No Congresso da ONU, a tensão no ar era quase palpável. O Secretário-Geral John Steven, com o semblante preocupado, dirigiu-se aos representantes de dezenas de nações.
— Senhores e senhoras, o mundo está à beira do colapso. Os monstros estão devastando nossas cidades, e o que a Liga da Justiça está fazendo? Precisamos deles agora mais do que nunca!
A sala foi tomada por murmúrios e debates acalorados. Representantes exigiam ações imediatas, apontavam dedos e discutiam sobre a dependência excessiva de super-heróis para resolver crises globais.
Nesse clima de frustração e desespero, alguém sugeriu que ligassem diretamente para o Batman. O Secretário-Geral, com uma postura tensa, aprovou a ideia. Após algumas tentativas, conseguiram contato.
— Batman? — perguntou John Steven com urgência na voz. — O que vocês estão fazendo? O mundo precisa de respostas!
Do outro lado da linha, a voz fria e cortante de Batman respondeu sem hesitação:
— Estou conversando com os monstros. Que tal vir aqui e conversar com eles também?
Antes que alguém pudesse reagir, ele desligou a ligação.
A sala caiu em um silêncio constrangedor. Todos os olhares estavam voltados para John Steven, cujo rosto ficou vermelho de vergonha. Ele pigarreou, tentando recuperar a compostura, mas o impacto das palavras de Batman era inegável.
A verdade era clara: enquanto os líderes debatiam em salas protegidas, a Liga da Justiça e outros indivíduos estavam no front, arriscando tudo para salvar o mundo. Essa realidade, embora desconfortável, ecoava em cada canto da sala.
Finalmente, um representante se levantou.
— Precisamos parar de questionar quem está lutando e começar a pensar em como apoiá-los. Se nem a Liga pode lidar com isso sozinha, como poderemos sobreviver?
O silêncio deu lugar a reflexões mais sóbrias, enquanto o Secretário-Geral ponderava sobre as palavras que acabara de ouvir.
ah, que preguiça....