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25% Apenas um baile / Chapter 10: Final do encontro.

Kapitel 10: Final do encontro.

— Isso é um convite para uma revanche? —Ele pergunta sorrindo.

— Quem sabe um dia mais, agora preciso ir trocar de roupa. Minha mãe não vai gostar nada se souber que em vez de estar sendo cortejada como uma dama, estou aqui desafiando nosso futuro legado em um jogo de tênis.

Eu só noto que acabei de dizer a última frase em voz alta, quando Nicolas me olha sem graça. — A me desculpe por dizer isso em voz alta, não que tenha algo contra você. Mas sabe… —Ele me interrompe.

— Não precisa se desculpar, sei que você foi obrigada a vir ao encontro. Vamos esquecer que teremos que nos casar daqui a 5 anos, e vamos tentar ser apenas amigos.

— É melhor eu ir trocar de roupa, lhe encontro no pátio? —Eu só quero sair de perto dele o mais rápido possível.

— Estarei lhe esperando. —Quando dou as costas, ele grita. —Então você jogou tão bem por causa do seu legado?

Nesse momento eu só consigo sentir vergonha.

Sei que sou burra que não precisava ter dito aquilo, ele estava sendo tão educado. Mesmo nem me conhecendo, e agora precisava jogar tudo na cara. Azar ele tem razão em uma coisa, não vim até aqui por vontade própria. Se não gostou de mim não vai fazer a mínima diferença. Depois de me ajeitar colocar de novo meu vestido e os saltos, volto para terminar seu encontro.

— Você gosta de sorvete?

— É minha sobremesa favorita.

— Então me acompanhe até a sorveteria, depois iremos encontrar nossos pais.

— Qual seu sabor favorito? —Pergunto tentando quebrar o gelo.

— Sou mais do tradicional de baunilha, não tem como errar. Agora me diz o seu preferido.

— Você vai dar risada se eu disser.

— Eu disse o meu, agora vai ter que me contar o seu.

— Está bem, por muito tempo foi de chocolate, mas, agora o meu preferido é de café.

Ele ri. — Ei não de risada, já experimentou antes de falar.

— Por que você gosta desse sabor?

— Porque não é muito doce, não é azedo e tem um sabor muito agradável. Além disso, desde que tinha um ano já era viciada em café, é minha bebida favorita.

— Interessante, chegamos.

Pegamos os sorvetes e caminhamos de volta para o restaurante. — Você gosta de pescar? —Ele me pergunta.

— Na verdade, nunca pesquei.

— Então da próxima vez vou lhe ensinar.

— Isso seria divertido.

— Está falando sério? —Ele pergunta surpreso.

— Porque não estaria, o que tem de melhor que ficar em silêncio escoltando o som da natureza?

— É que a maioria das meninas prefere ir ao cinema, ou sair para jantar em um encontro.

— Você não me conhece, mas, ainda não percebeu que não sou uma garota normal?

— Estou gostando de conhecer uma garota desafiadora.

— Então essa foi a sua impressão sobre mim? Por que eu sou desafiador?

— Porque se você fosse como qualquer garota, seria fácil pensar em algo para o próximo encontro. Porém, quanto mais lhe conheço, vejo que não posso marcar um encontro normal.

— Isso não é verdade, qualquer garota ficaria feliz em sair para jantar com o príncipe do colégio.

— Você ficaria?

— Bem, na verdade, não, prefiro ir a lugares onde não precise ser uma dama. —Eu olho para o chão, pois sei que ele gosta das meninas perfeitas.

— Qual seria esses lugares?

— Fazer um piquenique, ir à praia ou alugar um filme e comer pipoca vestindo moletom. Também gosto das épocas dos parques temáticos.

— Então, o simples é o encontro perfeito para você, ir onde possa ser você mesma?

— Exatamente, agora experimente esse sorvete de café. —Eu coloco na boca dele, uma colher de sorvete.

— Até que não é tão ruim, mas, prefiro ficar com o tradicional de baunilha.

— Viu como não é ruim, eu tenho bom gosto.

Antes que possamos continuar a conversa, minha mãe chega.

— Querida se quer mesmo ir ao baile teremos que ir agora, se não, não vai dar tempo de se arrumar.

— Que horas são? —Pergunto preocupada.

—17:30.

— Preciso ir foi um prazer conhece-lo, vamos mãe. —Eu viro de costas.

— Querida que modos são esses, se despeça adequadamente. Não vai fazer diferença alguns minutos à menos.

— Me desculpe estava apenas preocupada, nem vi a hora passar. —Tento manter a calma.

— Eu entendo, um baile é muito importante para uma garota, se Nicolas ainda estudasse em sua escola faria ele a leva-la. Mas espero que o passeio tenha sido bom.

— Não tenho do que reclamar, foi um prazer conhecer a senhora.

— O prazer foi meu. —Laura me abraça.

Eu estendo a mão para se despedir de Nicolas, e ele a beija. —Adorei o passeio, ainda quero a revanche.


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