Capítulo 1: Uma oportunidade?
São Paulo, 2021, a grande metrópole paulistana era esplendorosa, merecia seu título de "Selva de Pedra", o verdadeiro coração econômico e de oportunidades do Brasil, não eram poucos os que iam para esse lugar em busca de seus sonhos. Os arranha-céus se postavam magníficos, os outdoors digitais tomavam toda a cidade, lojas e shoppings pareciam não ter fim, era inegável, aquela cidade era das marcas e da publicidade, e havia muitos que almejavam o estrelato e o reconhecimento como modelos, mas talvez não entendam o quão difícil podia ser, ou quão desafiante possa ser.
Saindo do Metrô na Santa Ifigênia estavam dois amigos que pareciam rumar através do centro histórico de São Paulo indo em direção ao Shopping da luz. Eram um garoto e uma garota, ambos jovens, mal pareciam ter dezoito anos. O garoto era pardo, cabelos negros e selvagens, seus olhos verdes, ele tinha um porte atlético e muito bem cuidado, além de um jeito meio melindroso, seu nome era Póllux. A garota era branca, possuía belos cabelos negros, um porte alto e muito bem polido, olhos castanhos e gestos firmes, seus longos cabelos estavam arrumados de maneira elegante e complexa, ela parecia ser mais madura e esperta, seu nome era Minerva.
Eles seguiam apreciando a vista pareciam ter chegado à cidade há poucos dias, ainda era um mundo completamente novo para eles, ambos estavam usando jeans, a garota usava um casaco mais grosso verde oliva, já o garoto, ousava usando uma regata e uma camisa leve de manga curta por cima mesmo em todo esse frio.
– Nem acredito que estamos aqui, ainda bem que a mamãe me deixou vir morar aqui com você e o Noah. – Sorriu Póllux que parecia animado como uma criança enquanto andavam pelo centro histórico de São Paulo.
– Eu não acredito que a "tia" Helena deixou você vir para cá, nem sequer usou sua nota do Enem pra se candidatar pra alguma coisa. – Comentou Minerva.
– Eu disse para ela eu tinha me inscrito na USP junto com você, em Direito. – Riu Póllux.
– Você tá zoando com a minha cara, seu arrombado, como você vai se virar aqui? – Disse Minerva com carinho e ao mesmo tempo preocupada.
– Não se preocupa, vou me virar, cê sabe que eu não aguentava mais ficar em Porto Velho, foi a minha oportunidade de sair de lá... Eu sei que posso conseguir algo, além disso, o Noah não te falou? – Perguntou Póllux com seu jeito melindroso.
– Do que? – Perguntou Minerva preocupada.
– Estamos indo pro Shopping da Luz por causa disso, ele disse que vai ter uma seletiva para uma agência de modelo, é uma chance... Vamos ser sinceros, você tá fazendo Medicina na USP, o Noah Direito, e eu nunca fui muito bom com essas coisas de estudo, meu futuro tá em outro lugar. – Disse Póllux que tinha um brilho metafórico no olhar, ele acreditava que era o seu chamado.
– Você sabe o que eu acho disso, você é bom em muitas coisas, só precisa se esforçar, sei que você consegue. – Sorriu Minerva.
– Nah! Dei sorte de ser bonito, não preciso estudar, Afrodite seja abençoada por existirem os modelos. Riu Póllux que parecia internalizar algo para si. – Promete que não me entrega para a mãe e pro pai.
– Tá, eu não gosto de mentir pro "tio" e pra "tia", se você não conseguir nada até o mês que vem você vai ter que abrir o jogo, você precisa se preocupar com o seu futuro. – Disse Minerva pragmática, mas preocupada.
– Eu estou fazendo isso, amiga, nem todos tem a mesma jornada, você tem vocação para medicina, a minha é o corpo. – Disse Póllux com um meio sorriso, como se lembrasse de algo amargo.
– Isso ainda é por causa do João? – Perguntou Minerva como se soubesse que estava lidando com um campo minado.
– Não... Não tem nada haver com aquele Dementador em forma de atleta. – Disse Póllux com amargura, mas logo depois voltando a um semblante alegre e até mesmo sedutor.
Minerva percebeu que era um assunto ainda muito complicado, respeitava o momento e a dor do amigo, sabia que as coisas não foram fáceis para ele e que possuía seus próprios mecanismos de defesa. Eles não tardaram a chegar ao Shopping da Luz, era um prédio branco que parecia mais um prédio residencial antigo, cheio de janelas e largo por fora, mas por dentro era um shopping cheio de andares, lojas, escadas rolantes e todas as modernidades que se possa imaginar.
Os dois amigos vão entrando no shopping, percebiam que em um dos pátios havia toda uma estrutura de passarela e stands da Agência Galatéia, uma das mais proeminentes agências de modelos do Estado de São Paulo, sua logo era um G que formava uma galáxia envolta por estrelas. Noah já estava lá os esperando, ele usava uma camisa básica branca, jaqueta preta, calça jeans justa, ele tinha uma pele morena, cabelos negros, olhos castanhos e um porte forte e malhado, parecia ter a mesma idade de Póllux e Minerva.
– Amor... "Lux"... Tô aqui! – Disse o namorado de Minerva que acenava para os dois amigos.
Os dois logo o percebem e vão para perto dele.
– Então você sabia desse plano doido do Lux? – Riu Minerva que deu um beijo no namorado.
– Eu acho que ele leva jeito, e é uma oportunidade, sabe o quanto isso é importante pra ele. – Disse Noah que era o melhor amigo de Póllux, entendi as razões do pardo.
– Viu... Vai dá tudo certo. – Sorriu Póllux.
– Vai lá, as inscrições acabam daqui a pouco. – Disse Noah.
Póllux então foi até o stand de inscrição, lá ele foi recepcionado por uma bela jovem de cabelos castanhos avermelhados e vestido de mosaico, ela parecia ser a recepcionista, seu nome era Maria.
– Vai se inscrever? – Perguntou Maria com um ar solícito e elegante.
– Sim... Estou muito ansioso. – Disse Póllux levemente nervoso preenchendo a ficha de inscrição.
– Você e os outros cem garotos que se inscreveram, boa sorte. –Riu Maria pegando a ficha de volta e entregou a placa de número 112 para o rondoniense.
Após ouvir aquilo que o rapaz havia percebido que a multidão de garotos bonitos e metodicamente cuidados eram competidores, eram os seus concorrentes, só agora percebia as placas em seus peitorais.
O jovem voltou para a companhia dos amigos e a assistente foi para os bastidores onde se encontrou com uma bela mulher de cabelos vermelhos longos e cacheados, pele branca e porte distinto, usava um taier xadrez elegante, parecia estar na casa dos trinta anos, corpo esbelto e elegante, seu nome era Coré Iliriana, dona da Galatéia Agência de modelos, LTDA. Junto com a distinta mulher estava seu assistente Ricardo Blasvat, tinha seus 28 anos, pele clara, cabelos castanhos bem alinhados, barba cheia, olhos claros azulados, covinhas fofas, era muito bem cuidado, usava uma camisa de flanela azul e uma bermuda cargo azul escuro.
– Senhora Coré, mais um inscrito. – Disse Maria entregando a ficha e as fotos 3X4 que Póllux colocou na ficha.
– Bonito... De onde ele é? – Perguntou Coré que analisava a foto como se analisasse um objeto, procurando por potenciais imperfeições.
– Porto velho, Rondônia. – Comentou Maria.
– Caipira, interessante, esses são sempre os melhores de se lidar, sempre tão ingênuos. – Sorriu Coré.
– A competição é dura, tem muitos rapazes aqui que parecem muito bem preparados, e alguns até com alguma experiência. –Comentou Ricardo analítico e muito observador, era o braço direito de Coré.
– Sim, mas olhe para esses outros, todos padrões, qualquer um pode ter um desses brancos loiros malhados de academia ou morenos de pele branca e olhos claros, São Paulo tá lotada deles, mas esse garoto, algo me diz que ele tem potencial, e sem falar que o "mercado" "adora" novidades "exóticas". – Disse Coré maquinando as possibilidades.
– Já tomou sua decisão? Sem nem ver eles desfilando? – Riu Ricardo.
– Nunca seria tão leviana, apenas vou ficar de olho nesse rondoniense, vamos escolher só um, quero acertar meu tiro, eu nunca erro, eu escolhi você naquela seleção, não escolhi? – Sorriu Coré pensativa.
– Me esqueço que você é a melhor no mercado. – Riu Ricardo como se percebesse que questionar a chefe era inútil, ela era muito mais experiente.
Lá com seus amigos em meio à multidão Póllux parecia nervoso, percebia que havia muita competição, não só isso, uma competição que não se parecia com ele, eram quase todos ali brancos, traços mais eurocêntricos quanto possível, via um ou outro negro, pardo ou asiático, era cruel, mas era uma realidade, existia um "padrão" mercadológico difícil de se quebrar.
– Não fica se tremendo, você vai conseguir, você "dá de" dez em qualquer um deles. – Sorriu Noah.
– Sim, você já começou essa loucura, vamos te ajudar a ir até o final com isso. – Sorriu Minerva.
– Eu adoro vocês dois! – Sorriu Póllux que abraçava os dois melhores amigos.
Logo todos voltaram suas atenções para a passarela, Coré estava lá elegante como só ela conseguia, era uma visão magnifica, quase uma deidade em meio aos mortais, todos a olhavam, algum com olhares luxuriosos e outros de estarem admirando uma diva inalcançável.
– Sejam todos bem-vindos... Meu nome é Coré Iliriana, presidente da agência Galatéia, mas é claro que todos vocês sabem disso, são vocês que estão aqui buscando uma chance de serem conhecidos, de fazerem seu nome... Como é de costume só iremos selecionar um de vocês, vamos lá rapazes, mostrem ao que vieram. – Disse Coré com um ar não pedante, mas confiante e instigadora, ela sabia ser a diva para aqueles que a viam como uma diva e de ser sedutora e inalcançável para a parcela dos candidatos que lhe olhavam com interesse. Ela era muito empoderada, sabia que merecia e podia ter o mundo, adorava ser desejada, não como um objeto, mas como uma "deusa".
Um frio fantasmagórico descia pela espinha de Póllux, ele queria muito aquilo, mas ao mesmo tempo estava nervoso. O teste de fogo iria começar. O teste consistia em os modelos desfilarem em tema e estilo livre na passarela, o que mais impressionasse Coré, seria o escolhido. Ela estava sentada em uma cadeira branca com a ficha de todos os modelos e ia fazendo anotações de cada um deles, os que ela eliminava, passava para Maria, os que ela aprovava para a próxima rodada passava para Ricardo.
Depois de quatro rodadas, restavam apenas seis participantes, dentre eles Póllux ainda perseverava. Antes dele desfilaram outros cinco modelos, todos eurocêntricos, belos, esculturais, brancos, alguns loiros e outros de cabelos escuros, tinham sim sua sensualidade e beleza, mas Póllux não se intimidava, mesmo com o sorriso de desdém da competição, ele dava o seu melhor, sabia desfilar com calma e elegância, tinha muito orgulho, amor e devoção ao seu corpo e a sua beleza, era algo que ele gostava que se pronuncia-se sobre ele, que a sua aparência fosse seu trunfo, aquilo que os outros o reconhecessem e o exaltassem. Sabia como se movimentar de maneira sexy, de maneira a instigar os olhares, e até aqueles que o desdenharam nas rodadas anteriores estavam com os olhos fixos no pardo e alguns até mesmo visivelmente "animados", terminou sua apresentação ficando de joelhos e se jogando seu torso para trás propositalmente para demonstrar sua flexibilidade e também seu tanquinho. Ele foi ovacionado no final de sua apresentação.
– Amor, você consegue fazer aquilo? – Perguntou Noah que tinha ficado boquiaberto e impressionado.
– Melhor não começar com ideias. – Disse Minerva que sabia o quão "mente aberta" era o seu namorado, mas ela tinha que admitir, Póllux conseguia mesmo ser muito sedutor e persuasivo na passarela.
Os finalistas estavam apreensivos, Coré e Ricardo não só pareciam deuses gregos, conseguiam ser tão cruéis e distantes como eram alguns deles, olhavam de maneira enigmática para os seis, como se observassem seus corpos como mercadoria, buscavam a melhor, a com menos imperfeições, a mais bela. Então a presidente se levanta com um sorriso de canto malicioso e confiante.
– Eu vou ser direta e bem objetiva... Todos vocês são muito bonitos e se chegaram até aqui é por que são bons, afinal eu mesmo fui os selecionando, mas eu não quero mais do mesmo, barbies musculosas brancas loiras ou de cabelos escuros e de olhos claros tem por ai andar com pau, eu mesma tenho uns vinte desses na minha agência, talvez esteja na hora de dar chance para alguém diferente, parabéns número 112, você está contratado. – Disse Coré com seu olhar executivo e prospectivo de negócio.
Os aplausos se faziam ouvir, os outros participantes estavam visivelmente tristes e incomodados pela vitória, mas faziam a política da "boa vizinhança" e iam parabenizar o vencedor. Póllux ainda estava pasmo, eufórico e seus amigos também estavam muito animados, pulando e se abraçando.
Coré e Ricardo subiram na passarela para parabenizar o vencedor.
– Parabéns, Póllux, não? Nome de constelação. – Sorriu Ricardo galante.
– Sim... Eu sempre soube que iria brilhar. – Sorriu Póllux tentando passar segurança.
– Espero mesmo, eu não costumo errar, um belo nome... Venha ao meu escritório amanhã, tenho certeza que vamos fazer grandes coisas juntos... Já tem book? – Disse Coré com um ar realmente seguro e enigmático lhe entregando um cartão de contato.
– É claro, senhora Iliriana. – Disse Póllux que estava vermelho de emoção. – Quanto ao book, eu não tenho um ainda. –
– Ainda bem, eu provavelmente iria mandar você jogar fora, não há fotógrafa melhor em São Paulo do que a Fernanda, amanhã vamos fazer um book de respeito, eu não comeria muito se fosse você. – Disse Coré com seu jeito persuasivo e elegante logo depois dando de costas.
– Até amanhã... Aposto que será uma parceria muito interessante. – Disse Ricardo que parecia ser mais humilde que sua chefe, ele tentava amenizar as falas "potencialmente" arrogantes e exageradas de Coré, eles tinham uma cumplicidade muito grande.
Assim os figurões da agência Galatéia iam embora e assim Noah e Minerva foram para perto do amigo e o abraçam fortemente, e estavam felizes e muito orgulhosos.
– Eu não acredito nisso... Póllux, você conseguiu um contrato de modelo, eu sinceramente não duvido mais de nada. – Sorriu Minerva.
– Eu falei que você ia conseguir, mano, agora é partir pra cima, você vai arrasar. – Sorriu Noah.
– Muito obrigado gente... Eu adoro vocês, sério... E pensar que há pouco tempo nos formamos, e agora estamos aqui em Sampa conseguindo fazer carreiras. – Sorriu Póllux.
– Será que você vai conhecer o Axel Fierro? – Disse Noah animado.
– Axel quem? – Disse Minerva confusa.
– Axel Fierro, o crush do Lux, um herdeiro paulista super badalado, bi e que vive saindo com modelos e postando nas redes sociais... O Lux passa mal só de ver as fotos do cara. – Riu Noah.
– Espero conseguir chamar atenção dele. – Riu Póllux.
– Partiu The Week. – Riu Noah.
– Hoje não, amanhã ele tem uma sessão de fotos, vamos para o apartamento, comemorar lá... Não pense que as coisas são moleza. – Disse Minerva zelosa.
– A Minnie tá certa... – Disse Póllux que pegou o celular e viu a notificação do Instagran "Galatéia Models começou a seguir você". – Eles já estão me seguindo no insta, não acredito! –
– Você tinha razão, seu caminho é diferente do nosso, desculpa se estava te enchendo para fazer faculdade. – Disse Minerva.
– Sem problema, você tava certa em se preocupar... Dei sorte de conseguir, e vou segurar essa oportunidade com tudo. – Disse Póllux com um brilho único de esperança no olhar.
***
Apartamento dos três amigos, Prédio residencial Elísios no Butantã perto da USP. O apartamento tinha 200m2, o lugar ainda não estava totalmente decorado ou arrumado, havia malas e caixas de mobilha espalhadas, as paredes eram brancas ou cinza queimadas em alternância, uma cozinha aberta com a sala de jantar, três quartos, sofá grande na sala, o hack da televisão ainda estava vazio, os três amigos estavam sentados no chão da sala abrindo malas e caixas, usavam shorts e roupas muito mais confortáveis para organizar a nova casa.
– Eu nem acredito que eu consegui uma vaga... Eu tenho que ligar para mãe e falar para ela que consegui um emprego como modelo. – Disse Póllux entusiasmado.
– Vai comentar que não tinha plano B? – Riu Noah.
– Ela não precisa saber desse detalhe. – Riu Póllux jogando uma almofada no amigo.
– Agora que você arranjou um contrato, vamos dividir as despesas em três, esse apartamento, mesmo sendo em uma cidade universitária não é barato. – Comentou Minerva pragmática.
– Não se preocupa, vai dar certo... E vocês dois? Cês não tem trabalho ainda. – Comentou Póllux.
– A mãe e o pai vão me mandar grana todo mês, não se preocupa com isso, eles vão me ajudar, sabem que aluna de medicina vive para estudar. – Riu Minerva.
– Eu juntei uma boa grana e o pai disse que vai ajudar até conseguir um estágio. – Disse Noah.
– A mãe e o pai disseram que eu ia ter que me virar, me deram só mil reais para me virar. – Disse Póllux.
– Isso que eu chamo de amor duro. – Comentou Minerva.
– O importante é que amanhã vou começar uma nova fase da minha vida, provar que eu posso chegar longe com a minha beleza. – Sorriu o pardo.
– Cuidado, não deixa o que aconteceu lá atrás te cegar. – Disse Minerva.
– Você não viu, amiga? Eu desbanquei aquele monte de padrãozinhos... Eu posso chegar longe, graças a minha beleza. –Disse Póllux que colocou um sorriso no rosto, mas por dentro parecia sofrer.
– Infelizmente amanhã cê vai ter que ir sozinho, temos aula na hora que você vai na agência, mas manda mensagem, queremos saber de quanto é o seu contrato. – Comentou Noah brincalhão.
– Se tiver comida nas sessões, com certeza vou querer ir ao próximo. – Comentou Minerva.
– Pode deixar... Só estou imaginando quem vou encontrar lá. –Comentou Póllux.
– É mesmo, a Galatéia tem alguns dos modelos mais badalados... Matteo Razzi; Guilherme Fontes; Vinícius Castela; Ingrid Winter; Samantha Hayes e a Mônica Flor, a Playboy que ela saiu foi... – Disse Noah que se interrompeu ao perceber o que estava falando.
– Não vou nem comentar. – Disse Minerva que achou até graça.
– Sim, são todos nomes bem grande, a própria Coré, dez anos atrás o mercado era dela, ela estava em tudo, aquele Ricardo, se não me engano ele também, vivia posando, a G Magazine dele vendeu muito, eu com doze anos sabia quem ele era, e o corpo dele como veio ao mundo também. – Disse Póllux pensando sobre os "monstros" com os quais teria que trabalhar, tirou a sorte grande, mas seria uma jornada difícil.
– Não se preocupa, você vai se sair bem, se ela te escolheu é por que você tem uma grande oportunidade, você vai se dar bem... Fico feliz que esteja conseguindo seguir seus sonhos, mas pense depois em fazer ADM ou algo assim para lidar com seu dinheiro. – Disse Minerva.
– Não se preocupa, vou brilhar bastante... No final só preciso depender da minha beleza, eu mereço e eu vou alcançar. – Disse Póllux determinado.
Assim os amigos continuaram a arrumar o apartamento, mal haviam chegado a São Paulo e as coisas já estavam agitadas, um mundo estava se abrindo para o jovem rondoniense, mas será que ele iria saber lidar com esse novo mundo?
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