Gritos de dor ecoavam dentro do escuro e úmido calabouço. Os sons de agonia eram acompanhados pelo cheiro de sangue e fezes. Victoria cobriu o nariz, mas logo começou a se sentir enjoada.
Ela não conseguia suportar.
"Deixe-me te levar lá fora," Martin ofereceu imediatamente. Mesmo que eles tivessem brigado nas últimas semanas, Martin ainda respeitava sua esposa. Assim que ele estava prestes a tocar seu braço, Victoria se afastou dele e saiu por conta própria. Vendo isso, Martin só pôde suspirar.
Ele estava prestes a segui-la quando outro grito cortou o ar.
"Vamos deixá-la fazer isso?" Martin perguntou. O que quer que estivesse acontecendo lá dentro soava horrível.
"Foi a Deusa que lhe disse para fazer isso."
"Pai, você—" Martin parou de falar, seus lábios se afinaram. Ele só podia franzir a testa e esperar por Dorothy chamar. No entanto, este incidente atual parecia provar a suposição anterior de seu pai.