ELIA
Elia cobriu a própria boca e engoliu suas próprias lágrimas. O pensamento de Aymora ressoou dentro dela de forma tão pura—como uma corda tocada no tom exato—que lhe roubou o fôlego. Ela conhecia aqueles sentimentos. Ela os entendia completamente. "Isso é amor," ela sussurrou, acariciando o braço de Aymora enquanto sua mãe adotiva lutava contra as lágrimas. "É bom admirar sua parceira."
Aymora assentiu. "É verdade. Muitas fêmeas focam nos defeitos de seus parceiros, e esquecem de suas forças," ela disse cuidadosamente, limpando a garganta. "Assim como uma fêmea não pode prosperar quando não é amada, um macho não pode prosperar quando não é respeitado. Eu… eu o respeitava," disse ela rapidamente. "Ele sabia… ele sabia que eu o admirava. Falava bem dele até mesmo na sua ausência. Eu estava… Se eu errei em alguma coisa, foi por ser cega para alguns dos defeitos dele."