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36.36% Evolution Beggining / Chapter 4: Você odeia isso?

Kapitel 4: Você odeia isso?

-Você odeia isso?

-Isso o que...?

-Ser fraco.

-Odeio...

-Você deseja ser forte?

-Desejo...

-Deseja poder?

- Sim, eu desejo...

-Deseja ser capaz de destruir quem entrar no seu caminho?

- Sim, eu Desejo!

-Parabéns. Você acaba de desenvolver uma nova mutação devido ao seu desejo. Que tipo de poder você deseja?

-Eu...Eu desejo tudo...

-Tudo bem. Permitiremos que você possa ter tudo. Agora, acorde, Koenji-Kun.

Me sento na cama rápido, assustado.

Olho ao redor, percebendo que estou na enfermaria.

Sinto o suor escorrer pela minha testa, e seco com a manga da camisa.

Olho rapidamente o relógio na parede, vendo que já são seis horas.

Normalmente, eu voltaria a dormir, mas não estou com vontade. Acabei de acordar de um sonho muito estranho.

Me levanto, mas quando piso no chão, me sinto estranho.

É impressão minha ou meu corpo está mais leve? 

Bem, não vai fazer muita diferença.

Empurro a cortina para o lado e vejo minha farda do lado da cama com um bilhete em cima.

"Koenji-Kun, você terá que ir para a aula hoje. Não consegui convencer seus professores a te liberarem. Então, aqui está a sua farda*. Tome um banho no banheiro da sala, tem uma toalha no armário do lado da minha mesa. Vá tomar café da manhã no refeitório. -Yanagami-Sensei."

Amasso o papel e jogo na cesta de lixo do lado da cama.

Calço meus chinelos e caminho lentamente em direção ao banheiro, antes pegando a toalha no armário.

Entro e fecho a porta. Tiro meu pijama e dobro ele, colocando no cesto de roupa sujas debaixo da pia.

Aliás, por que é que tem um cesta de roupas sujas no banheiro da enfermaria?

Não creio que muitas pessoas tenham uma pernoite aqui como eu.

Bem, que seja.

Me levanto para me virar na direção do box, mas paraliso ao olhar para meu reflexo no espelho.

Pisco algumas vezes e coço os olhos. Que tipo de ilusão é essa?

Em frente ao espelho não está meu eu habitual, mas sim um garoto alto e bonito, com olhos amarelados e com cabelos negros e bagunçados com um corpo muito bem construído.

Tudo bem. Você ainda está dormindo.

-Aí!

Me belisco, mas nada acontece.

O que? Espere, esse sou Eu?!

-Mas que...?

Começo a cutucar meu corpo. Meu rosto e abdômen estão incrivelmente rígidos, como se para não perder a forma e definição.

Tudo bem, vou primeiro tomar meu banho, e depois me preocupo com isso.

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Muito bem. Vamos ver.

Primeiro, um sonho esquisito.

Segundo, minha aparência e tamanho mudam.

"E agora? O que vem?", me pergunto em pensamentos enquanto caminho em direção ao refeitório.

Ao entrar, percebo que tem um boa quantidade de alunos.

É primeira vez que eu venho, mas não esperava que tivessem tantos alunos aqui essa hora.

São o que? Sete horas, talvez?

Ando até o balcão e peço uma xícara com chocolate quente acompanhado com uma fatia de bolo de chocolate.

É um café meio infantil? Sim, mas eu gosto.

Coloco a xícara e o pires em uma bandeja, e pago a garota, que está me encarando de uma forma estranha.

Dou de ombros, pegando a bandeja e caminhando em direção a uma mesa vazia.

Encontro uma, no canto esquerdo do refeitório, e me sento em uma das cadeiras ao redor dela.

Uso um pequeno garfo de sobremesas e corto a ponta do bolo, a pegando com os "dentes" do garfo e levando a boca, saboreando o gosto doce.

-Com licença, poderíamos nos sentar aqui com você?

Depois de um tempo, ouço alguém perguntar isso. Levanto minha cabeça e vejo quatro belas garotas paradas em pé do meu lado.

-Claro, senhoritas. -Falo me levantando e, por cortesia, puxando as cadeiras para que elas se sentem.

-Obrigado. -Falam em coro e sorrio.

-De nada, senhoritas. -Falo e volto a comer.

-Bem...qual o seu nome?

A garota na cadeira a minha direita mais próxima pergunta.

-É rude perguntar o nome das pessoas sem se apresentar antes. -Comento e bebo um pouco do chocolate.

Olho rapidamente para a garota que perguntou meu nome e vejo sua bochecha ficarem levemente vermelhas, e as amigas dela soltam risadinhas.

Fecho os olhos, achando o riso delas desagradável.

-Não riam dela. É mais rude ainda. -Falo abrindo os olhos e as encarando friamente.

-D-Desculpa... -Pedem envergonhadas.

-Tudo bem. -Falo sorrindo. Não me importo com o que as pessoas façam, desde que peçam desculpas quando estão erradas.

-Bem, eu me chamo Yumehara Chika.

A garota que perguntou meu nome se apresenta.

Ela é baixa, cabelos vermelhos assim como seus olhos. Seu rosto é fino e bonito. Corpo desenvolvido. Lembra aquela garota Neko de Monogatari.

-Me chamo Sakura Hanami.

A garota ao lado de Yumehara-San se apresenta.

Baixa, cabelos e olhos rosas. Rosto fino e delicado. Corpo mais ou menos desenvolvido. Seu nome é engraçado, especialmente quando se analisa a sua aparência*.

-Me chamo Yuu Yushino.

A garota na minha frente, na outra ponta da mesa, se apresenta.

Alta, cabelos e olhos brancos. Rosto fino com uma expressão que parece natural de uma pessoa mais velha. Corpo bem desenvolvido. Ela parece com aquelas Onee-Chan's de animes e mangás maduras que ajudam seus otoutos** e suas imoutos***.

-Me chamo Yukinoshita Suzune.

A garota sentada a minha esquerda se apresenta.

Baixa, cabelos e olhos verdes. Rosto fino e infantil. Corpo não desenvolvido. Uma loli. Ela lembra a "Zero eterno", de Ansatsu Kyoshitsu.

-Me chamo Koenji Tsukira.

Me apresento e vejo os olhares surpresos delas.

-Koenji Tsukira-Kun? O "semi-pri..."...! -Sakura iria falar algo, provavelmente, rude, mas parece que ficou paralisada por algum motivo.

Bem, não quero estar aqui quando ela recobrar os sentidos.

-Com licença. -Peço após terminar de beber o chocolate e me Levanto, caminhando até o balcão da lanchonete e colocando a bandeja com a xícara, o pires e o garfo lá.

Ponho as mãos nos bolsos e caminho lentamente na direção da enfermaria, para pegar minha bolsa com meu material e ir para a sala de aula.

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Bocejo, enquanto tiro o livro da minha cara coçando um dos olhos, para tentar fazer ele "acordar".

Já está na hora do almoço, e embora não queira ir para o refeitório com o risco de me encontrar com eles, a frustração é mais fácil de suportar que a fome.

Me Levanto, andando sonolento para fora da sala e caminhando em direção ao refeitório.

Estou começando a me incomodar com toda essa atenção que estão dando a mim. Eu sei que minha aparência mudou radicalmente, mas precisam encarar tanto?

Entro no refeitório e vejo uma incrível quantidade de alunos.

Isso é muito desagradável. Será que é tão difícil eles comerem quietos ou conversando de forma calma e civilizada? É realmente preciso ficarem gritando e comendo com a boca aberta? Que nojento.

Ando até a área "monta pratos", e coloco três colheres grandes de arroz, duas porções de salada e pedaços de frango em cubos.

Entro na fila para pagar os pratos, e em dois minutos peso e pago o meu, pegando talheres em um tipo de porta-talheres no balcão.

Nunca gostei de comer com hashis. É estranha a ideia de comer com algo que passa a sensação de se estar segurando com a ponta dos dedos. E também, dependendo da comida, é difícil de pega-la.

-Ei! Koenji-Kun! Aqui!

Me viro e vejo Yumehara me chamando, enquanto acena para mim. Caminho até ela.

-Almoce com a gente. -Ela pede/ordena e eu me sento na cadeira do seu lado. Yuu-San, Sakura-San, Yukinoshita-San estão aqui também.

-K-Koenji-Kun.

Levanto meu olhar e encaro Sakura, que me chamou.

-Sim, Sakura-San?

-D-Desculpe por hoje de manhã. Quase lhe chamei de algo grosseiro. -Fala e desvia o olhar, corada de vergonha.

Sorrio. É fofo ver uma garota como Sakura, que parece ter personalidade forte, envergonhada.

-Tudo bem, Sakura-San. - Falo sorrindo. Vejo-a corar mais e sorrir abobalhada.

Não entendi o porquê disso, mas tudo bem.

-Ora, Ora, quem encontramos aqui: o semi-primata Koenji. Me diga, que aparência é essa?

Não preciso me virar. Já sei quem é.

-O que deseja, Asura-San? -Pergunto sem me virar para encara-lo, pegando um pedaço de frango com o garfo e o levando a boca.

Está bom, mas já comi melhores. Eles deveriam suavizar o tempero.

-Quando eu soube que um lixo como você estava circulando pela escola com uma aparência diferente eu não acreditei. Sabe, não é porque tem algumas putas atrás de você que pode achar que pode ir e vir como quiser. Você continua sendo escória. -Fala em um tom de voz carregado de deboche e malícia.

Olho para as garotas sentadas comigo e percebo que todas estão incomodadas com a presença dele.

Eu poderia ter perdoado ele por ter sido um babaca idiota comigo desde que eu cheguei aqui, mas agora ser grosseiro e desrespeitoso com damas na minha presença é algo imperdoável.

Limpo a faca que estava usando como auxílio para o garfo em um guardanapo, posto ao lado do prato, discretamente e me viro devagar para encarar o Asura.

-Desagradável. -Falo e o sorriso dele some rapidamente.

Sério que é tão fácil assim provoca-lo?

-O que você disse, seu merdinha classe E?! - Ele pergunta já alterado e tenta por a mão no meu pescoço, e eu me preparo para cortar sua mão. Mas, estranhamente, ele simplesmente ficou parado, completamente imóvel.

Sério, algo muito estranho está acontecendo aqui.

Volto a almoçar calmamente, assim como as garotas.

Termino e me levanto, andando até o balcão ao lado dos cestos de lixo e deixando lá a bandeja com o prato e os talheres que usei. As garotas seguem meu exemplo e levam suas bandejas, deixando-as no balcão.

-Volto a dizer: desagradável. Embora, enquanto calado e imóvel, seja mais tolerável. -Falo após parar rapidamente do lado do ainda paralisado Asura e o empurro para o lado, derrubando-o.

Isso foi estranho, mas se acontecer sempre com o Asura, posso me acostumar. Nurufufu.

"Eu não presto, né?", me pergunto em pensamentos.


Kapitel 5: Infinidade

-Muito bem, pessoal. Façam a página quarenta e sete do livro de vocês da questão um a questão quinze. Eu irei pontuar quem trouxer e estiver correto. -A professora responsável, Sakaki Mei, fala pouco antes de sair da sala.

Bocejo, começando a arrumar minhas coisas lentamente.

-Ei, Koenji, você não vem?

Viro minha cabeça em direção a porta, vendo um garoto me chamar.

Ah, É mesmo. O horário já acabou.

-Claro, claro. - Falo e jogo de qualquer jeito meu material dentro da bolsa, saindo apressado da sala.

"Que merda, hein?", é o que eu penso sobre ter ficado em transe enquanto todos saiam.

-Yo.

Sinto alguém pôr um braço sobre meu ombro e viro a cabeça para o lado para ver quem é.

-Então, Koenji. Não está animado pelo feriadão chegando? -Hikitane Oru-Kun, um dos garotos mais idiotas da minha sala, me pergunta.

- Mais ou menos. Eu não vou sair daqui, de qualquer forma. -Falo sorrindo nervoso.

Muito próximo, muito próximo.

-Ah, por favor. Que tal sair comigo e com algumas pessoas da nossa sala? Também vão pessoas de outras salas, como a Amai-Chan.

Calma, a Chihiro-San vai sair com eles?!

Bem, acho que assim...

-Tudo bem. Eu vou. -Falo após pensar alguns segundos.

Meu lado "negação", "preocupação", "ero" e "paixão" estão tendo um tipo de "Reunião Extraordinária" enquanto discutem sobre eu sair ou não com esse cara e os amigos dele.

Bem, eles estão discutindo realmente sobre a Chihiro-San, mas ninguém precisa saber sobre isso.

Hikitane-Kun dá um sorriso estranho mas relativamente amigável, e retribuo com outro sorriso.

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-O q-que?!

Não consigo acreditar no que eu ouvi.

-Você entendeu muito bem, Koenji-Kun. Ou o Que? Você realmente acha que eu iria ajudar um "primata" imundo como você de graça? -Chihiro fala com deboche enquanto me dá um olhar de nojo.

Não acredito nisso...

-Você já deveria ter percebido. Ou acha mesmo que alguém vai se interessar por Você? Por favor, olhe para si. Não é o herdeiro da sua família. Não é forte, nem bonito. O que você tem de atrativo? -Fala com a voz cheia de desprezo.

E-Essa puta desgraçada...

-Você ouviu, né, seu merdinha?

Asura me pergunta com um sorriso debochado.

Que vontade de cortar fora os lábios desse filho da puta e jogar no mar...

Ouço risos. Risos maldosos. Travo o maxilar, apertando-o com força.

-Ah, Koenji-Kun, não fique tão mal.

Hikitane fala com uma voz em tom malicioso.

Esse maldito! Por que fui aceitar o convite desse porra?!

-Agora, que você já tem noção de que vai morrer sozinho, que tal gravarmos na sua pele isso?

Arregalo os olhos, mas não levanto a cabeça.

Não, ele não vai fazer isso...

-Agarrem ele! -Asura ordena e as pessoas ao redor dele obedecem.

Começo a me debater, tentando fazer com que me soltem. Ouço um riso maldoso, que vem das pessoas da minha sala.

Começo a sentir algo estranho vendo o rosto de cada um, que estampa malícia.

Eu iria gritar por ajuda, mas sinto um pancada na cabeça, que me fez ficar tonto, e o cenário na minha frente muda.

Não estou mais no Jardim do internato, e sim a beira de um lado que reflete a imagem de uma cerejeira.

-Você odeia isso?

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Acordo assustado, e viro a cabeça de um lado para o outro, vendo que estou no meu quarto.

Solto um suspiro meio aliviado. Afinal, quem quer acordar na enfermaria?

Me levanto, vendo que não conseguiria dormir tão cedo.

Caminho em direção ao banheiro, para relaxar na banheira.

-Olá.

Paraliso, após escutar um cumprimento.

-Aqui.

Me viro lentamente, olhando para o espelho que está a minha esquerda um pouco atrás.

Ando de costa lentamente, até ficar em frente ao espelho.

-Olá.

A uma garota refletida no espelho do meu lado.

Cabelo, olhos e pele brancas. A roupa que esta usando também. Ela parece com uma criança.

-Olá?

Isso foi uma saudação ou uma pergunta?

-Olá. Me chamo Chibi. Sou sua assistente mental. É um prazer conhecê-lo, Koenji-Kun.

Ela se apresenta e segura nos lados do seu vestido, se curvando levemente, igual a uma dama inglesa.

Assistente mental? Que papo é esse?

-Eu sei que você está com dúvidas, então se acalme e permita-me explicar as coisas para você.

Ela fala e eu apenas balanço a cabeça assentindo.

Ela caminha lentamente para frente e sai do espelho, como um daqueles fantasmas dos filmes de terror tradicional*.

-Para começar, deixe-me explicar as suas mudanças físicas. -Fala e eu apenas balanço a cabeça de novo, para que ela continue. -Sua mudança física veio devido a alteração do seu DNA, que se mostrou insuficiente para suprir seus desejos. Sim, eu sei, parece absurda a ideia de sua aparência mudar tão rapidamente, mas isso se deve a forte corrente de poder que circula pelo seu sangue.

Forte corrente de poder no meu sangue? O que essa garota quer dizer?

Eu sou incrivelmente fraco, como posso ter um forte corrente de poder?!

-Bem, você nunca pôde utilizar seus poderes como um ser geneticamente modificado pois eles eram tão grades que ficavam desordenados em seu corpo, visto que não foram refinados da maneira correta. Em outras palavras, você é muito mais forte do que um "evoluído" comum, mas o poder foi tanto que seu corpo não soube como suporta-lo, acabando por torna-lo tão miserável quanto um "primata".

Isso quer dizer que eu sou incrivelmente forte, mas que meu corpo apenas não era capaz de canalizar essa força?

- Sim, você entendeu rápido. -Fala me parabenizando.

Espera, ela está ouvindo meus pensamentos?!

- Sim, eu estou. Como disse, sou sua assistente mental. Posso ouvir seus pensamentos claramente.

Quando ela disse isso eu pensei em algo pervertido, mas em menos de um segundo ela aparece na minha frente e me dá um tapa, atirando-me na parede do quarto.

-Ah, me esqueci de falar. Embora eu seja só uma imagem projetada na sua mente, eu ainda posso tocar em você. Não irá deixar marcas, é claro, mas seu corpo irá reagir de acordo com o que eu faça.

-Mas Bem, voltando ao assunto, deixe-me lhe explicar agora como eu surgiu. -Fala e se senta em uma cadeira perto do espelho. -Eu sou uma representação da sua vontade por poder. Eu sou a responsável pelo seu crescimento e modificação facial. Também sou aquela que permitiu seu corpo suportar o poder.

-Mas como? -Pergunto, intrigado com a história.

-Sua mente forçou seu corpo a refinar o poder e me criar. No momento em que você se viu traído você desejou uma pessoa em que pudesse confiar, então eu surgi. Então, após seu desejo mais interno se realizar, eu perguntei o mais externo: "você quer poder?". Você disse sim, então eu tomei a liberdade de forçar seu corpo a refinar poder e se auto modificar. Depois da modificação, o poder passou a circular livremente.

-E qual é o meu poder? -Pergunto ansioso. Afinal, vivi uma vida de "primata", sem qualquer poder.

- Você pediu para conseguir tudo. Então, você tem tudo. -Fala e levanta a mão acima da cabeça. -"Infinidade", é o nome do seu poder. -Ela fala e o símbolo "infinito" surge sobre a cabeça dela.

-"Infinidade"? O que isso quer dizer? -Pergunto em dúvida sobre o real poder.

-"Infinidade" quer dizer exatamente o significado da palavra. "Infinito", "ilimitado", "sem fim". O poder quer dizer, literalmente, isso. Quer um exemplo?

Balanço a cabeça assentindo.

-Muito bem. Um evoluído normal possui até três habilidades, que podem ou não distingui-los dos demais. Em sua maioria, são coisas simples, com utilidades muito específicas. Por exemplo, o Asura Kabuto-Kun possui duas habilidades, a capacidade de respirar debaixo d'água e uma mandíbula com força igual a de um tubarão. Você, por outro lado, usando a infinidade pode ter essas mesmas habilidades e aprimora-las. Você pode mudar a força da mandíbula e torna-la mais forte, mais fraca, ou muda-la de lugar. -Fala e um holograma 3D de mim e do Asura surgem, com um quadro estatístico ao lado da figuras.

O quadro do Asura tem de um a cem, enquanto o meio tem de um ao infinito.

-Muito bem. Mas não se restringe a questão de força. Você pode produzir coisas em seu corpo também. Sabe aquela garota, a Sakura? Ela possui a habilidade de produzir feromônio para atiçar as pessoas. Você pode fazer o mesmo, sendo que pode produzir com mais intensidade.

-Espere, como você sabe a habilidade dela?

-Ela tentou usa-la em você, mas é muito fraca para atiçar seu organismo. Sabe, a infinidade permite a você produzir neutralizantes para outras habilidades. Claro, isso não quer dizer que você pode neutralizar as poderes de alguém, mas sim os efeitos delas em você. -Conclui, acabando com um pouco da animação.

-Então? O que eu preciso pagar em troca de tamanho poder? -Pergunto. Afinal, nenhum poder tão grande ou tão útil vem de graça. Com certeza tem um preço caro.

-Na verdade, seu pensamento está meio errado. Não a um preço realmente caro para sua habilidade. A única coisa necessária a fazer é melhorar seu corpo. -Fala se levantando e andando até mim.

-Como assim?

-Levante a camisa. -Ordena e eu o faço. -Aqui. Seu corpo não produziu músculos. Isso aqui é apenas a torção feita pela infinidade para lhe deixar capaz de atrair fêmeas para o acasalamento. -Fala e bate levemente no meu abdômen, que aparentemente não é definido.

-Como assim "atrair as fêmeas"?

- Você entendeu muito bem. Sua habilidade definiu poder que modificou sua aparência, para que assim fique o que vocês humanos chamam de "sexy" e possa atrair mais facilmente mulheres para que possa transar. Aparentemente, seu subconsciente está frustrado por ter ciência de sua virgindade. -Ela fala e tenho certeza que senti um pouco e deboche.

-Você está achando graça do meu desespero automático, não está?

-Talvez. Mas agora, devo passar o plano de treinamento para seu corpo e mente. -Fala e anda um pouco para traz, tomando uma feição séria. -Faça 100 flexões. Faça 100 abdominais. Faça 100 agachamentos, e corra 10 quilômetros todos os dias. -Fala com um rosto incrivelmente sério.

É impressão minha ou a forma do rosto dela mudou?

-Não use ar condicionado ou aquecedor no verão ou no inverno. Isso vai fortalecer a sua mente. Treine até ficar careca. -Fala e a imagem de um careca usando uma roupa amarela engraçada aparece sobre sua cabeça.

-Esse é o treino? -Pergunto um pouco com Medo da resposta. Não quero ficar careca.

-Sim. E você não tem opção. Primeiro, porque como sua assistente te forçarei até não aguentar mais. E depois, se você não treinar, a quantidade absurda de energia e força mau desenvolvidas irão fazer seus músculos começarem não a atrofiar, e sim a rasgarem de dentro pra fora e a quebrar seus ossos só pelo peso. -Fala calmamente enquanto a ilustração em desenhos de um corpo com seu interior em autodestruição começa a rodar sobre sua cabeça.

"Ai", é o que penso. Obviamente, estou cagando de medo disso acontecer.

-Não se preocupe. Se treinar direitinho, isso não irá acontecer. -Fala sorrindo doce e sem mostrar os dentes de olhos fechados. -Agora... -Fala e mostra os dentes pontudos em um sorriso assustador. -Vá treinar, Limey. -Fala me encarando sombriamente.

Estou com um mau pressentimento...

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Caio de cara no chão, cansado e babando, com uma cara de quem ainda tá vivo mas prestes a morrer.

- Não seja mole. Ainda faltam nove quilômetros. -A Chibi fala ajeitando o chapéu de treinador idoso de time de futebol brasileiro. -Agora, se levante e volte a andar, ou vai sofrer muito. -Fala sorrindo maldosa.

"Puta que pariu, como eu fui concordar com essa loli?!", me pergunta enquanto me levanto e volto a andar, ridiculamente desengonçado.


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