta de Marcus me pegou desprevenida, e eu quase engasguei com a comida. Minhas bochechas queimaram, e eu senti meu coração acelerar mais uma vez. 

Para minha sorte o som estridente do telefone tocando quebrou o silêncio.

BIP! BIP!

"Salva pelo gongo." Murmurei, aliviada. 

Para minha surpresa era de Marcus o aparelho tocando.

"Só um segundo." Ele diz se levantando da mesa.

Me esforcei para ouvir, mas a pessoa do outro lado falou baixo demais para eu entender qualquer palavra mesmo com minhas orelhas de coelho. A expressão de Marcus mudou, seus olhos se estreitando enquanto ele ouvia atentamente.

'Quando foi que ele comprou um celular?' Questionei mentalmente. 'Será que ele saiu sozinho hoje?'

Era muito perigoso um macho andar sozinho na rua, principalmente se ele está sem marca de cheiro ou mordida.

"Entendo." Ele murmurou, sua voz firme. "Estarei aí em breve."

Ele encerrou a ligação e se virou para mim, seu rosto ilegível. Não pude deixar de sentir uma pontada de preocupação. 

"Está tudo bem?" Perguntei curiosa.

Marcus assentiu, mas seus olhos continham uma pitada de preocupação. 

"Tenho boas e más notícias." Ele disse dando um sorriso encabulado. "A boa é que encontrei alguém para forjar documentos bons o bastante para abrir contas bancárias."

"Minha nossa." Comentei alegre. "Isso é incrível, mas qual é a má notícia?"

Dando uma gargalhada forçada Marcus responde sem graça.

"Quase certeza de que eles são a máfia chinesa."

-----------------------------------------------------------

E aí gurizada?

Espero que tenham curtido o capítulo.

Meu plano original era fazer o jantar dos dois ser mais curto, mas por algum motivo continuei escrevendo e adicionando detalhes.

Mais uma vez gostaria reiterar que estou procurando beta readers para essa história, quem estiver interessado só me mandar uma mensagem.

-Comments:

EMCM:

'CoMo Se AtReVe A cRiTiCaR o FeMiNiSmO sEu HoMeM hÉtErO iNcEl MaChIsTa FrAcAsSaDo??????VaMoS mIgAs,VaMoS cAnCeLaR eSsE mOnStRo 😡😡😡'

kkkkkkk enfim,toma cuidado em relação a esse assunto cara,o povo que é simpatizante com essa porcaria tendem a ser bem parasitas,se eles verem a história vão querer cancelar a fic só por causa disso.

Avip:

Eu entendo que é um assunto bem 'delicado', mas eu fiz mais pela comédia do que por um sentimento ruim, o protagonista é bem anti woke e vai sempre ter muitas interações hilárias por causa disso.

Maki12:

Você não estava mentindo quando colocou, 'Protagonista Overpowered' nas tags.

Avip:

He-he, aguarde para mais.

NOOB935:

Eu realmente gosto dessa abordagem de isekai como aquele anime chamado "meu tio de outro mundo". Espero ver que aventura boba nosso herói terá e como os outros reagiram ao talvez ver magia. No geral, realmente espero que isso receba mais atualizações e, se possível, estarei disposto a apoiá-lo.

Avip:

Adoro esse mangá, e ele foi uma das inspirações para essa história.

dak456:

Você precisa revisar um pouco mais de perto, os personagens mudam de gênero em todos os lugares

Avip:

Você tem razão, um dos motivos de eu querer um beta reader é para ter ajuda com essa parte.


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