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78.57% Many Different. / Chapter 22: 22. More intertwined.

Kapitel 22: 22. More intertwined.

— Não acredito que as pessoas estão notando diferença no nosso comportamento. — Ema acariciou o rosto de Audrey olhando para a mesma, que estava sentada parcialmente em seu colo.

— Joel falou comigo hoje que nosso entrosamento aumentou muito. — Hamilton contou o que o fotógrafo tinha falado mais cedo quando os dois se encontraram, enquanto ladeava a cabeça para se aconchegar no pescoço polinésio.

— Joel é aquele que Isa praticamente me obrigou a ir no ensaio?

— O próprio.

— Ele fez eu ficar pegando em você, apalpando... — Ema falou quase em um sussurro, recebendo beijos na pele de seu ombro esquerdo e parte do pescoço. — Naquele dia me senti desconfortável.

— Você não gosta de ficar encostando em mim? — Hamilton ergueu uma das sobrancelhas, ficando ereta para olhar Ema.

Griffin puxou a mulher para seu colo de forma definitiva, segurando firme nos lados da cintura. A polinésia se inclinou capturando o lábio inferior de Audrey beijando-a forma lenta. Não teve pressa ao deslizar sua língua pela boca da negra que ficava totalmente derretida com a forma que era beijada.

Apesar de não mostrar pressa transmitia tanto com o ato, ainda mais com suas mãos correndo das costas, passando pelas nádegas e lhe apertando as coxas com bastante pressão.

Quando o beijo foi finalizado Audrey queria pular em Ema e fazê-la beijar seu corpo inteiro.

— Wow...

A polinésia sorriu, uma mistura de malicia e atrevimento dançando em sua boca.

— Isso responde sua pergunta?

— Totalmente. — Audrey suspirou quase perdida. — Eu vou tomar banho.

— Tudo bem. — Ema concordou, mas não pôde perder a oportunidade de implicar. — Meu beijo te faz querer ir se banhar?

Hamilton levantou-se das pernas da polinésia após olhar para a mais nova provocadora sentada no sofá, sorrindo como se não fosse nada.

— Seu beijo me faz querer que vá tomar banho comigo.

— Se me fizer o convite eu vou.

— Vai ter que ser um convite formal? — Hamilton sorriu com presunção, a polinésia nunca aceitava suas propostas mais avançadas. — Eu sei que você só falou isso porque não temos tempo para perder no banho, filha da mãe.

Ema gargalhou.

— Um convite formal por favor!

— Vai se foder! — Audrey virou-se de costas para polinésia para ir ao banheiro.

— Com ou sem você?

— De preferência comigo! — Hamilton virou o pescoço para encarar a loira em seu sofá.

— Certo, eu vou qualquer hora. — A polinésia piscou um dos olhos.

— Ah, Ema... — Suspirou dramática. — Você tem que ter uma vagina de ouro para ser tão difícil.

Ema quase gritou, começou uma crise de riso. Aos poucos se acalmou e olhou para a Hamilton:

— Nunca mais fale vagina, perde o tesão assim.

— Tudo bem, mas é de ouro?! — Audrey seguiu seu caminho antes de receber o grito de resposta de Ema:

— Vai ter que descobrir!

*****

Ema entrou rindo no quarto de Audrey, a Hamilton logo atrás, as duas tirando os saltos quase ao mesmo tempo e jogando em qualquer lugar.

— Foi épico quando a Emeraude pisou no seu cardigan! — a negra falou e riu fazendo quase um escândalo, caindo de bruços em sua cama. — Você quase foi para o chão!

— A Ay riu tanto... Ficou até sem ar! — a polinésia segurou a barriga que doía de tanto rir antes.

— Ainda bem que já estávamos voltando quando aconteceu... — a negra tinha um sorriso no rosto enquanto se virava na cama. — Eu não conseguiria ficar lá olhando para você e Emeraude sem querer rir até desmaiar.

— Boba. — Griffin revirou os olhos, tentando tirar seu cardigan. — Se não fosse eu ter escorado na parede eu teria mesmo, Emeraude estava dormindo?

— Se com dormindo você quer dizer ser apalpada por Ayla, sim. — Audrey sentou na cama, ajeitando o cabelo e vendo Ema tirando o cardigan com dificuldade. — Quer ajuda?

— Aceito. — A polinésia jogou os braços para trás para Audrey tirar, era cômico pois ela não conseguia tirar, parecia uma criança. — Não sei porque esse sobretudo agarra nos meus braços.

— Isso é um cardigan. — Hamilton ajudou a loira, tirando o tecido vermelho do corpo de Ema.

— Pois eu acho que é um sobretudo. — Griffin retrucou. Audrey jogou o pano por cima da cama. — Isso não importa. — Ema se virou, tocando a cintura e ombro da namorada, olhando-a quase em devoção para sussurrar com más intenções: — O importante é: você quer ajuda para tirar sua roupa?

Hamilton olhou para a loira, numa mistura de expectativa com descrença. Era mais uma brincadeira?

— Você...

— Eu?! — a polinésia riu já que Audrey nunca ficava sem fala.

— Você pode... — Audrey sussurrou tocando a barra da camiseta branca de Ema.

— Te ajudar?

— Isso. — Hamilton concordou e sorriu lentamente. — Eu nunca fui tão idiota assim por/com alguém.

Ema se inclinou, sorrindo ao capturar os lábios da namorada. Levou as mãos aos ombros da mesma, trazendo os suspensórios para baixo junto de suas mãos que pararam na cintura de Audrey apertando vez ou outra enquanto se beijavam.

Quando a Hamilton começou a desabotoar sua calça que a polinésia resolveu fazer o mesmo com a saia da namorada.

Assim que a saia foi ao chão, as duas se afastaram, pelas coxas de Ema serem grossas a calça não tomou o mesmo rumo que a saia de Audrey.

A negra de afastou tirando os pés de dentro da saia, segurando a calça da polinésia entre os dedos. Empurrou as mãos na virilha de Ema, ainda segurando a calça, sussurrando:

— Para cama.

Griffin deu dois passos para trás, sendo empurrada por Audrey para que deitasse. Sem nenhuma delicadeza caiu na cama, a calça sendo puxada de forma quase desesperada. A polinésia riria se não estivesse atenta a cada movimentação da negra.

Hamilton puxou o cardigan que estava jogado na cama e jogou para o chão, abriu as pernas de Ema e se ajoelhando entre elas, apreciando o corpo torneado em contraste com a calcinha branca delicada.

As mãos correram apertando e arranhando das coxas polinésias até a virilha onde Audrey beijou levemente antes de levantar a camiseta branca por completo.

Ema sentou-se na cama e ajudou a tirar a camiseta jogando por ali, beijando a negra quase que de imediato. Diferente das outras vezes, por mais que Audrey gostasse, o momento não requeria um beijo lento. Ema não poupou suas mãos na parte traseira da namorada que era avantajada.

Em meio a batalha de suas línguas apressadas, sentia suas coxas serem arranhadas levemente até que quando o ato foi parado sentiu a pressão sobre seus seios diminuir. E seu sutiã ser puxado, fazendo-a tirar as mãos do corpo negro.

Audrey se afastou para olhar, colocando uma das mãos num seio e levando sua boca até o outro. Olhou para cima, vendo Ema sorrir.

— Você é uma malandra. — A polinésia soltou em murmúrio.

Audrey numa tentativa de sorrir, por mais que seus olhos fizessem isso por sua boca, sugou com mais pressão o mamilo fazendo Ema resfolegar.

Quando se deu por satisfeita no mamilo intumescido, passou para o outro, usando sua mão para continuar com a massagem prazerosa.

— Audrey. — Ema apertou a cintura da negra, chamando sua atenção.

— Uh? O que foi?

— Estou em desvantagem aqui. — Balançou a cabeça mostrando que estava com menos peças de roupa. Audrey apenas levantou os braços para que a peça fosse tirada do corpo. — Quero você totalmente nua, baby.

— Ok. — Concordou, rapidamente levantou-se de cima de Ema e ficando de pé para tirar sua calcinha com pressa, quando voltou para cima da polinésia, ela também já estava totalmente nua. — Que merda! Eu queria poder tirar sua calcinha.

Ema riu da indignação na voz da namorada, puxando—a pelas nádegas para perto.

— Você é uma piada. — falou, antes de beijá-la sem pressa, fazendo Audrey sentar em sua coxa esquerda. A umidade da intimidade de Audrey entrando em contato com a pele quente da coxa, trazendo um gemido baixo de ambas.

Audrey abaixou o rosto, beijando o abdômen polinésio e passou a se mexer contra a coxa de Ema.

A mão direita da negra foi de encontro ao seio de esquerdo da Griffin, enquanto a mão esquerda estava na parte interna da coxa direita de Ema.

Quando enfim a boca de Audrey chegou à intimidade enxarcada da polinésia, passou a língua por toda extensão e gemeu ao sentir o gosto da namorada.

Começou a chupar Ema lambendo e sugando levemente o clitóris inchado por vezes, esperou tanto por aquilo, mas sua companheira puxou-lhe a cabeça.

— Me beija. — Audrey quase negou, Griffin sabia mesmo como adiar os momentos.

Hamilton fez o que foi pedido, ainda se mexendo sobre a coxa polinésia.

O que se seguiu foi, Ema lhe puxou para mais perto quase em um aperto possessivo. Passou os dedos lentamente na intimidade de Audrey capturando o líquido e o provando, sobre o olhar da negra.

— Eu quero sua boceta contra minha agora. — disse olhando a outra com firmeza.

Audrey não podia negar que não gostava quando Ema falava "palavrões". Em resposta fez uma cara quase inocente para a polinésia:

— De que jeito?

— Rápido. Muito rá... — enfim suas intimidades encharcadas se encontraram. Ema xingou sendo pega desprevenida. — Porra!

Audrey riu, selando os lábios rapidamente, aumentando o ritmo de suas reboladas. Logo os corpos passaram a suar mais, os movimentos mais intensos e rápidos, as unhas sendo cravadas na pele, os apertos das palmas mais fortes, as palavras impossíveis de serem compreendidas e os sons de fricção e gemidos aumentando.

Em certo momento quando tudo chegou ao limite e os clitóris se encontraram tantas vezes, estavam na borda quando a polinésia deu um puxão no corpo de Audrey fazendo as intimidades quase se fundirem, pode escutar seu nome saindo da boca da namorada.

— Ema!

Griffin sorriu satisfeita, não durando muito, tendo seu orgasmo logo após fazer sua namorada ter um orgasmo também.

Enfim, as duas estava sentindo aliviadas e satisfeitas. Enganasse pensando que pararam por ali.

*****

Ema virou-se na cama. Um celular tocava insistentemente. Olhou para os lados, achando o aparelho em cima do criado mudo de Audrey.

"Espera? Eu dormi aqui mesmo?! Não foi um sonho?"

— CARALHO! — gritou quando olhou para seu corpo nu por baixo do lençol e cheio de marcas. Se tivesse prestando atenção, teria escutado a risada de Audrey.

Respirou algumas vezes antes de pegar o celular e desativar o despertador que tocava, peculiarmente o nome era "Ema acorda e lê o papel". Viu um pequeno envelope perto de onde o celular estava e o pegou, abriu e leu o conteúdo:

"Eu te convido para que venha se banhar.

Convite individual.

Peço que por gentileza venha com roupa íntima debaixo, para que dessa vez eu tenha o prazer de tirá-la de seu belo corpo.

PS: Obrigada, a noite foi incrível.

— Atenciosamente, Audrey Hamilton."

— Um convite formal, Audrey?! — Ema olhou para porta do banheiro que estava parcialmente aberta, sussurrando: — Se essa não é a mulher dos meus sonhos não sei quem é!


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